Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Duelos


O Espírito Emmanuel, em uma de suas muitas expressões magníficas, nos fala uma frase que merece reflexão.

Na verdade, é um aforismo já conhecido que diz assim, que "nós a cada dia recebemos um presente, que é o próprio dia, como um livro de páginas em branco a serem escritas por nós mesmos".

E é muito curioso porque nós já sabemos disso, todos nós sabemos.

Cada dia que você acorda é um presente.

Mas, nós sabemos que é o presente que está em branco e isso absolutamente, não é novidade.

A novidade é como vamos preencher páginas em branco desse presente que Deus nos dá a cada alvorecer.

Com o que nós iremos preencher estas páginas do dia?

Qual será o conteúdo?

Nós temos como observar que podemos ter duelo até mesmo a contexto do Evangelho, veja que coisa curiosa!

Quem poderia imaginar que ao se estudar o Evangelho, nós temos a possibilidade de entrar em debate, em luta ou mesmo em duelo ideológico, sim, porque os duelos não acontecem apenas com armas, com revolveres, com adagas, com espadas.

Os duelos acontecem também com a mente, com o pensamento; acontece com as palavras, com a caneta, com a língua.

E esse duelo existe desde que a humanidade existe.

Então, se até mesmo com a palavra do Evangelho poderemos duelar, precisamos pensar muito bem com o que é que iremos preencher as páginas deste presente que Deus nos dá a cada dia.

Se temos alguma situação a ser resolvida, que procuremos resolver, como recomenda o próprio Emmanuel, com o equilíbrio íntimo que nos compete resolver.

Não esperemos que os outros adquiram equilíbrio: façamos nós a nossa parte; escrevamos as nossas páginas da melhor maneira possível, porque uma vez grafada cada página, a tinta da Vida é indelével, não se apaga, ficará escrito.

Veja bem, o futuro não está escrito ainda, mas um dia ele será presente.

O passado está escrito e o presente estamos escrevendo.

É, meu irmão e minha irmã, a cada despertar proponha-se a pegar a sua pena, a sua caneta, para escrever o livro da sua vida, com as melhores palavras que você possa escrever.

Liberte, perdoe, conviva em paz.

Não se permita escrever uma obra dantesca para que você não tenha que passar depois pelo horror de ler aquilo que você mesmo escreveu, porque estava munido de ódio, de mágoa e de ressentimento.

Que seja a sua pena, a sua caneta, a expressão do seu amor!

Que assim seja


Psicofonia recebida no NEPT em 12 de junho de 2013
Militão Pacheco

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