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Mensagem
"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."
Militão Pacheco
sábado, 15 de junho de 2013
Matreiro
O ser humano é capaz de produzir muitas emoções em seu íntimo.
Tem o potencial de gerar amor em toda a sua essência, embora ainda erga dentro dele em forma germinativa, como esporo, preparando para eclodir assim que tiver oportunidade.
Dentro de seus potenciais, entretanto, o ser humano tem um sentimento que ainda floresce com certa facilidade, em decorrência das consequências que são oriundas dos relacionamentos entre as pessoas.
É um sentimento que desabrocha muitas vezes quando uma pessoa sofre com outra pessoa uma decepção.
E ele se chama mágoa.
Podemos chamá-lo, também, de ressentimento, mas, na verdade, o nome em si não é tão importante quanto o próprio sentimento.
Ele é mais insidioso, lento, progressivo e ataca a uma das áreas mais importantes da mente espiritual, a memória!
Faz com que a pessoa que com ela convive, tenha recordações de um fato, de uma situação, de uma fase, de um olhar, de um gesto, ou qualquer coisa que seja para vir à tona da memória, com muita facilidade e para desequilibrar, para desajustar, para desestruturar.
O magoado vive em estado de alerta e não consegue descansar, pois não tem paz de espírito.
A lembrança do fato é um fantasma que ronda sua vida de modo perene, mas, felizmente, não perpetua, pois haverá o momento para o autêntico perdão.
Disso o ressentido não terá como escapar.
Ele terá de perdoar, cedo ou tarde, pois ninguém consegue se manter, se não tiver no íntimo a paz de espírito.
Ninguém.
O perdão, aliás, é o único e autêntico recurso para que o ferido em seu orgulho possa se libertar das amarras da mágoa.
A mágoa é matreira e destrutiva, mas, não é infalível, de modo algum!
E para combatê-la é só se esforçar para perdoar...sempre.
Psicografia recebida no NEPT em 14 de junho de 2013
Júlio César
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