O grande problema das religiões no Mundo não é a própria religião, mas seus religiosos, já que muitos infiltram dentro dos meandros das chamadas leis da religião ideais particularistas, egóicos e sectários.
Diante de uma análise simplória de qualquer religião, observamos expressivo dado estatístico que aponta para grande número de guerras que aconteceram (e acontecem!) direta ou indiretamente ligadas ao terreno das religiões, o que as acaba transformando em verdugos cruéis da própria humanidade.
O fanatismo que carreiam seus propositores leva ao genoício, muitas vezes.
E, em função disso, muitos agnósticos e adversários de religiões apontam-nas como sendo um dos grandes males do mundo...
De fato, até mesmo o ódio entre famílias, comunidade,cidades inteiras e até mesmo nações, roubava e rouba a tão necessária Paz entre as criaturas.
Inclusive a hereditariedade seria um enorme empecilho para futuros entendimento entre grupos adversários pela religiosidade!
É um comportamento humano, no mínimo, lamentável!
Nenhuma divisão partidária, de qualquer expressão que seja, justifica alimentar ódios recíprocos e isto acontece por conta da, ainda existente, belicosidade da criatura humana.
Intolerância é desnecessária e desprezível em qualquer setor da Vida e não constitui uma Doutrina, mas sim uma tormenta!
Todas as religiões têm bases semelhantes, fundamentadas no Amor e na Eternidade do Espírito, de alguma maneira, assim como a renovação da criatura humana para um patamar moral mais elevado, algo que demonstra, portanto que não é a religião o problema, mas sim seus adeptos, ainda atrelados, presos e vítimas de si mesmos em seu egoísmo marcante e destrutivo que gera ódios e perdas inúmeras.
São os chamados enfermos morais que fazem das religiões trampolins para que alcancem seus fins tão enfermos quanto, geralmente de cunho materialista ou por paixões inferiores.
São vistos na história da humanidade até mesmo como construtores do progresso, da cultura, e outros fatores de certa forma benéficos para todos, mas a base desta construção é banhada em sangue de seus semelhantes e desvios morais inúmeros que geram problemas de enfermidades obsessivas para várias gerações.
Como a Lei da Destruição é ainda vingente na Terra, tudo o que se faz, de bom ou não, gera repertório criativo no final das contas.
Porém, há de se ressaltar que não é realmente necessário a dor para que a evolução moral da criatura humana aconteça!
A Fé religiosa precisa ser trampolim para o futuro, mas fundamentada na expressão do Amor a Deus, ao próximo e a si mesmo, afastando do coração de cada religioso, de cada fiel, quaisquer senões negativos!
Não deveríamos transformar a religião em algema que restringe, mas em caminho que liberta!
Mensagem recebida no NEPT em 12 de maio de 2014
Militão Pacheco
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