Ninguém encarnado escapa, ninguém.
É um fato, uma destinação para todos, mas ao mesmo tempo, todos querem evitar a todo custo!
Muitos chegam, mesmo, a lutar veementemente contra ela, buscando elixires, cirurgias, poções mágicas, pronunciamentos místicos e outras tantas coisas que beiram o ridículo e o absurdo.
A ingenuidade do Ser humano para com ela faz do dele uma criança diante de seu chamado oposto: a Vida!
Mas, há aquelas culturas que a vêem com certo dilentantismo, pois enxergam a graça e a poesia diante do inevitável: a Morte!
Estas culturas falam da "bela Morte", da "honra de morrer", mas não sem uma pitada de orgulho em prol de uma causa ou de uma crença.
Aliás, as crenças, as religiões, são elas que dão à criatura humana as melhores perspectivas diante dela, a Morte.
Ela já foi, e ainda é, personificada, isto é, transformada em uma figura sombria com capuz escuro, sem face, carregando a foice que irá ceifar as muitas vidas da Terra.
Ela é vista por muitos como um castigo pelos erros cometidos, como se através dela fosse imposta uma penalidade que determinasse o fim das possibilidades de erro do indivíduo, num amargo engano que desconhece a realidade da existência humanano Universo e qual seu real papel diante dEle!
Ela não passa de uma transformação, podendo ser uma libertação, mas também um aprisionamento, sempre em decorrência do currículo da Vida de cada um!
Ninguém escapa dEla!
Assim como ninguém escapa dos próprios erros!
Eles encontram cada um de nós na caminhada, em algum momento.
E a Morte é apenas um dos inúmeros recursos da Vida para fazer com que cada um de nós se aperfeiçoe!
Esta é a Beleza da Criação que ainda não conseguimos entender!
Mensagem recebida no NEPT em 19 de maio de 2014
Herculanum
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