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Mensagem
"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."
Militão Pacheco
terça-feira, 16 de dezembro de 2014
Deus em nós
A expressão "Deus" vem do indo-europeu deiwos (resplandecente, luminoso), que designava originariamente os celestes (Sol, Lua, estrelas, etc.) por oposição aos humanos, terrestre por natureza.
A origem da ideia de Deus está presa à revelação cristã e ao desenvolvimento puramente natural da evolução do ser humano.
A ideia de Deus é anterior à revelação cristã ou muçulmana e mesmo às lucubrações filosóficas dos antigos.
Allan Kardec explica-nos que a ideia de Deus não é efeito da educação ou produto de ideia adquirida, mas um sentimento natural do ser humano, pelo fato de se considerar filho de Deus.
Afirmam os estudiosos que Deus é criador e ordenador do Universo.
Ele não é só o demiurgo (Demiurgo [grego, δημιουργός, demiourgos], significa "o que trabalha para o público, artífice, operário manual", demios significando "do povo" [como em demos, povo] e -ourgos, "trabalhador" [como em ergon, trabalho.]), mas uma causa necessitante, ou seja, é também o autor da estrutura substancial do próprio mundo.
O Universo é continuidade, prolongamento de Deus.
Para o Espiritismo, Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas.
De acordo com o pensamento coletivo, Deus garante a ordem moral do mundo.
Essa ordem apóia-se no conceito de Providência, que os antigos entendiam como “destino”.
Disto resulta que, ao criar a ordem, Deus ajuda a salvar a liberdade do homem.
Para o Espiritismo, há as leis naturais (ou divinas), gravadas na consciência de cada um de nós.
Divindade significa a relação de Deus com ele mesmo.
Para identificá-la ou distingui-la, valemo-nos dos conceitos de monoteísmo e politeísmo.
No politeísmo há uma hierarquia de deuses, de modo que não há uma identidade entre Deus e Divindade.
No monoteísmo, a divindade é possuída só por Deus.
Nesse caso, Deus e divindade coincidem.
É a maneira como se dá o acesso do homem a Deus.
Há dois modos clássicos:
1) os que atribuem à própria iniciativa o homem;
2) os que primam pela iniciativa do próprio Deus (revelação).
Essa duas iniciativas podem ser combinadas, ou seja, reconhecer o esforço natural do homem de conhecer Deus.
Essa terceira via fundamenta a própria revelação espírita, pois afirma que a revelação é de inspiração divina, mas também fruto do trabalho de pesquisa do ser humano.
Pergunta 10 de O Livro dos Espíritos: Pode o homem compreender a natureza íntima de Deus?
"Não, falta-lhe para tal um sentido. Mas quando o homem não estiver mais obscurecido pela matéria, e pela sua perfeição tiver se aproximado dela, então vera e compreenderá."
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