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Mensagem
"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."
Militão Pacheco
sexta-feira, 12 de dezembro de 2014
Suicídio
Define-se suicídio como a ação pela qual alguém põe intencionalmente termo à própria vida.
Parece ser um ato exclusivamente humano e está presente em todas as culturas.
Há, na história da humanidade, diversos relatos de suicídio: as Escrituras Sagradas registram o suicídio de Abimileque, de Saúl, de Aquitofel e de Zambri; nos povos orientais, o suicídio é um fato vulgar e normal; no Egito, tornou-se célebre o suicídio de Cleópatra.
As causas, numerosas e complexas, são analisadas sobre três aspectos:
a) fatores biológicos (?), sugerindo que algumas pessoas nascem com certas desordens psiquiátricas que favoreceriam o ato;
b) fatores psicológicos, consubstanciados em estados psicóticos, depressões graves, melancolias, delírios etc.;
c) fatores sociais, em que pessoas tiram sua vida para evitar conflitos e tensões inter-humanas, para eles insuportáveis.
Na Ásia e Oriente a taxa de suicídio é maior do que a dos Estados Unidos, a dos Estados Unidos maior do que a da América do Sul.
Do ponto de vista da Doutrina Espírita, o suicídio é considerado um crime, e pode ser entendido não somente no ato voluntário que produz a morte instantânea, mas em tudo quanto se faça conscientemente para apressar a extinção das forças vitais.
Importa numa transgressão da Lei Divina.
É e sempre foi uma falta de resignação e de submissão à vontade do Criador.
Há que se considerar a influência que receberam dos outros, os seus estados mentais etc.
Será que nós, com o nosso modo impensado de agir, não os induzimos involuntariamente?
Será que a sociedade, pelo seu descaso, não deixou de auxiliá-los, quando podia fazê-lo?
Um dos grandes embaraços de quem comete o suicídio, pensando que teria dado cabo da vida, é a surpresa de que continua vivo.
O Espírito André Luiz está enquadrado no suicídio inconsciente.
Mesmo não tendo cometido voluntariamente o suicídio, dissipou desordenadamente as suas energias físicas e mentais.
No campo mental, a cólera, a falta de autodomínio e inadvertência no trato com os semelhantes; no campo físico, o aparelho gástrico foi destruído à custa de excessos de alimentação e bebidas alcoólicas.
No livro Memórias de um Suicida, fala-se do vale dos suicidas, ou seja, o lugar para onde vão as almas daqueles que cometeram o suicídio.
Por que vale?
É um lugar que tem um desnível com relação ao plano?
Dá-se a impressão que todos os que cometem o suicídio vão para esse lugar de sofrimento atroz, em que figuras dantescas aparecem a todo o momento, e o indivíduo que cometeu o suicídio fica sentindo os germes comerem o seus restos mortais.
Mas, cada caso é um caso e assim não se pode generalizar e tranformar todos os que cometem tal ato tresloucado como destinados a um caminho comum.
Em "O Livro dos Espíritos", nas perguntas 943 a 957, Allan Kardec discute o tema apontando as causas e as consequências deste ato sinistro.
Diz-nos que o desgosto pela vida é efeito da ociosidade, da falta de fé e geralmente da saciedade.
O caminho para libertar-se das prisões ideológicas é a busca da religiosidade humana através do conhecer-se a cada dia mais e confiar na superioridade da Divindade que nos deu a consciência e o libre-arbítrio, através das recomendações do Cristo-Jesus.
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