Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

O grão de mostarda


“O Reino de Deus é semelhante a um grão de mostarda, que um homem tomou e semeou em seu campo. Na verdade, ele é a menor de todas as sementes, mas, depois de crescido, é maior que todos os legumes e torna-se uma árvore, de sorte que as aves do céu vêm habitar seus ramos”. (Mateus, 8, 31-32; Marcos, 4, 30-32; Lucas, 13, 18-19.)

Conhecemos a mostarda como sendo um condimento, próprio para molhos, geralmente utilizado em refeições.

Na região da Palestina, a Sinapsis nigra atinge enormes proporções, chegando ter, mesmo no estado selvagem, mais de três metros de altura.

Entre os rabinos, um “grão de mostarda” era uma expressão para qualquer coisa pequena.

Daí, a surpresa e o “maravilhamento” pelo fato de uma minúscula semente se tornar a maior das árvores.

esus quis mostrar que este pequeno grão pode crescer e tornar-se a maior das árvores, abrigando os pássaros sob a sombra de seus ramos.

Enquanto os rabinos se maravilhavam pelo fato de algo pequeno se tornar grande, Jesus a exemplificava com o crescimento da verdade: no começo, eram os 12 apóstolos; depois, a humanidade toda.

O princípio inteligente (semente minúscula) foi lançado no mundo, primeiramente, no reino mineral.

Depois, estagiou no reino vegetal e no reino animal.

Como Espírito, vivenciou o reino hominal, com a possibilidade de ir para o reino angelical.

Em cada um desses reinos, foram-lhe agregadas as virtudes necessárias para o prosseguimento de sua evolução moral e espiritual.

A semente, uma vez lançada ao solo, tende a crescer.

Cada semente, porém, cresce de acordo com a sua potência, com a sua característica própria: umas se desenvolvem rapidamente; outras, lentamente.

O mesmo se pode falar do solo do espírito.

Há necessidade de o ser humano aguardar o tempo de maturação para as verdades espirituais.

Apressando, acaba absorvendo as fantasias e, assim, distanciando-se do verdadeiro caminho de sua evolução espiritual.

Os Dez Mandamentos, recebidos mediunicamente por Moisés, no Monte Sinai, pode ser considerado o ponto de partida do crescimento do grão de mostarda (ensinamento evangélico).

A semente era pequenina, sujeita aos contratempos e as intemperanças da época, ainda animalizada.

Jesus, ao resumir os Dez Mandamentos no “amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”, deu a sua contribuição para o crescimento da semente.

Em termos práticos, Jesus reuniu, primeiramente, os doze apóstolos.

É a minúscula semente.

Depois, vieram os discípulos, que se incumbiram de divulgar a boa nova ao mundo.

O Espiritismo, cognominado de cristianismo redivivo, é o desenvolvimento dos ensinamentos de Cristo.

Como Consolador Prometido, ele veio no tempo certo para recordar o que o Cristo disse e desenvolver aquilo que na época de Cristo ficara oculto, obscuro.

O grão de mostarda, pelo princípio da reencarnação e da pluralidade dos mundos habitados, penetra em outros campos de interesse, propiciando-nos a certeza da imortalidade da alma.

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