Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Mediunidade e Disciplina


Costuma-se designar o termo desenvolvimento mediúnico para referir-se aos exercícios práticos de mediunidade.

No entanto, o desenvolvimento mediúnico propriamente dito é muito mais do que isso, pois desenvolver a mediunidade é aprimorar-se, evangelizar-se, progredir moral e intelectualmente para aumentar as condições psíquicas e espirituais, no sentido de melhorar as condições mediúnicas para o intercâmbio entre os dois planos da Vida.

Os exercícios práticos mediúnicos servem para que o médium tarefeiro tome consciência da sua capacidade mediúnica.

Os instrutores podem, através desses exercícios, melhor encaminhá-lo para os trabalhos práticos do Centro Espírita.

As instruções de Allan Kardec, principalmente em O Livro dos Médiuns, mostram-nos que há dois tipos de mediunidade, a natural e a de tarefa.

Todos os médiuns prestam-se a esses exercícios, porém o correto é ter mais cuidado com aqueles que vieram com a mediunidade tarefa; para tal intento, é necessário quese observe a todos os médiuns no correr das oportunidades, sem pressa, com atenção, com cuidado.

Isso precisa ser efetuado por quem já tenha, evidentemente, alguma experiência e uma visão mediúnica mais expressiva, através do próprio esforço e dos anos de exercício.

Não se dá uma embarcação para que uma criança comande.

Para o exercício da mediunidade, é necessária a concentração.

Concentração é a capacidade de dirigir a atenção para um único objeto.

A atenção pode ser solicitada passivamente por um estímulo externo, mas a concentração é sempre ativa.

Parte do indivíduo, que escolhe voluntariamente o objeto da sua atenção para nele concentrar-se.

Somente quando o médium se concentrar no próprio exercício, isolando os barulhos externos, terá mais condições plenas de se comunicar com os Espíritos.

Mas, devo dizer que, ainda sem a plena condição do exercício, o intercâmbio com a Vida Espiritual é permanente, ainda que não se tenha consciência e ainda que não se seja um médium destes que têm tarefa mediúnica mais profusa.

É extremamente recomendável que a prática mediúnica seja feita no Centro Espírita, lugar mais bem preparado para a comunicação com os desencarnados.

A prática mediúnica fora do Centro Espírita incorre em riscos de que haja equívocos mediúnicos variados, por falta de amparo coletivo e por apresentar confiança excessiva no ambiente doméstico.

O médium deve aguçar o interesse e o entusiasmo, fortalecendo a vontade.

O estudo da Doutrina Espírita, a utilização da prece e a disposição de nunca estar ocioso aumentam sobremaneira esse poder de concentração, possibilitando o direcionamento dos pensamentos às esferas superiores do mundo espiritual.

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