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Mensagem
"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."
Militão Pacheco
sexta-feira, 19 de dezembro de 2014
O que é "cabala"?
O termo “cabala”, do hebraico Qabbalah, é utilizado para definir a interpretação mística e as tradições esotéricas do judaísmo.
No contexto da religião judaica ela se apresenta desde o século XII, como mística (em seu conteúdo) e doutrina oculta (em sua forma).
Por extensão, emprega-se este nome a quaisquer maquinações secretas entre pessoas que têm o mesmo objetivo.
Na linguagem talmúdica, Qabbalah significa simplesmente “tradição”, e designa os textos proféticos e hagiográficos da Bíblia sem nenhuma conotação mística ou esotérica.
Somente a partir do século XII. Inicialmente, foi transmitida oralmente, depois exposta por alguns rabinos em certo numero de tratados, como por exemplo, O Livro da Criação (Yetsirah) e o Livro do Esplendor (Zohar).
Depois, passou a ser usado retroativamente a todos os movimentos judeus, desde a antiguidade até as épocas recentes.
É à Bíblia que os cabalistas vão buscar a fonte das suas congeminações filosófico-teológico-cosmogônicas, fazendo-as remontar a grandes personagens do A. T. para lhes dar maior autoridade.
Exploram, por isso, alguns passos que mais favorecem as suas lucubrações: narrativa genesíaca da criação, visão de Isaías no templo, como divino de Ezequiel, visões apocalípticas de Daniel etc.
A mística, em suas etapas de transcendência, mostra como o ser humano pode entrar em contato direto com Deus. No judaísmo, isto não seria possível, pois Deus já trouxe a Torá (lembre que se trata da versão "inicial" da prõpria Bíblia!) ao seu povo eleito.
Para tais lucubrações, usam a “gnose”, ou seja, o conhecimento dos mistérios divinos reservados a uma elite.
Deus é em si inacessível.
“A luz divina concentra-se e projeta-se em raios que constituem as substâncias emanadas ou Números (Sephirot) que formam os seres intermediários e o mundo. As primeiras duas substâncias são a Sabedoria (Hochma) e a Inteligência (Lógos) que, com Deus, formam as primeiras três hipóstases bem como o mundo invisível que é o modelo do visível. Os dois mundos estão interligados pelo amor: o mundo inferior tende ao superior e, em resposta, a esse impulso, o mundo superior deseja e ama o inferior.”
A liguagem cabalĩstica não concide com a concepção Espírita.
Em consonância com o pensamento de outras escolas ocultistas, admite a existência de espíritos elementais, isto é, uma categoria diferente, porque formada de espíritos que habitam os chamados quatro elementos: fogo, ar, terra e água.
As razões da cabala encontram-se por um lado, na Palestina, nas seitas dos essênios e dos monges de Qumran, e por outro lado, no judaísmo extrapalestino, na mitologia iraniana, no sincretismo religioso do helenismo tardio e no gnosticismo.
Segundo a simbologia biológica do Sohar a semente primordial brota no corpo da mãe divina (Binah, que corresponde provavelmente à "Sophia" gnóstica), que no céu e na terra simboliza a "comunidade Israel" ("Knesset Israel").
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