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Mensagem
"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."
Militão Pacheco
terça-feira, 9 de dezembro de 2014
Evocação de Espíritos
Evocar é trazer à lembrança; recordar.
Evocação é o ato de evocar, de chamar. Em se tratando da mediunidade, é chamar, fazer aparecer os Espíritos.
É a comunicação do Espírito feita mediante o chamamento do ser vivente (médium ou não).
Os deuses, na Grécia antiga, falavam com os mortais por intermédio dos oráculos.
Na Inglaterra vitoriana, os “mortos” comungavam com os vivos através de médiuns.
Há, ao longo do tempo, inúmeros casos de comunicação mediúnica: uns emprestavam seus corpos aos Espíritos manifestantes; outros procuravam conservar a sua identidade enquanto os Espíritos transmitiam as suas mensagens.
Na Bíblia há muitas referências de evocação "dos mortos".
Evocar ou aguardar a manifestação espontânea?
As duas maneiras têm suas vantagens e seus inconvenientes.
Evocando, não temos a certeza de que seja o Espírito requerido; é possível, também, que o Espírito chamado não queira falar.
Vindo espontaneamente, desde que a condição moral do médium seja razoável, ele terá companhias naturais de adequada qualidade moral.
Os riscos das evocações, diante de pessoas de moral comum, é o de ser ludibriado por Entidades que se fazem passar pelos evocados.
Identifica-e o Espírito que se manifesta pelo seu caráter e os seus hábitos.
Kardec evocava as Entidades Espirituais com sucesso e segurança em função de sua elevada estatuda moral.
Poucos poderiam se equiparar ao Mestre de Lion para tal tarefa.
Não se deve "brincar" com o Mundo Espiritual, pois pode-se ficar à mercê de Espíritos levianos.
Mas, vale citar a opinião de Kardec com relação ao assunto, em O Livro dos Médiuns, capítulo 25, ítem 269:
"Os Espíritos podem comunicar-se espontaneamente ou atender ao nosso apelo, isto é, ser evocados. Algumas pessoas acham que não devemos evocar nenhum Espírito, sendo preferível esperar o que quiser comunicar-se. Entendem que chamando determinado Espírito não temos a certeza de que é ele que se apresenta, enquanto o que vem espontaneamente, por sua própria iniciativa, prova melhor a sua identidade, pois revela assim o desejo de conversar conosco. Ao nosso ver, isso é um erro. Primeiramente porque estamos sempre rodeados de Espíritos, na maioria das vezes inferiores, que anseiam por se comunicar. Em segundo lugar, e ainda por essa mesma razão, não chamar nenhum em particular é abrir a porta a todos os que querem entrar. Não dar a palavra a ninguém numa assembléia é deixá-la livre a todos, e bem sabemos o que disso resulta. O apelo direto a determinado Espírito estabelece um laço entre ele e nós: o chamamos por nossa vontade e assim opomos uma espécie de barreira aos intrusos. Sem o apelo direto um Espírito muitas vezes não teria nenhum motivo para vir até nós, se não for um nosso Espírito familiar."
Entretanto, lembre-se: ele (Kardec) tem condições morais elevadas para tal intento.
Quanto a nós, devemos zelar pelas manifestações espontâneas observando sempre o teor moral de suas mensagens.
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