Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

sábado, 29 de agosto de 2015

Olhe para o alto


Olha para o alto e observa o céu.

Durante o dia o azul domina as imagens em um dia de sol.

Durante a noite as estrelas ficam à mostra para observarmos a beleza do Universo.

Por estes aspectos podemos refletir a imensidão Universal, muito acima da nossa compreensão enquanto humanos.

Mesmo já desprendidos da matéria, nossa visão sobre o todo Universal é profundamente limitada.

Ainda que usemos instrumentos óticos e acessórios para tentar compreender o que nos envolve, ficaremos à mercê das nossas limitações materiais.

Somos pequenos, é verdade.

Nossa casa, a Terra, como a chamais, é um corpo celeste de reduzida magnitude, diante do todo Universal.

Nossa galáxia é uma entre inumeráveis outras, que sequer conseguimos abstrair.

A grandeza do Criador é algo que não cabe em nossa mente, mas, dentro de cada um. Guardamos conosco uma centelha, uma fagulha deste que nos deu origem desde tempos memoriais.

Se não fosse pela vontade da divindade, nem mesmo estaríamos lendo estas palavras nestes instantes.

Tudo o que se pode ver e o que não se pode ver existe por conta de sua vontade.

Nossa consciência, nossa lucidez parcial é reflexo de sua ordem, de seu desejo, mas, ainda assim, diante de tantas evidências de sua magnitude e magnanimidade, teríamos de ostentar em nossas mentes, em nossos pensamentos, a arrogância de nós que somos capazes de controlar coisas que fogem do nosso alcance.

É certo que podemos fazer muitas coisas, construir, escrever, criar, mas, mesmo tudo isso só acontece em função da vontade de Deus.

Ele reside em cada um de nós, na expressão mais sublime que se possa imaginar, que é o Amor.

Mas, e nós?

Residimos nele?

Colocamos em prática este amor que está em nós?

Nós o exteriorizamos?

Geramos à nossa volta o verdadeiro conhecimento das suas Leis de Amor?

Aliás, nós sabemos o que é amar?

Tentamos compreender?

Tentamos colocar em prática?

Tentamos conjugar tal verbo ao nosso cotidiano?

Geramos em nós, a necessária humildade que nos permitisse observar a nossa dor disto que nos deu a origem?

Sim, não é deste, mas disto.

Não se pergunta quem é Deus, mas o que é Deus.

É sempre tempo de tentar compreender que somos criaturas do Criador.

Que somos como este Criador nos quis fazer.

Que carregamos a vida por sua vontade e encontraremos a morte pela mesma razão.

É sempre tempo de baixar a fronte diante do firmamento em sinal de respeito e aproveitar para agradecer por tudo o que temos e por tudo o que somos, a cada instante de nossa lucidez.


Psicografia recebida em 29 de agosto de 2015
Huberto Rohden

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