Perdoar é ato nobre para a própria Vida; não é apenas um "favor" para quem é perdoado, mas um favor para si mesmo, pois permite a libertação das limitações que a falta de perdão promove.
Não perdoar é como se colocar algemas juntamente com aquele que não é perdoado.
Não perdoar é como afastar do coração a possibilidade de se aproximar do Cristo, pois Ele mesmo deixou claro a necessidade do perdão para cada um de nós como quando respondeu a Pedro, citado no Evangelho de Mateus:
Então Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: "Senhor, quantas vezes deverei perdoar a meu irmão quando ele pecar contra mim? Até sete vezes?"
Jesus respondeu: "Eu digo a você: Não até sete, mas até setenta vezes sete."
Onde existe o aprendizado do Amor, não há lugar para guardar sentimentos difíceis para a Alma.
Quando a calúnia ou a injustiça atinge, o melhor a fazer é colocar-se no lugar daquele que a causou, seja qual for o problema para tentar entender realmente o que pode ter causado tamanho desatino.
Algumas vezes consegue-se perceber que o caluniador é simplesmente alguém muito perturbado, enfermo da Alma que não consegue perceber seus limites, os limites de suas ações, de suas palavras.
Não se pode esquecer que a existência humana é repleta de experiências, muitas difíceis e outras tantas alegres, mas sempre impulsionando para a Vida Maior, para a Vida Superior, para a evolução.
Assim sendo, quem hoje condena o próximo não pode se esquecer que talvez amanhã poderá, eventualmente, cometer os mesmos equívocos, pois ainda caminha na mesma trilha evolutiva que o condenado.
Não esqueça: o perdão extingue as trevas.
Aquilo que parece uma ofensa pode não ser nada mais que auxílio oculto da Vida Espiritual!
Então, para realmente viver bem, é preciso ter o coração livre da falta de perdão para quem ou para o que quer que seja.
Mensagem recebida em 25 de agosto de 2015
Militão Pacheco
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