Alguém lhe ataca cheio de cólera e você reage instintivamente com agum grau de agressividade, como costuma ser comum nas relações humanas.
Pronto! Você acabou de compartilhar da cólera alheia!
E isso não é bom!
Nem para ele, que lhe agride, nem para você que também se transforma em agressor.
Toda ação tem uma reação, sem qualquer dúvida, porém, como aspirantes a Espíritas, necessitamos providenciar o início de nossa postura diante do equívoco e transformar nossas reações diante das ofensas comuns da vida, afinal, ver alguém encolerizado nunca foi incomum! Ao contrário, por toda história humana temos visto que até mesmo comunidades e povos inteiros têm sido dominados por essa expressão do pensamento humano que tem por objetivo apenas a destruição.
Embora seja praticamente impossível ficar indiferente diante da agressão, a postura mental daquele que se investe do Espiritismo como sendo sua crença predominante, precisa mudar.
Comece o aspirante ao Espiritismo pela postura humana, antes de mais nada, permitindo que nasça do íntimo a compreensão pelo sofrimento alheio, pois isso favorecerá germinar a fraternidade no coração.
Olhe para quem lhe agride, com ou sem razão e tente desenvolver algo de compaixão por seu sofrimento, avaliando suas vantagens no caso de não partir para o revide e as desvantagens de quem lhe ofende, por conta de seu desequilíbrio pregresso.
Sempre que assim proceder, o quadro como um todo irá se modificar para melhor.
Inicie esse procedimento com quem convive com você, ao seu lado, em casa, no trabalho, na escola e na vida social. Você verá sua vida tomar outro rumo, muito melhor.
De outra maneira, será sempre fácil arrumar problemas, condenar e, certamente, cometer ainda mais delitos, o que é totalmente desnecessário.
Psicografia recebida no NEPT em 06 de fevereiro de 2013
Albino Teixeira
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