Nada que acreditamos ter na Terra nos pertence.
Pelo menos do que diz respeito às questões materiais.
Se algo é nosso, podemos apontar para o que aprendemos e mais nada.
Aprendemos a amar? É para sempre!
Aprendemos a servir? É para sempre!
Aprendemos a perdoar? É para sempre!
Os sentimentos e as emoções mesquinhas não devem ser para sempre, pois não fomos criados para a mesquinhez e sim para a grandiosidade das emoções.
Quando o Criador nos deu o sopro da vida, deu-nos a possibilidade de escolher nossa trajetória para o Bem.
Por escolha particular, temos escolhido não adquirir o que interessa e tomamos atalhos que prolongam a jornada, particularmente envolvidos pelas aparências e pelas emoções, que hipnotizam e seduzem.
Enquanto a sedução for dominante, nossas conquistas reais serão atrasadas e ficaremos à mercê das ilusões, acreditando que o que temos na Terra nos pertence.
Mas, é pura ilusão!
Ao passar para a Vida Eterna, seremos questionados pela própria consciência sobre nossas aquisições e, se efetivamente ficamos perdidos em escolhas equivocadas gerenciadas pelo egoísmo, teremos ainda maior motivação para retornar à Terra para mais uma vez tentar aprender a fazer escolhas corretas que nos engrandeçam ao invés de estagnar.
Assim, os processos reencarnatórios irão se sucedendo até que conquistemos a tão necessária condição de amar.
Psicografia recebida no NEPT em 19 de fevereiro de 2013
Militão Pacheco
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