Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Arquitetos Interiores


A expressão ideoplastia parece ter sido criada, no ano de 1860 pelo Dr Joseph Pierre Durand de Gros, na tentativa de explicar as sugestões que a mente humana é capaz de sofrer, como a mente humana é susceptível às impressões exteriores e a própria criação mental.

Mas no ano de 1864, um polonês Dr Julian Ochorowicz, teve a oportunidade de, em seus estudos, aprofundar o significado da expressão ideoplastia, fazendo-nos compreender que ideoplastia se trata das sugestões e das auto sugestões que nós mesmos imprimimos em nossa mente, podendo gerar no organismo físico variadas dificuldades, variadas lesões, o que segundo ele poderia explicar a estigmatização, a que muitas pessoas ainda são sujeitas em função de crenças católicas como é sabido de todos.

Mas foi somente no ano de 1912 aproximadamente, que o professor Charles Richet, expôs a idéia de que o vocábulo ideoplastia, graças as suas pesquisas com médiuns, particularmente com duas médiuns, representava um pouco mais do que simplesmente sugestão e a auto sugestão.

Iria mais longe, porque ele presenciou fenômenos de materialização de fisionomias humanas, graças à vontade impressa das médiuns, então ele começou a compreender que a ideoplastia na verdade, é algo mais profundo do que simplesmente uma sugestão.

O vocábulo ideoplastia na verdade, implica entendermos que se trata da vontade construindo.

Cada um de nós como seres humanos encarnados ou não, cultivamos constantemente pensamentos, ideais, anseios, desejos, e enquanto estamos fazendo isso, nós estamos plasticizando tudo o que temos dentro de nós.

Aí é possível compreender a medicina psicossomática, aquela que justifica muitas doenças por conta da qualidade dos pensamentos humanos.

Isso nada mais é do que a ideoplastia humana, aliás é só o ser humano ou à partir do ser humano, que podemos ter a ideoplastia, porque o ser humano que pensa com amargura, com sofrimento, com raiva, projeta sobre si mesmo as próprias vibrações como se providenciasse um auto envenenamento celular.

É de se crer então, que se nós tivéssemos pensamentos mais elevados, pensamentos mais harmoniosos, pensamentos mais equilibrados, poderíamos até mesmo curar as próprias enfermidades que já adquirimos, evidentemente que lesões orgânicas já estabelecidas como por exemplo, uma amputação, não seriam reversíveis; uma cicatriz de uma queimadura também não.

Mas muitos processos interiores, desses que nós mesmos providenciamos pela nossa própria ideoplastia seriam reversíveis se conseguíssemos modificar a qualidade dos nossos pensamentos.

Não é uma tarefa das mais simples porque afinal de contas nós vimos de muitas reencarnações, ou se você quiser de muitas gerações, convivendo com pensamentos difíceis e mudar para pensamentos melhores não é fácil, porque cultivar pensamentos infelizes já se tornou um hábito.

Por isso que habitualmente nós reclamamos.

Por isso que habitualmente nós lamentamos.

Por isso que habitualmente nós nos revoltamos, mas a cada um destes gestos mentais nós estamos providenciando a deterioração do próprio corpo encarnado e também do próprio perispirito.

Sugerimos a todos que reflitam muito sobre isso e que comecem a se transformar em verdadeiros arquitetos interiores, na construção abençoada da saúde e da alegria.

Gabriel

Psicofonia recebida no Nept em 15/01/2014

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