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Mensagem
"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."
Militão Pacheco
sábado, 18 de janeiro de 2014
Vícios
Enquanto no mundo material, mergulhado na experiência corpórea, o Espírito convenientemente ignora a existência da Vida Maior e, na imensa maioria dos casos, comporta-se como se não houvesse mais nada além das "coisas que a vida oferece".
Um turbilhão, um emaranhado de sensações e de emoções convidam-no a efetivamente perder-se enquanto deveria estar buscando exatamente o oposto: sua liberdade!
É isso mesmo: o profundo mergulho nas sensações transitórias que o organismo físico pode lhe oferecer são nada mais, nada menos, que uma prisão!
E, na verdade, o Espírito mantém suas limitações retido em uma armadilha que sua própria mente constrói neste processo ingênuo e ao mesmo tempo perverso, no qual os prazeres têm uma representatividade muito maior do que a construção de si mesmo enquanto Espírito que não perecerá jamais.
Os vícios nada mais são do que a perda da razão em detrimento das aparentes necessidades que tais prazeres podem lhe conferir.
Neles há imenso envolvimento com a Vida Maior, embora o viciado não saiba...
O intercâmbio entre o encarnado e as Entidades que o envolvem antes, durante e depois do ato em si que consuma o vício é impressionantemente intenso e por esta razão vai ficando cada vez mais difícil libertar-se das teias mentais que o envolvem, já que outras personalidades não só estimulam como também cobram firmemente o consumo do objeto do vício.
O prazer leva ao compromisso com outrem, mesmo que não se possa vê-los!
Não existe prazer solitário: observe bem!
Repito: não existe prazer solitário!
Quando alguém pensa estar desfrutando de uma "alegria" e que não está se comprometendo com mais ninguém, comete erro fundamental de se esquecer ou de negar que é um Espírito e que não está sozinho!
Nunca!
Jamais!
Ao curtir seu prazer solitário, uma platéia lhe observa...
E, muitas vezes, tal platéia se compraz com este prazer, aproveitando, pouco a pouco, das mesmas sensações que o encarnado tem, através dele, que passa a ser o médium de um, dois ou mais Espíritos tão dependentes quanto ele mesmo, no mesmo tipo de viciação.
É gerado um vínculo pernicioso e progressivo que só termina quando uma das partes resolve romper, mas sempre às custas de dor e sofrimento!
Evite sofrer: não busque satisfações num mundo de ilusões e tenha comportamento o mais próximo possível daquele comportamento que se pode chamar de cristão para que não venha a usufruir de dores lancinantes que compromentem uma ou mais encarnaçòes.
Quanto mais próximo do "amar ao próximo como a si mesmo", mais livre é o Ser humano!
Ame-se!
Não espere ser amado ou amada!
Ame-se a cada instante!
Não pense em narcisismo, apenas ame-se!
Ame a Deus e também a todos que o cercam!
Não se deixe conduzir pelas algemas dolorosas das paixões, pois o custo da liberdade é imenso e denso demais!
Mensagem recebida em 18 de janeiro de 2014
Albino Teixeira
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