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Mensagem
"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."
Militão Pacheco
quarta-feira, 15 de janeiro de 2014
ESTUDO DO LIVRO – A CAMINHO DA LUZ (Espírito de Emmanuel) 20ª. parte
Vamos continuar nossos estudos sobre a gênese ou origem das religiões.
Emmanuel nos ensina que todas as religiões têm sua origem, no amor e na misericórdia de Jesus.
Como já aprendemos Jesus é o governador e cocriador de nosso planeta, e sua ascendência, ou seja, sua elevação espiritual na direção de nosso planeta é a de um chefe supremo, maior representante da justiça e da sabedoria Divina.
Não podemos considerar como bárbaros e pagãos aqueles que não conhecem o Evangelho de Jesus, pois, sabemos que Jesus acompanha nossa evolução desde o princípio da humanidade.
Os pagãos eram povos que seguiam as tradições politeístas.
Eles (os pagãos) seriam os gentios, que foi um termo usado no judaísmo, para designar os que não eram judeus.
E como na época o único povo que acreditava no Deus único eram os judeus, todos os outros povos politeístas eram os pagãos ou gentios.
Com o tempo estes povos foram se convertendo ao cristianismo, sob a influência do apóstolo Paulo de Tarso, que ficou conhecido como o apóstolo dos gentios.
Paulo de Tarso nasceu na Turquia, mas, foi educado no judaísmo.
Os povos bárbaros eram todos os que viviam à margem do império romano, como religião, língua e costumes diferentes dos romanos, eram considerados povos não civilizados.
Mas, ser um bárbaro, não significava que eles fossem brutos, cruéis, violentos e não civilizados, eram povos com hábitos e costumes diferentes dos romanos.
Os povos celtas também foram designados como bárbaros.
A história de todos os povos está iluminada pela passagem dos grandes emissários do Mestre Jesus, e alguns deles cumpriram tão bem suas missões que foram confundidos como sendo o próprio Mestre em reencarnações sucessivas e periódicas.
E nós sabemos que Jesus só reencarnou um única vez entre nós.
Devido a está confusão é que foram surgindo as várias religiões que existem hoje na Terra.
Vamos falar um pouco sobre quem foram os grandes emissários de Jesus, nos primeiros tempos, e quais foram as mensagens e a influência deles, na origem das religiões.
Todas as grandes civilizações, Egito, China, Índia, o povo Hebreu foram abençoados e iluminados com a vinda dos Emissários do Cristo.
Muitos destes Emissários, tiveram tanta influência sobre aquelas almas, que foram confundidos com o próprio Cristo.
Na Índia encontramos as lições de Jesus, no Manava-Darma, ou código de Manu, no Vedas e nos Upanishads.
Todos são livros antiquíssimos escritos pelos grandes mestre indus.
Na China os emissários do Cristo, mais conhecidos foram:
O sábio Fo-Hi, que lutou para incutir dos morais no seu povo.
Ele nos deixou o I Ching ou livro das Mutações.
Lao-Tsé, que escreveu o Tao, o que deu origem ao taoismo, que é uma filosofia que enfatiza a vida em harmonia com o Tao, ou caminho ou princípio.
Confúcio, outro grande missionário de Jesus para o milenar povo chinês.
Ele se baseou nos ensinamentos de Lao-Tsé para criar a filosofia do confusionismo, com a diferença que Confúcio deu ênfase às relações interpessoais, à justiça, à moral e à sinceridade.
Confúcio foi o primeiro que expressou o conhecido princípio: “Não faças aos outros o que não queres que façam a ti”.
Inegavelmente Confúcio foi um dos grandes precursores do Cristo.
Na Índia e na região do Tibete, o grande emissário do Cristo foi Siddharta Gautama ou Buda, que quer dizer "o iluminado" ou "o desperto".
Diz-se que após "um encontro", passou a refletir sobre a realidade da vida e o sofrimento dos homens.
A partir daí, passou a ter uma vida contemplativa e severa e saiu em busca dos grandes mestres, mas, todo o ensinamento que buscou não o satisfazia.
Até que alcançou o Nirvana, ou seja, a iluminação, por isso, passou a ser conhecido como "Buda, o Iluminado".
Após atingir a iluminação, Buda criou a estrutura básica de todos os seus ensinamentos, criando o budismo.
Mas, foi aí que, de certa forma, ele se perdeu pois colocou o “foco” nele e não em Jesus.
Buda entendeu tudo errado, e com a busca do nirvana e a criação do budismo, foi o grande responsável pela cristalização do povo chinês.
Iluminação é reforma íntima e não isolamento e estado vegetativo, mas, sim trabalho.
Nosso amado Chico Xavier sempre disse para orarem por ele, para que não se perdesse de sua missão no último minuto.
Estes Espíritos missionários, são elevados, mas, estando aqui em nosso planeta, estão sujeitos as baixas vibrações comuns de um planeta de provas e expiações, por isso, precisam de muito cuidado, vigilância e prece.
O povo Hebreu foi outro grande beneficiado pela misericórdia do Cristo.
No seio deste povo reencarnaram grandes representantes de Jesus, na figura dos profetas.
Moisés foi um deles.
Moisés nos trouxe os dez mandamentos, que formam as leis morais básicas.
Ele orientou e guiou o povo Hebreu dando a eles a esperança de dias melhores e que Deus enviaria o Messias.
Outro grande emissário foi Maomé.
Maomé foi um líder religioso e político árabe, e segundo o islamismo é o mais recente e último profeta.
Para os mulçumanos Maomé foi precedido por Jesus, Moisés, Davi e outros profetas.
Como figura política ele unificou várias tribos árabes, para isso participou de várias guerras.
Ele não é considerado pelos mulçumanos como um ser divino, mas um ser humano, que é visto como perfeito.
Nasceu em Meca, foi mercador.
Conta-se que no ano de 610 quando estava em retiro espiritual, pois, costumava se retirar para orar, foi visitado pelo Anjo Gabriel que lhe avisou que ele havia sido escolhido por Deus para ser o último profeta e lhe recitou alguns versos, que após a sua morte foram reunidos no Alcorão ou Corão.
Portanto, não foi Maomé quem escreveu o Alcorão.
Ele não rejeitou completamente o judaísmo e o cristianismo, mas, disse que Deus o havia enviado para restaurar seus ensinamentos.
Mais uma vez vemos um missionário se perder, pela vaidade e o orgulho.
A origem do islamismo foi professada pela esposa de Maomé, Cadija.
Então ele aproveitou a ideia de sua esposa para criar o islamismo, com leis duras e que não combinam com os ensinamentos de Jesus de amar ao próximo como a si mesmo.
Seus ensinamentos só serviram para desunir e não unir, como ensina o Cristo.
Maomé, assim como, Buda se perdeu em sua missão.
A verdade é que a verdadeira religião, é a ensinada pelo Cristo, que tem como base o amor, que une os homens, (religião é o que religa) e infelizmente o que vemos são religiões que desunem, cada uma achando que o seu Deus é melhor, que o do outro.
Várias guerras foram e são ainda provocadas por motivos religiosos.
Chegará o tempo que os homens aprenderão que Deus é um só, Pai e Criador de todos nós.
A verdadeira religião, e amar o próximo como a si mesmo, e fazer para o próximo, o que quer que o próximo faça por ele, e praticar o que Jesus nos ensinou, quando esteve aqui entre nós.
Todas as religiões conhecem de forma intuitiva, as palavras das profecias e tiveram as lições dos enviados de Jesus, que trouxeram suas palavras doces de esclarecimento e amor.
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