Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Bem-aventuranças


Grande felicidade, suprema ventura, especialmente a que se goza no céu.

Para a teologia, são as oito bênçãos (beatitudes) com cuja exposição deu Cristo princípio ao Sermão da Montanha.

A Bem-Aventurança é uma declaração de bênção com base em uma virtude ou na boa sorte. A fórmula se inicia com "bem-aventurado aquele..."

Com Jesus toma a forma de um paradoxo: a bem-aventurança não é proclamada em virtude de uma boa sorte, mas exatamente em virtude de uma má sorte: pobreza, fome, dor, perseguição.

As bem-aventuranças constituem uma mensagem divina aos homens de todas as raças e de todas as épocas, destinada a servir-lhes de roteiro, rumo à perfeição.

Gandhi, ao ser indagado sobre o Evangelho de Jesus, diz: "Se tudo o mais do Evangelho for perdido e ficar somente as bem-aventuranças, o cristão em nada ficará prejudicado, pois nestas oito regras estão todos os fundamentos para uma mudança comportamental eficaz".

Quais são aquelas citadas por Jesus?

"Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus.

Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados.

Bem-aventurados aqueles que são brandos e pacíficos, porque herdarão a Terra.

Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados.

Bem-aventurados aqueles que são misericordiosos, porque alcançarão misericórdia.

Bem-aventurados aqueles que têm puro o coração, porque verão a Deus.

Bem-aventurados os que sofrem perseguição pela justiça, porque o reino dos céus é para eles.

Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem e vos perseguirem e, mentindo, disserem todo mal contra vós. Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; pois assim perseguiram aos profetas que viveram antes de vós."
(Mateus, 5, 1 a 12)

O Reino dos Céus ou Reino de Deus é um estado de felicidade proporcional ao grau de perfeição adquirido.

É a imensidade da virtude.

É o estado de sublimação da Alma em virtude de sua obediência às Leis Naturais.

O Reino dos Céus "não é deste mundo".

Quer dizer, ele não será encontrado na satisfação de nossos desejos materiais, no nosso gozo terreno.

Ele está em nosso interior, em nosso mundo íntimo.

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