Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Palavras Vazias


Na Doutrina Espírita nós temos ouvido algumas palavras com muita insistência, umas delas provavelmente a mais comum é a palavra Amor e a outra também expressada com relativa frequência é a palavra, Fé.

Fala-se inclusive da Fé incondicional, mas nós precisamos preencher as duas palavras para que elas tenham sentido em nossa vida.

De nada adianta eu falar de Fé e de Amor se as minhas atitudes não são condizentes com aquilo que eu expresso verbalmente.

As palavras ditas repetidas vezes, podem tomar a nossa mente, podem ficar junto de nós o tempo todo porque a repetição faz com que fiquemos com a imagem, com a expressão, com a emoção ao nosso lado, junto de nós.

Mas para o espírita há alguma coisa muito mais importante do que ter as imagens ao seu lado.

É necessário que o espírita incorpore aquilo que ouve em sua vida, e quando ele falar de Amor, deve falar de Amor com conhecimento de causa.

Evidentemente, não há como cobrar de ninguém que expresse o Amor que o Cristo expressa por nós, mas que cada um possa, na medida da sua potencialidade, expressar o amor que tem dentro de si não somente nas palavras, mas nas atitudes.

O mesmo acontece quando nos enfrentamos com os obstáculos da Vida e dizemos mecanicamente eu preciso ter Fé ou alguém nos diz, “tenha Fé”.

Qual o sentido de uma frase ou de uma expressão assim se ela não é tomada calorosamente pela pessoa em si como verdadeira, porque a pessoa que tem Fé não se desespera, a pessoa que tem Fé não é ansiosa, a pessoa que tem Fé aceita a prova com serenidade, a pessoa que tem Fé compreende verdadeiramente que a Vida é uma construção e que nós aqui estamos exclusivamente para aprender a ser melhor e para conquistar o Amor, não o Amor dos outros, não o amor de outrem, mas o próprio Amor, aprendermos a amar, é para isso que nós encarnamos na Terra, para o conhecimento das ciências, das artes e principalmente para aprender a amar.

Vamos fazer reflexões a respeito daquilo que dizemos.

Se falamos tanto de Amor, se falamos tanto de Fé por que não colocar em prática, por que não ter atitudes coerentes com o próprio discurso, porque certamente é isso que o Cristo espera de nós, é isso que a própria consciência espera que façamos.

Psicofonia recebida no Nept em 29/04/2015

Um comentário:

Paula Hisano disse...

Atitudes alinhadas com discursos é o que mais falta a nós humanos imperfeitos encarnados na Terra. Mesmo quando tentamos ser espíritas. Um dia chegaremos a aprender o amor e consequentemente a fé.