As provas dos médiuns 5 Tristeza

Desde a antiguidade o sentimento de tristeza vem gerando controvérsias das mais variadas, pois os médicos têm apresentado opiniões diferentes sobre tal sentimento, sendo que elas variam da aceitação à rejeição quanto a ele.

Na rejeição há a justificativa de que a tristeza pode ser vista como uma acomodação e até mesmo como preguiça.

Na aceitação explica-se de que se trata de uma depressão ou algo que se assemelhe a isso.

Considerando que o indivíduo portador de tristeza não esteja simplesmente fugindo aos compromissos, por acomodação, deve-se avaliar a possibilidade de que sofra de um processo que o conduz a um comportamento de isolamento, de evitação e até mesmo de fuga do convívio com as pessoas mais próximas. Este isolamento, entretanto, não permite que o médium envolvido em pensamentos declaradamente tristes fique absolutamente só. Ao contrário! A criatura pode imaginar-se isolada, mas ela convive com parceiros invisíveis ao seu redor e ao seu olhar e percepção naturais.

Quando alguém é tomado por uma onda de emoções que o conduzam a evitar o convívio com pessoas encarnadas, este alguém não consegue obter êxito de realmente manter-se isolado verdadeiramente. Entidades Espirituais permeiam um convívio silencioso e, muitas vezes, pernicioso.

Assim o médium passa por uma situação desta com muito maior probabilidade, graças à certa facilidade com a qual mantém o intercâmbio entre os dois lados da Vida, a saber o material ou aparente e o espiritual ou invisível.

É de se supor que a tristeza não controlada, possa conduzir o médium a um variado grau de obsessão, podendo chegar, mesmo, a uma fascinação ou uma subjugação.

A mediunidade é fértil campo para as obsessões e, por esta razão, é necessário que se cuide intensamente dela, gerando dentro de si cuidados específicos quanto à isenção de razões para que se a perturbe de forma a engendrar por atalhos da Vida que conduzam à perda da integridade intelectual e moral. E a tristeza é um caminho para esta perda!

Que o médium cuide de seu estado de espírito, algumas vezes às custas do adequado tratamento espiritual, de psicoterapia e de medicamentos, pois somente assim estará se protegendo adequadamente de que uma emoção sutil vá tomando conta de seu íntimo de tal forma que, insidiosamente, ele vá se conduzindo para o pântano da tristeza, de onde é, certamente, muito difícil se retirar.

O médium não precisa ser alegre perenemente e, como todos, enfrentará problemas em sua jornada, mas não deve permitir que a tristeza seja fator dominante em sua mente. Para isso sua mente deverá estar sempre ocupada com pensamentos elevados, através da leitura de mensagens edificantes, da emissão de palavras dignas e de gestos cristãos de auxílio ao próximo sempre que possível.

Vigilância é sempre um recurso fundamental para todos os médiuns na Terra,



Mensagem recebida em 31 de maio de 2016
Militão Pacheco

Passando a limpo

Queridos irmãos,

Todos nós estamos sujeitos a equívocos de menor ou maior gravidade, pois habitamos ainda um planeta de provas e expiações.

Conviver com nossos erros do passado constitui-se por si em prova de difícil equacionamento.

Muitas vezes somos capazes de perdoar os erros contidos por nosso irmão, mas não temos a mesma disposição e tolerância para com nossos próprios erros.

Tornam-se estes verdadeiros empecilhos ao nosso progresso na jornada, demandando uma análise também sob a óptica do perdão e do entendimento mais amplo.

Podemos lançar sobre eles a luz do amor e compreendê-los como "professores" para o nosso processo de crescimento e redenção.

Não desprezemos suas lições e a luz que lançam sobre nossas imperfeições.

A exemplo de Paulo de Tarso, carreguemos nossos "espinhos na carne" como instrutores benditos, concedidos pelo Pai por misericórdia.

Através deles entramos em contato com nossa vaidade infinita, com nosso orgulho deplorável, com nosso egoísmo ancestral.

Cada dia é um novo dia na caminhada, não recalcitremos no erro.

Podemos mudar horizontes melhores de relativo acerto no presente, para a construção de um futuro melhor.

Nossos delitos cometidos são nosso patrimônio espiritual também, sobre o qual cabe-nos aprender e seguir em frente mais conscientes dos ensinos do Mestre.

Sempre em oração e vigilância, tracemos todos um ambiente interior e exterior mais promissores.


Abraços fraternos
Roberto Brólio
psicografia recebida no NEPT em 25 de maio de 2016

As provas dos médiuns 4 Insatisfação

Parece que a humanidade necessita, de alguma forma, ter dentro de si o sentimento de insatisfação, para que possa dar vazão a uma certa energia que a conduza ao aperfeiçoamento e a evolução contínuos, sem paradas, sem recessos.

Tal sentimento é, verdadeiramente a alavanca para a evolução, sem qualquer sombra de dúvida.

Entretanto e paralelamente, se imaginarmos a humanidade estagnada, inconsciente de sua necessidade e, de algum modo, conformada com o que já possa ter conquistado, ela ficaria sem a possibilidade de criar, de gerar novos pensamentos, de ter novos ideais, e de prosperar, tanto moral, quanto materialmente.

Assim o sentimento da insatisfação guarda uma função protetiva, pois está intimamente ligada à evolução da humanidade.

Ocorre, porém, como em tudo em nossas experiencias enquanto seres humanos, que tem sentimento pode sofrer determinadas deformações, favorecendo claramente ao desequilíbrio de criatura humana.

A insatisfação é um dos mais agudos obstáculos para o ser humano e assim, também o é para o médium, obviamente.

Todo médium dominado por um sentimento de insatisfação perene fica à mercê de forças equivocadas que o conduzem à enfermidade moral e espiritual, passando a ser alvo de Entidades Espirituais que se aproveitam desta fragilidade para manter na mente e no coração do indivíduo um quadro depressivo no que pode tomar seu tempo, sua energia, e sua disposição, chegando, mesmo, a leva-lo à letargia suicida, quando tal quadro se aprofunda.

A dimensão de tal quadro pode comprometer severamente toda a vida e conduzir a pessoa a uma situação de difícil reversão.

Sendo o médium uma porta aberta ao intercâmbio entre as duas esferas de vida, ao alimentar profundos sentimentos de insatisfação, estará possibilitando que as Entidades infelizes lhe dominem o íntimo e o conduzem ao desfiladeiro das paixões inferiores e infelizes, que gerarão outros sentimentos mais funestos como a raiva, o ódio e a revolta.

É necessário que cada médium lute por romper as barreiras de insatisfação por intermédio do incessante esforço íntimo no sentido de gerar gratidão ao Pai por tudo o que já tinha conquistado em sua experiência terrena.

Prece de gratidão será a expressão mais adequada para esta situação, pois tudo o que já temos e conquistamos é bênção valiosa que não pode ter menos valia do que aquilo que ainda não alcançamos.

Não pode o médium se deixar levar pela ingratidão e blasfemar contra a vida em função de não ter conquistado tudo o que gostaria de ter conquistado.

Mais uma vez, e vigilância e a melhor ferramenta ao lado do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo para evitar que a insatisfação domine cada criatura.

Psicografia recebida no NEPT em 27 de maio de 2016
Militão Pacheco

As provas dos médiuns 3 Orgulho

É complexa a personalidade humana, todos nós sabemos. Tão complexa que cada criatura pode perder-se em seu próprio universo interior.

As características mais interessantes que cada um de nós pode carregar consigo dizem respeito a uma espécie de barreira mental, gerada, com muita frequência, por experiências diferentes, expressivas, traumáticas e marcantes.

Esta barreira é uma forma de defender seu próprio ponto de vista, em detrimento dos demais pontos de vista, já que, certamente, em experiências anteriores, a humilhação foi a marca registrada atávica das reações opostas àquilo que possamos ter expressado, evidentemente.

Ocorre que, tal barreira pode tomar uma conformação diferenciada e expressar-se com maior veemência diante das demais criaturas que acompanham nossa jornada terrena, ou mesmo na Vida Maior, quando devidamente desprendidos da matéria densa.

A barreira, então, deixa de ter a forma de um escudo, para adquirir a forma de uma espada ou mesmo de uma lança. Daí, a cada colocação, a cada postura, a cada gesto, passamos a ser agressivos, ainda que não seja esta a nossa intenção. A lança aponta e pode ferir. Mantém distantes as demais pessoas, fazendo com que exista determinado isolamento em decorrência desta atitude ostensiva e determinada, ou vice-versa.

Esta lança poderia ser usada apenas para manter afastadas as pessoas do nosso convívio, entretanto, ela costuma fazer mais do que isso: ela fere.

A ela poderíamos dar o nome de orgulho. Sim, este nosso companheiro antigo, de tantas reencarnações que faz com que nos comprometamos diante das pessoas e da Vida. Claro que ele é necessário para que se tenha auto-estima, por exemplo, para que possamos expressar o chamado reconhecimento daquilo que somos, do que fazemos, do que aprendemos durante a Vida, porém, quando muito exaltado, certamente agride aos demais, chegando a ofender e ferir. É como uma espada, uma lança. Afasta as pessoas e machuca.

Este orgulho, que isola, facilita uma situação de troca mais profunda somente com aqueles que concordam em nos adular, voluntária ou involuntariamente, Sim, pois há quem o faça propositadamente, por interesses escusos. Estes que adulam, elevam ainda mais o tom do orgulho, gerando um processo de fixação do médium em sua opiniões, em suas razões, de tal forma que a vaidade fica em alta. Claro que muitos destes que adulam o médium que favorece tal envolvimento, vivem na Pátria Espiritual. Invisíveis aos olhos e inaudíveis aos ouvidos, tocam a mente e o coração. Engendram mecanismos de corrosão insidiosa para conquistar o médium em suas fragilidades ou brechas morais, tornando-o títere de seus próprios interesses, conduzindo-o ao desfiladeiro das vaidades, para apedrejá-lo com as consequências funestas das agressões mais variadas de seus, então criados, opositores.

O médium que deseja servir na Seara Cristã, precisa ser extremamente vigilante para com o orgulho, pois é dos escolhos mais comuns e mais destrutivos da tarefa mediúnica. Gera adversários e inimigos, constrói barreiras algumas vezes intransponíveis para apenas uma reencarnação e pode, mesmo, colocar muitas missões para perder.

Cultive diariamente o hábito da auto-crítica. Verifique todas as noites se sua postura pode ser mais amena, não digo, humilde, mas pelo menos mais gentil, mais educada, mais diplomática - como sempre digo - e mais cristã. Pois somente com brandura na Vida podemos seguir adiante com a consciência serena para o trabalho edificante.

É este o grande recurso para afastar do coração a lança que permeia o afastamento e a perda.



Mensagem recebida em 27 de maio de 2016
Militão Pacheco

As provas dos médiuns 2 Vaidade

As custas de se ter o potencial mediúnico são, algumas vezes, grandes, justamente pelo trabalho frequente ao qual o médium necessita executar.

Neste trabalho há grande exposição de seus, digamos, "dotes" mediúnicos, o que pode impressionar alguns e até mesmo interessar a outrem, por conta de objetivos nem sempre dignos.

No primeiro caso pode-se afirmar que a admiração é o mote principal para quem observa o médium em seu desempenho de trabalho.

Já no segundo caso, temos a possibilidade de que algumas pessoas, não exatamente bem intencionadas, podem se aproximar do médium com o objetivo de exaltar suas "capacidades mediúnicas", apenas e tão somente para elevar sua vaidade a ponto de efetivamente comprometer seu trabalho.

Esse fenômeno pode acontecer por vontade e iniciativa dos encarnados, que, por conta da inveja ou outra intenção qualquer, como, por exemplo vingança, tira proveito da ingenuidade do médium fazendo-o crer que está em patamar elevado, acima do que realmente está, através de elogios das mais variadas formas, como a publicação de textos, a conversação nos corredores, o elogio direto para o médium, o elogio nas redes sociais - reportando quanto à atualidade - e quaisquer outros recursos mesquinhos que possam fazer realmente que o portador do trabalho seja "importante demais", ou "melhor que os outros médiuns", ou "mais sensível", ou "mais correto", ou "o único honesto", ou "o único que enxerga as coisas como elas realmente são", ou "capaz de cuidar de todo o trabalho com o devido discernimento", ou, "as mensagens que você transmite são maravilhosas" ou "o escolhido para gerenciar todos os trabalhos da Casa", ou "aquele que deve alertar para o erro dos demais médiuns", ou "o único médium capaz de psicografar com autenticidade" e muitas outras colocações infelizes e oportunistas que podem até mesmo jogar o médium contra os demais.

Pode ocorrer, também, que o elogiador seja apenas instrumento aparentemente inocente de objetivos invisíveis, isto é, instrumento de Espíritos malfazejos que desejam corroer o trabalho voltado ao Bem.

É um trabalho insidioso e, algumas vezes, lento, mas tem alvo e objetivo certos.

Todo médium deve ser vigilante para com os elogios, em todas as suas expressões. Pode ser que alguns sejam claramente sinceros, mas, ainda assim, a vaidade pode tomar conta intimamente e, independentemente da boa vontade de quem tenha expressado o elogio, o médium pode cair no erro por si mesmo, deixando-se levar algo que seria claramente desnecessário.

A vaidade é um dos maiores obstáculos para qualquer médium, sem exceção. Todos estão sujeitos a ela e deve vigiar perenemente para afastá-la.

A vigilância, através do estudo perene e do trabalho com boa vontade sincera, é a grande ferramenta para evitar e afastar os elogios mal intencionados e evitar as tão frequentes fascinações que acontecem em Centros Espíritas em todos os rincões do Planeta.

Há que se pensar que nenhum médium é melhor que nenhum outro, por maior que seja sua experiência ou vivência.

Todos são servidores no mesmo Mestre e precisam aprender com Ele a essência da palavra "humildade'.



Mensagem recebida em 25 de maio de 2016
Militão Pacheco

As provas dos médiuns 1

Ao se envolver com os trabalhos mediúnicos, o médium entra em contato com um novo mundo, cheio de potencialidades e intensas particularidades não habituais para o cotidiano de uma pessoa que até então não se encontrava mergulhada no mundo do Espiritismo.

Evidentemente alguns médiuns, mais raros entretanto, apresentam desde a infância ou juventude o conjunto de características que os levam ao contato com a Vida Espiritual Maior. Para esse médiuns o convívio com os Espíritos, o intercâmbio com as experiências mediúnicas, é natural e, muitas vezes, nem mesmo consideram como mediunidade alguns fenômenos incomuns para as outras pessoas. Nesses casos, justamente por ser o gesto espontâneo, não se prendem a detalhes e podem caminhar para o trabalho mediúnico de forma expressivamente habitual, não correndo riscos de que se envolvam com equívocos mais facilmente.

Mas, não são isentos de caírem em peças previamente arquitetadas por Entidades Espirituais equivocadas que eventualmente os acompanhem durante sua jornada.

Assim como não são isentos os demais médiuns que, em decorrência da invigilância, podem facilitar a intromissão mental das mesmas espécies de Entidades que promovem verdadeiras obsessões, através das variadas brechas morais providenciadas pelos portadores da mediunidade, seja ela latente ou ostensiva.

Tais brechas permeiam o intercâmbio com indivíduos desencarnados que vibram nas mesmas faixas mentais e que nem sempre fazem parte do grupo de Espíritos que acompanham, por assim dizer, os médiuns em sua experiência atual na Vida material.

São elas conhecidas, mas que precisam ser recordadas com frequência, justamente para que se lute contra elas, como a vaidade, o orgulho, a insatisfação, a excessiva tristeza, a incompreensão, a maledicência, a soberba, a empáfia, a maldade, o desprezo pelas instituições, a crença de que se sabe demais, a auto-desvalorização, o isolamento, a falsa modéstia, a inconstância de humor e outras.

Iremos, nas exposições seguintes, tentar expor cada uma destas citadas, sem qualquer intenção de esgotar o assunto.



Mensagem recebida em 24 de maio de 2016
Militão Pacheco

As provas dos médiuns - introdução

Sabemos que o médium encontra pelo seu trajeto uma série de obstáculos que servem de ensino para sua própria mediunidade.

Sabemos das imperfeições que abraçam a todos os médiuns, justamente em função do grau de humanidade no qual todos nos encontramos.

Nem mesmo o mais experiente dos médiuns está livre de embaraços e de provas. E isto precisa ser gravado no íntimo de cada servidor do Cristo!

Provas insidiosas costumam visitar os médiuns justamente quando se encontram em pleno exercício de suas tarefas, quando apresentam as maiores disposições para servir, para serem úteis na Seara Bendita de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Mas algumas são características da personalidade de cada um, ou seja, há uma certa predisposição para que se as enfrente em função das experiências adquiridas por todas as passagens das Vidas anteriores.

Médiuns existem que guardam consigo tais potenciais, digamos, não muito construtivos e que necessitariam guardar consigo uma vigilância muito maior para que não caíssem em armadilhas que poderiam, certamente, ser evitadas.

Abordaremos nas mensagens seguintes, nos próximos dias, algumas das dificuldades que os médiuns podem enfrentar no exercício de seus compromissos assumidos diante da Vida e do próximo.

Estaremos sempre amparados pela Obra O Livro dos Médiuns para nosso propósito.


Mensagem recebida em 23 de maio de 2016
Militão Pacheco

Opções

A individualidade é capaz de aurir em si mesma os necessários recursos para escolher por quais caminhos deseja trilhar, desde que, é claro, esteja portadora de lucidez e consciência.

Pode escolher quais pensamentos irá nutrir dentro de si mesma, quais palavras irá proferir e quais atitudes irá tomar diante das circunstâncias que a vida possa lhe oferecer em seu trânsito.

Ainda que interferências externas possam ocorrer, ela, a individualidade, poderá ditar para si mesma onde irá colocar seu próprio passo.

Onde colocará o pé, na próxima passada.

Esta é a característica inerente à humanidade, que guarda em si o potencial para a angelitude, mas ao mesmo tempo, ainda tem orientações atávicas de suas experiências ou passos inferiores por onde transitou, certamente.

Em função desse atavismo, ora faz escolhas das quais, eventualmente, poderá se arrepender, já que as impregnações da matéria, muito profundas, ainda geram maior importância para o mundo das sensações, por assim dizer.

Entretanto, estas escolhas equivocadas podem servir e servirão de forma de aprendizado, o que lhe abrirá as portas e os caminhos para a evolução, tanto mais rapidamente quanto consiga apreender para si as questões ligadas à Lei de Causa e Efeito que apenas a natureza poderá lhe oferecer em sua plena plenitude.

Assim, neste rol de possibilidades, o Espírito irá construindo seu currículo de vida, até que consiga depurar-se o bastante para que possa alcançar esferas de evolução mais elevadas no caminho para a purificação como é o destino de nós todos.

Dentre as escolhas, algumas há que nos conduzem a resgates.

Resgates que podem ou não ser escolhidas pelo próprio Espírito, de reencarnação a reencarnação, formando uma série de oportunidades e aprendizados sucessivos, na configuração do Espírito.

Tais resgates, serão das mais diferentes ordens, das mais variadas espécies.

Alcançarão as esferas cognitivas, sensoriais e emocionais, ou gerando desconforto, inquietação, descontentamento e outras sensações desfavoráveis, aprimorando-o progressivamente, até quando possa encontrar-se com a luz que tanto aspira dentro de si mesmo, ainda que não guarde plena lucidez.

Não há dúvida quanto a isso.

Um dia se encontrará luminescente e glorioso, como fruto de seus esforços pessoais no encadeamento das muitas experiências materiais.

Aprenderá a fazer somente a escolha certa e estenderá as mãos para todos seus irmãos em humanidade, no intento de auxiliá-los a que se reergam dos precipícios por onde ele mesmo já teve a oportunidade de transitar outrora.

Assim, irmanado com seus pares em evolução, embora guardado em sua individualidade compartilhará suas experiências de amor e caridade, de fraternidade e doação para glorificar seus próprios passos e para exemplificar para os menos experientes qual o caminho que devem seguir para encontrarem a tal da paz que buscam dentro deles, que ele mesmo já buscou.

Alguns desses Espíritos, portadores do Amor Universal transitam frequentemente na Terra para inspirar as criaturas humanas a deixarem de lado a pequenez do orgulho e para conquistar a grandeza da humildade, como ele mesmo já conquistou em si.

Todos chegam lá.

Todos participam da criação universal.

Todos nós fomos criados para Amar.

Só precisamos aprender a seguir nossa jornada de forma mais simples possível, sem atalhos.

Para isso, temos como ferramenta, a herança bendita de Nosso Senhor Jesus Cristo, seu Evangelho de Luz e de Amor, do qual podemos extrair tudo o que necessitamos para chegar lá.

Abençoem-nos Jesus.

Psicografia recebida no NEPT em 20 de maio de 2016
Menezes

O médium Jesus

Quando Jesus esteve entre nós, era tido como um grande mago que, através da sua magia, fascinava as multidões, satisfazendo-lhes os pueris desejos.

Outros o consideravam um santo a realizar milagres a quantos o buscaram, desconsiderando a aplicação das leis cármicas, físicas e biológicas do planeta.

Outros, ainda, acreditavam (e acreditam) que sua personalidade seria a personificação do próprio Criador, "encarnado por ato de extremo amor aos sofredores".

E há, por mais estranho que possa parecer, outros que o retratam como um ser fluídico, a representar, no "palco do mundo", uma tragédia na qual não sucumbiu por não ser carnal deixando a seus adeptos a crença ingênua de erradicar as gangrenas da vida sem qualquer esforço real.

Jesus foi o Espírito mais evoluído que já encarnou entre nós, Aquele a ser tomado como modelo de comportamento para as nossas ações.

Ditou o código moral mais perfeito para o burilamento dos seres humanos, seus irmãos menores, que um dia atingirão igualmente a plenitude do Amor.

Não é um deus, porque Deus é único e Criador da essência da vida e dos vivos, que são os princípios inteligentes a evoluírem para a fase hominal, de onde adentrarão para a excelsitude.

Não fez milagres, porque estes não existem no sentido restrito do termo, qual seja, o de anular a existência e a ação das leis naturais.

Em verdade, tudo é milagre, porque cada cena da Vida traz a marca inconfundível da Justiça e Sabedoria divinas.

Os atos da vida de Jesus são explicados por leis que muitos desconhecem, mas que são naturais.

A visão à distância, o desdobramento, a cura, o domínio na manipulação dos fluidos, a premonição, o forte magnetismo pessoal e a sua superioridade moral o tornaram capaz de modificar situações de aparente estabilidade.

Era, portanto, dotado de mediunidade natural, em grau compatível com a sua evolução, mediunidade esta que não se caracterizava em sua manifestação por estados particulares de excitação, mas, sendo natural e de domínio pleno, podia ser acionada em qualquer situação que Ele quisesse, pela vontade educada e disciplinada que o caracterizava a qualquer instante.

Todavia, Jesus não veio destruir a lei, o que nos autoriza dizer que seus atos estavam submetidos ao crivo dessa mesma Lei, que não se desvirtuava para estabelecer privilégio a quem quer que fosse.

Jesus era médium com excepcionais faculdades, que lhe permitiam transmitir das esferas divinas de onde veio o pensamento e o Amor que os superiores nos dedicam.

Jesus é médium do Criador!

Trinta e sete são os "milagres" relatados no Novo Testamento, a saber:

1 Bodas de Caná
2 Exorcismo na sinagoga de Cafarnaum
3 Pesca miraculosa em Genesaré
4 Jovem morto em Naim
5 Cura do leproso
6 Cura do servo do centurião /Cura do filho do oficial
7 Cura da sogra de Pedro
8 Exorcismo ao anoitecer
9 Acalmando a tempestade
10 Endemoniado gadareno
11 Paralítico em Cafarnaum
12 Filha de Jairo
13 Mulher com sangramento
14 Dois cegos da Galileia
15 Exorcismo do mudo
16 Paralítico em Beteesda
17 Homem com a mão mirrada
18 Exorcismo de homem cego e mudo
19 Mulher doente
20 Alimentando os 5000
21 Caminhando sobre as águas
22 Cura em Genesaré
23 Filha da mulher canaanita
24 Surdo-mudo em Decápolis
25 Alimentando os 4000
26 Homem cego em Bethsaida
27 Transfiguração de Jesus
28 Menino possuído pelo Demônio
29 Moeda na boca do peixe
30 Homem com hidropisia
31 Cura de dez leprosos
32 Cego de nascença
33 Cego próximo a Jericó
34 Retorno de Lázaro
35 Amaldiçoando a figueira
36 Jesus curando a orelha do servo
37 Pesca de 153 peixes em Tiberíades

Embora chamados "milagres" nada mais foram do que a força da Fé no Altíssimo e a expressão da Sua mediunidade, como já dito, em consonância com sua elevada condição de Espírito Puro.

Mas, leia o relato de Lucas sobre o "milagre" do jovem morto em Genesaré, número 4 da nossa lista acima: (Lucas 7: 11-17)

11 Logo depois, Jesus foi a uma cidade chamada Naim, e com ele iam os seus discípulos e uma grande multidão.
12 Ao se aproximar da porta da cidade, estava saindo o enterro do filho único de uma viúva; e uma grande multidão da cidade estava com ela.
13 Ao vê-la, o Senhor se compadeceu dela e disse: "Não chore".
14 Depois, aproximou-se e tocou no caixão, e os que o carregavam pararam. Jesus disse: "Jovem, eu digo, levante-se!"
15 O jovem sentou-se e começou a conversar, e Jesus o entregou à sua mãe.
16 Todos ficaram cheios de temor e louvavam a Deus. "Um grande profeta se levantou dentre nós", diziam eles. "Deus interveio em favor do seu povo."
17 Essas notícias sobre Jesus espalharam-se por toda a Judeia e regiões circunvizinhas.

Não é impressionante? Com certeza, é! Mas, certamente Jesus, em sua consciência cósmica universal, sabia da real condição em que o jovem se encontrava, tratando-se, muito provavelmente de um quadro de catalepsia e o Mestre apenas o despertou. Porém diante do povo simples da época, certamente isso ressoou como sendo um verdadeiro milagre e a história foi assim relatada, mas apenas por Lucas, que tomou as informações a partir de Pedro, o apóstolo e de Maria, mãe do Cristo.

Ele foi, certamente, o maior de todos os médiuns na Terra! Representava-se como Governador Planetário e como o "Filho do Homem", como filho de Deus.

Estava acima de todos os outros, mas humilhou-se e colocou-se até mesmo abaixo de todos!

Veio não para mostrar "poder", mas para mostrar o Poder do Amor Universal, que Ele tem dentro de si mesmo, pois ama a toda a humanidade, creiam ou não nEle.

Veio para divulgar o Verbo do Pai, foi seu médium e o maior exemplo de todos para que possamos seguir.

Quer curar-se?

Certamente todos nós procuramos um Centro Espírita para melhorar-nos de alguma coisa seja um problema espiritual, seja um problema físico ou um problema emocional.

O Centro Espírita é um local bastante apropriado para tratar de problemas todos destas ordens e nós encontramos na Casa Espírita, algumas ferramentas muito importantes para o processo de tratamento e muitas vezes de cura mesmo.

É curioso nós observarmos que temos o passe, as reuniões mediúnicas e temos a água fluidificada, as palestras, enfim as ferramentas são muitas.

Mas há uma ferramenta especial que pode ajudar muito mais a todos aqueles que padecem de alguma enfermidade, chama-se trabalho.

O trabalho voluntário dentro da Casa Espírita é de um potencial curativo emocionante.

As pessoas que se dedicam ao trabalho seja ele qual for, pode ser o trabalho mecânico, o trabalho de limpeza, de higiene, o trabalho de auxílio na alimentação, na distribuição dos bens, seja o que for, o trabalho mediúnico, todos eles tem um valor inestimável.

Quando nós vemos as pessoas trabalhando com boa vontade, nós podemos observar que as pessoas mudam, elas têm uma tendência impressionante a mudar.

Então a pessoa que tem uma essência má, aos poucos ela vai se transformando em uma pessoa de essência melhor e até mesmo de essência boa.

Ela, às vezes, chega com muita maledicência, ela chega com um mal estar muito grande, uma indisposição muito grande, mas conforme vai desenvolvendo o trabalho ela vai se transformando e passa ser uma pessoa que aquiesce, que concorda, que oferece o serviço para outrem.

É muito importante observarmos isso.

Às vezes a pessoa chega no Centro Espírita adoecida com uma gripe, com uma mal estar, com uma dor e sai bem, sem a dor, sem o mal estar, porque a doação que ela promove em favor do próximo é uma coisa impressionante como ajuda a própria pessoa.

Nós podemos até dizer que o trabalhador voluntário do Centro Espírita é um trabalhador egoísta porque ele faz o trabalho em beneficio de outrem, mas ele é o maior beneficiado.

E quando faz o trabalho com disciplina, quando ele faz o trabalho com um pouco de alegria e de boa vontade é melhor ainda, porque quando ele faz o trabalho sem cuidados e com displicência, infelizmente ele não tira o mesmo proveito embora também seja beneficiado de alguma maneira.

Então nós observamos claramente que o trabalho é a melhor ferramenta para o tratamento do enfermo, inclusive para aqueles que sofrem das obsessões.

É o trabalho voluntário, aquele que favorece o próximo, é a melhor ferramenta para o tratamento das obsessões, ainda que ele se submeta ao tratamento mediúnico, ao passe, assista as palestras, receba e toma a água fluidificada, não há nada mais efetivo do que o trabalho.

Ele deixa de pensar na própria enfermidade, ele abandona o pensamento de vitimização e ele começa a prestar atenção na dor alheia, ele observa que os outros sofrem também, que os outros padecem de dores, e ele começa a ver que não é o único ou a única, que sofre.

Aí muda o foco.

É a coisa mais linda de se ver, é a coisa mais impressionante.

Nós observamos da vida espiritual isso e ficamos muito felizes quando as pessoas se dedicam ao trabalho voluntário de boa vontade.

Procure pensar bastante quando você receber um convite para um trabalho na Casa Espírita, seja qual for, pense bastante e dedique-se com carinho porque pode ter certeza que o maior beneficiado ou maior beneficiada será você mesmo.

Que Deus nos abençoe.

Psicofonia recebida no Nept em 02/03/2016

A Vida

Eu não sei dizer se a Vida é curta ou se a Vida é longa, mas eu sei dizer que a Vida só vale se for sentida e se tocar o coração das outras pessoas.

A Vida só tem valor se conseguirmos sensibilizar outros.

Às vezes um aperto de mão, um gesto de carinho, um abraço de irmão, uma palavra de consolo, uma palavra de esperança, uma palavra de encorajamento.

Até mesmo o silêncio, que possa dar a alguém o direito de ser respeitado, porque o silêncio é um bom instrumento.

Às vezes ouvir, prestar atenção é um gesto que vale à pena para sensibilizar alguém.

O que vale da Vida é marcar a presença diante de corações que se recordem de nós com boas lembranças, com boas recordações.

A Vida pode ser curta, pode ser longa, mas não terá valor se não for utilizada para sensibilizar a outrem.

Ninguém fica sozinho, precisa de companhia, não uma companhia específica, mas umas pessoas mais próximas, aquelas que são importantes e que precisam ser tratadas com carinho.

E aí tanto faz se a vida é curta ou se a vida é longa, porque na essência é assim que ela tem valor.

Que Deus nos abençoe.

Psicofonia recebida no Nept em 10/02/2016

Fé no Brasil

Tenhamos fé no futuro de nossa nação Brasil.

As mudanças são realizadas de modo improfícuo para alguns ou quase imperceptível para outros.

Entretanto, saibamos confiar na Divina Providência que não nos desampara nunca.

Orar para todos da Nação que ocupam cargo eletivo para que cumpram seus mandatos em acordo ao que segue o estatuto - lei maior do país - a Constituição.

Orar por todos que ocupam cargos de chefias com maior dedicação às funções que lhe competem.

Enfim, orar por todos dessa Nação Brasil.

Deus esteja conosco.


Psicografia recebida no NEPT em 18 de março de 2016
Miguel

Estrelas

Estrelas são luzes que representam os olhos de Deus.

Quando eu era criança, ouvia de minha mãe que as pessoas viravam estrelas quando morriam.

Grande ilusão eu alimentei; certo que era a forma de minha mãe me explicar de modo simples a uma criança que queria saber para onde ou o que acontecia com as pessoas que morriam.

Alimentei essa, digamos crença, que eu também seria uma estrela um dia.

Nessa ingenuidade passei para o mundo dos "mortos" e qual não foi minha surpresa ao me deparar comigo mesmo na mesma forma física, porém em corpo mais leve.

Hoje, reconheço que agi de modo infantil quando acordei no mundo dos Espíritos e ao enxergar um espírito que carinhosamente acariciava meus cabelos, perguntei a ele se eu já era uma estrela, mais uma estrela no céu.

De modo sincero e risonho meu novo amigo explicou-me que não viramos estrelas e falou mais a respeito do que ensinam às crianças alguns pais equivocados e quanto esse método "pedagógico" pode ser prejudicial aos espíritos que não interpretam corretamente tais explicações.

Vim até vocês para testemunhar o que comigo aconteceu, porém afirmo que em nenhum momento julguei minha mãe pela forma que me "ensinou"; ao contrário, por todo o sempre estarei grato ao espírito que foi minha mãe na última reencarnação, por ter me recebido como seu filho.


Psicografia recebida no NEPT em 06 de abril de 2016
Deus abençoe a todos nós.
Antônio Almeida

Mais sobre o perdão

Temos tanto a aprender sobre o perdão, que sequer temos noção do que isso realmente pode significar.

Em linhas gerais perdoar é não evocar as ofensas dos ofensores, é não ficar lembrando dele é desejando o mal daqueles que nos traíram a confiança, daqueles que nos decepcionaram.

O essencial, no entanto, para se compreender sobre o perdão é praticar o hábito de não desejar o mal dos que nos magoaram.

Se conseguirmos fazer isso, certamente será uma imensa conquista, acredite.

Ainda que não sejamos doces para com essas pessoas, é importante recordar que é fundamental que sejamos educados, polidos e até mesmo gentis, pois, caso contrário certamente iremos descer a um potencial ético desnecessário e provavelmente exercamos o mesmo papel equivocado que aquele que os magoou tenha exercitado.

Portanto, o melhor que façamos um papel mais próximo daquilo que costumamos chamar de cristão.

Assim, nos libertaremos das grades invisíveis que a prisão de falta de perdão estabelece para todos aqueles que não conseguem perdoar.

Façamos, portanto, o melhor neste sentido.



Psicografia recebida no NEPT em 13 de maio de 2016
Júlio César

Você gosta de ler?

É tão bom ler.

A leitura enriquece o Espírito, favorece o conhecimento, portanto o aprendizado, abre a mente, permite observar outros pontos de vista diferentes do próprio.

É bom ler.

Na Doutrina Espírita especialmente, há uma recomendação especial, perdão a Redundância, com relação às obras básicas como "O Evangelho Segundo o Espiritismo", "O Livro dos Espíritos" e "O Livro dos Médiuns", fundamentalmente.

Mas nós temos visto uma imensa produção de livros espiritualistas que se colocam como sendo Espíritas com os quais precisamos tomar um cuidado especial.

Não há necessidade alguma que uma Obra Espírita conte algum tipo de tragédia, ainda que a tragédia seja factível para o ser humano.

As tragédias contadas precisam ser discretas, respeitosas, sem usar palavras de baixo calão e sem induzir ao erro em suas expressões.

Nenhuma obra Espírita deve contradizer Kardec: se contradisser não é Espírita. Como eu disse no inicio, será uma obra espiritualista, mas os Católicos também são espiritualistas e os Evangélicos também e todos eles escrevem obras que enriquecem muito os seus seguidores.

Mas o Espírita tem essa particularidade, o que escolher para ler?

Habitualmente nós recomendamos todas as obras de Kardec.

Nós nos restringimos à literatura fundamental produzida na psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Algumas exceções que não são psicografias como as obras de Herculano Pires, os textos psicografados por Ivonne Pereira, as mensagens e os estudos de Cairbar Schutel.

Ficamos por aí.

Há, sim, autores espirituais, estudiosos, dignos de relevância, de indicação, mas se nós estudarmos apenas isso que eu citei enriqueceremos tanto o nosso conhecimento da Doutrina que não será necessário nos preocuparmos com a análise de quaisquer outras obras.

Com isso seremos Espíritas se quisermos, não é preciso mais do que isso.

Não é necessário bater cabeça atrás de outros autores, por mais nobres que sejam, embora tenham produções muito boas, mas com isso já é o bastante, já teremos o conhecimento necessário para transformar a parte mais importante de nós mesmos, o coração.

É dentro desse contexto que devemos nos animar para estudar a Doutrina Espírita.

Que Deus nos abençoe à todos nós.

Psicofonia recebida no NEPT em 03/02/2016

Tem que perseverar

Se ainda não dispomos da Fé que transporta montanhas, este não é motivo para desânimo ou deserção.

Perseveremos sempre no caminho do estudo da auto-inserção e do Trabalho no Bem.

Com o Espiritismo temos uma direção segura no sentido do fortalecimento de nossa Fé.

Com a terceira revelação sabemos que a razão é atributo poderemos alcançar a Fé.

Esta é uma conquista do Espírito, construção contínua que cabe a cada um na obtenção do próprio progresso.



Psicografia recebida no NEPT em 11 de maio de 2015
Roberto Brólio

Pensamentos pelos enfermos

Todos nós desejamos sempre a cura das nossas enfermidades físicas.

Algumas vezes nós desejamos também a cura ou a melhoria das nossas enfermidades psiquiátricas convencionais.

Procuramos os Centros Espíritas em busca da cura das obsessões, dos vícios, dos transtornos obsessivos dos mais variados e a busca incessante que a humanidade tem.

E quando o ser humano percebe que em determinado lugar há um médium de cura, com bastante freqüência, ainda que sejamos de outra religião nós nos aventuramos a ir até lá e nos dedicamos a buscar a cura ou a esperança de que aquele médium poderá fazer um verdadeiro milagre.

É licito procurar a cura, seja através do tratamento espiritual, da cirurgia espiritual, seja através do passe, do medicamento, seja através de uma religião qualquer através das preces, muitas vezes inumeráveis preces que pessoas fazem por nós.

Também é licito solicitar ao medico cirurgião que intervenha e que faça com que nós fiquemos curados de nossas moléstias orgânicas.

Não há nada de errado, muito ao contrario.

Toda criatura humana anseia por viver em harmonia e em equilíbrio, mas nós devemos fazer um pequeno questionamento.

O que faremos da vida após a cura?

O que será de nós se formos curados?

Vamos imaginar que eu seja portador de uma enfermidade, uma úlcera muito profunda no meu estômago em decorrência dos meus hábitos alimentares equivocados, a ingestão de defumados, de bebidas alcoólicas, o uso do tabaco, os excessos variados da gordura e etc...

No decorrer de vários anos eu semeei o surgimento dessa ulcera e agora chega o momento no qual o medico sentencia que eu preciso operar o estômago.

Eu vou operar, retiram uma parte do meu estomago, passo pelo período de recuperação, meu estômago um pouco reduzido, mas sem a úlcera, agora está normal.

O que farei agora?

O médico me recomenda que eu tenha cuidado e cautela com a minha dieta.

Mas, os meus anseios são tão grandes, eu gosto tanto de um toucinho, de uma linguiça, de um ovinho frito, de uma caipirinha, de uma cerveja e eu não consigo me libertar do tabaco.

Mas, eu já operei mesmo, posso recomeçar tudo de novo.

Para que serviu a minha enfermidade nesse caso?

Jesus nos alerta que as enfermidades são nossas professoras ou nossos professores.

Eles comparecem em nossas vidas com o sincero ensejo de nos ensinar a transformação moral.

Não há outro objetivo.

A enfermidade encontra o enfermo para que ele se transforme para melhor.

Se ela não teve esse efeito, ela não foi útil, ela não alcançou o seu objetivo, então ela precisará comparecer novamente para tentar educar o seu aluno ainda que seja de uma forma mais violenta, ainda que seja de uma forma mais agressiva e a recidiva se apresenta na forma do câncer no estômago, um câncer invasivo que em alguns meses tira a vida da criatura.

Aí desperta, a criatura desperta no mundo espiritual, olha para trás e jaz arrependida, porque não fez o que deveria, não transformou o próprio íntimo, não fez a lição de casa, precisará voltar para a Terra no momento oportuno e resgatar o erro cometido.

Que Jesus nos abençoe

Psicofonia recebida no Nept em 17/02/2016

O passe

Não é simples transporte de energia, sustentada de forma mecânica, embora o seja também.

É transposição de fluídos benéficos curativos e curadores tanto para a alma como para o corpo físico.

No passe o Espírito que o aplica é beneficiado pela abençoada oportunidade do trabalho redentor.

O Espírito que o recebe é beneficiado pelas bençãos que caem do Céu no intento de lhe oferecer equilíbrio para a força física e espiritual.

O passe é recurso bendito em todas as oportunidades da vida.

Pode carregar o alívio.

Pode carregar a cura.

Pode ensejar uma transformação moral.

Por isso é instrumento do Divino Mestre para buscar todas as suas ovelhas com amor e caridade.


Psicografia recebida no NEPT
Militão Pacheco
06 de maio de 2016

O bom trabalhador

É aquele que se dispõe a servir sem esperar nada em troca.

É aquele que compreende que está sempre aprendendo em todas as suas tarefas.

É aquele que sabe suportar as agressões gratuitas e desnecessárias sem gerar oposição e tampouco reclamação.

É aquele que investe no Cristo seus ideais.

É aquele sempre disposto a ler, estudar e aprender.

É aquele que tem maior disposição para ouvir do que para falar.

É aquele que sabe que o trabalho é a melhor medicação para tratar suas próprias mazelas.

É aquele, enfim, que vive em si o Evangelho do Cristo.


Psicografia recebida no NEPT
Albino Teixeira
São Paulo 06 de maio de 2016

Medo e Fé

Emoção necessária na medida certa.

Mas perniciosa se extrapolada a extremo.

Serve como protetor, mas pode levar à obsessão.

Por isso, deve-se cultivar continuamente a Fé em Deus e em si mesmo, buscando o fortalecimento para a vida.

Para alcançar tal intento é preciso buscar no Evangelho do Cristo os recursos necessários.

É nele que se encontra todas as lições para se conquistar a Fé, opositora do medo.

Psicografia recebida no NEPT
Júlio César
06 de maio de 2016

Amar ao próximo

Queridos amigos, "Amar ao próximo como a si mesmo".

Assim ensinou-nos Jesus.

Mais de dois mil anos se passaram e as palavras do Cristo permanecem vivas e atuais.

São claros para toda a humanidade.

Elas nos lembram sobre a qualidade da empatia que devemos cultivar através das existências.

Este importante valor é a chave para a libertação de nossas almas do cárcere do egoísmo.

É o egoísmo que nos mantém apartados de nosso irmão, encerrados nas tramas da solidão e do individualismo.

Através da empatia somos convidados a vivenciar a dor, o sofrimento daqueles que conosco dividem a experiência da vida.

Ela nos possibilita compreender o ponto de vista do outro, suas aspirações, suas necessidades.

Pela empatia é-nos possível entender a humanidade inteira como unidade de amor, criação de Deus.

Viver a empatia pelos semelhantes é ser tolerante, é ser indulgente, é ser fraterno, é caminhar para a realidade que o Cristo nos ensinou.

Que possamos nós dar-nos as mãos e viver o Cristianismo a cada dia.

Abraços fraternos.


Psicografia recebida no NEPT em 04 de maio de 2016
Roberto Brólio

Ação e Reação

Muitas enfermidades surgem em decorrência dos pensamentos equivocados que nós mesmos geramos a todo o momento.

Se os geramos nesta vida poderemos criar enfermidades nesta vida ou em outra, no futuro, pois esta é a Lei de Ação e Reação.

Por esta razão, não compreendemos as coisas que nos sucedem na atualidade, porém como não há injustiça no Universo e como a tal Lei sempre se cumpre, só podemos compreender que o que colhemos hoje é, certamente fruto do nosso equívoco no passado.

Passemos a cultivar pensamentos elevados ou melhores para que possamos ter um futuro mais promissor.



Psicografia recebida no NEPT em 29 de abril de 2016
Roberto Brolio

Abnegação

Ai está uma das conquistas mais importantes para cada ser humano, pois, para ser abnegado é preciso compreender alguns conceitos dos mais dignos para todos, como a indulgência, a compaixão e a fraternidade.

Sem vivenciar dentro de si mesmo estas três virtudes, não é possível ser abnegado.

Há quem se entregue mecanicamente ao trabalho, mas sem o espírito fraterno que acolhe os irmãos durante a execução da tarefa que possas ter sido a ti confiada.

Isto, infelizmente, tira um pouco o brilho da tarefa e impede a sensação de plenitude que costumeiramente sentimos diante de uma tarefa executada em sua plenitude.

É importante ter ciência destes fatores, para que se possa aprimorar diante do trabalho executado na Seara do Mestre.

Ao encontrar-se com a oportunidade do trabalho em função do próximo, recorde seu potencial para dar o melhor de si diante da circunstância.

Assim o sucesso de sua amplitude poderá ser pleno e isso, certamente, lhe fará bem e lhe dará oportunidade para sentir a plenitude do Cristo em seu coração.


Psicografia recebida no NEPT
São Paulo 29 de abril de 2016.
Albino Teixeira

Ao falar

Quando for dizer qualquer coisa, recorde-se de sua responsabilidade e escolha muito bem o que irá verbalizar para que você não se compromete com o mal, mas somente com o Bem, pois este é, sempre o melhor caminho para a vida de todos.

Psicografia recebida no NEPT em 29 de abril de 2016
Liborio

Seu anjo protetor

Quando você pensar que tudo desabou e que não restará pedra sobre pedra, não olvide que seu anjo protetor, seu guia espiritual estará aí seu lado para lhe fortalecer e encorajar.

Procure serenar seu coração para lhe ouvir as doces recomendações, que, certamente, irão preencher seu espírito de lucidez para romper com o medo, com o desânimo e com a revolta, para soerguê-lo e dirigir seus passos para a luta na qual você será o vencedor, superando as dores e reconstruindo a própria vida.

Psicografia recebida no NEPT em 29 de abril de 2016
Luíza