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"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

O médium portador de epilepsia pode participar de atividades mediúnicas?


Devemos recordar que a epilepsia é uma enfermidade orgânica, de base cerebral que não apresenta cura e, em alguns casos, é de controle muito complexo.

Trata-se de um quadro que apresenta alterações de condução elétrica entre os neurônios motores, fundamentalmente.

Mas, é uma enfermidade controlável, sem dúvida alguma, ainda mais se considerarmos as profundas evoluções da medicina nas últimas décadas.

Sabe-se que existe uma questão de ordem cármica nesta doença, mas não se deve evocar tal lembrança como justificativa para quaisquer tomadas de postura com relação ao indivíduo que seja portador dela.

O epiléptico pode, sim, participar de atividades mediúnicas e, eventualmente, considerando a importância do trabalho como fator regenerativo para qualquer médium, pode inclusive ser um dos médiuns ativos na ordem dos trabalhos, desde que sua enfermidade esteja em adequado controle clínico.

Se, eventualmente, o médium apresentar um início de crise, perceptível pelos sinais da chamada "áura" que introduzem a crise propriamente dita, ele mesmo terá condições de alertar para o fato e afastar-se temporariamente das atividades até que recupere seu estado habitual de equilíbrio.

Se, eventualmente, o médium apresentar uma crise, seja de ausência ou mesmo tônico-clônica, evidentemente deverá ser socorrido e conduzido para o necessário tratamento médico de urgência que o quadro exige e poderá retornar para suas atividades mediúnicas assim que restabelecer seu equilíbrio orgânico.

Fica claro que não é fator impeditivo para o trabalho mediúnico o fato de que o médium é portador de uma enfermidade como esta, mas que são necessários cuidados inerentes à situação para que se possa colocar limites bem intencionados no campo da observação e cautela para que o epilético possa efetivamente atuar em sua mediunidade.


Militão Pacheco
17 de fevereiro de 2017

Um comentário:

Anônimo disse...

Bom dia! Pode o início do desenvolvimento da mediunidade em grupo de estudo fazer com que haja um desequilíbrio maior nos processos de neurotransmissão cerebral que até o momento estavam controlados por medicação?