Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

FAZER O MELHOR

O Evangelista Marcos, registra em um de seus versículos, no capitulo III, o versículo XV, uma expressão bastante importante do Cristo Jesus, que nos diz assim:
“Enquanto estiverdes orando, perdoa”.

Nós temos o hábito de orar, pedindo.

Algumas vezes, oramos agradecendo e pouquíssimas vezes, oramos louvando a Deus.

Nós pedimos com bastante freqüência.

Quando uma pessoa entra em prece sincera, quando esta prece se irradia do seu íntimo, do seu coração, esta pessoa liga-se a esferas mais elevadas da espiritualidade, dependendo evidentemente das suas intenções para que possa receber a benção do auxilio, em detrimento de uma serie de fatores que poderiam se opor a esse pedido, qualquer que ele seja.

Se cada criatura humana, no momento oportuno da prece, fizesse um esforço mais profundo no sentido de ligar-se aos adversários para perdoá-los pelas faltas cometidas, decerto a humanidade na atualidade não estaria passando por tantas provações como tem passado.

Muitas guerras, muitos conflitos, já tiveram as suas causas esquecidas.

Muitos grupos étnicos rechaçam outros, simplesmente, pela palavra etnia, esquecendo-se que na verdade são irmãos, independente dos traços fisionômicos ou das características físicas que tenham.

Muitas pessoas declaram guerra, dentro do lar, pautando a enorme dificuldade da mágoa, do ressentimento, da falta de perdão em uma expressão, que conduzirá as almas a um sofrimento mais duradouro e desnecessário, por conta da falta de perdão.

Nesse momento, nós devemos nos questionar se tanto numa escala mais alta como entre as nações e os países, como nas células da sociedade que são a família, de que vale uma prece se a pessoa não tem em seu coração, o perdão?

Qual o valor da prece para aquela pessoa que maldiz o seu adversário ou até mesmo o seu amigo, simplesmente, por inveja?

Qual o valor da prece para a pessoa que carregam consigo no coração, máculas inúmeras relativas às outras pessoas.

Claro que há um valor.

Claro que Deus nos ouve a todos.

Mas, como uma pessoa pode fazer uma prece sincera com o coração repleto de mágoas, ou pior, de ódios. Como?

Como pedir a Deus algo de que se precisa, se na prece dominical Jesus nos ensina que devemos perdoar, para sermos perdoados?

Como pedir se ainda temos dívidas tão profundas?

Nós precisamos refletir.

Temos o direito de pedir, mas temos o compromisso de aprender a perdoar, a quem quer que seja.

E ao perdoarmos, libertaremos o nosso coração da âncora da falta de perdão.

Que Jesus nos abençoe.

Psicofonia recebida no Nept em 19/01/2011

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