Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

sábado, 7 de maio de 2011

Amor de Mãe




Amor de mãe... amor que difere de outros amores: é terno, doce, puro, a tudo suporta sem condenação ou revolta.

Amor de mãe... sublime sentimento que emana da alma, e que a tudo entende e perdoa.

Amor de mãe... doce ternura que a leva, com alegria inusitada, a acolher no próprio ventre almas que lhe foram confiadas por Deus, a fim de auxiliá-las a se redimirem de um passado de erros e a evoluírem um pouco mais.

Amor de mãe... amor eterno e que transcende a muitas encarnações.

Quem é mãe sabe que tal ternura é um manancial perene, que nunca se esgota e assim, jamais se cansa de amar. Educando, consolando, amparando e orientando para o bem, toda mãe que se dedica aos filhos de alma e coração, sem nada exigir em troca, conquista para si um pouco da luz divina que emana de Deus Pai.

Mesmo que os espinhos da ingratidão venham a feri-la, mesmo chorando às ocultas diante das dificuldades da vida a vencer, e mesmo renunciando aos prazeres do mundo ou atormentada diante de tantos problemas a resolver, sabe amar com desprendimento e total abnegação.

Trabalhar e sofrer podem ser o seu cálice de amarguras a sorver a cada dia e, ainda assim, continua a plantar sementes de amor e carinho no coração de seus filhos queridos, sejam eles nascidos da própria carne ou do ventre de outras mães.

Sementes essas que, se orvalhadas pela emoção que o amor de mãe a todos desperta, haverão de germinar, para que venham a florescer e frutificar.

Não importa a raça a que pertença, o credo religioso com que firme a sua fé, as dificuldades financeiras que esteja a atravessar, todo coração de mãe, quando transborda de amor, passa a agir qual se fora uma extensão do coração amoroso de Maria, a doce e terna mãe de Jesus, mãe de todas as mães!

Irmã Maria do Rosário, psicografia de Lúcia Cominatto, no livro Na sublimação da alma

Um comentário:

Anônimo disse...

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