Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Ponto de vista




As dores citadas no dia de hoje, as causas das nossas aflições ligadas ao passado ou ao presente quase imediato são verdadeiros professores que nos auxiliam, mas a maioria da humanidade ainda está num patamar de entendimento que repudia a dor de forma veemente e que se sente castigado quando adoece, quando perde alguma coisa. Então, vem a revolta, vem a insatisfação, a indolência, a rejeição, fenômenos emocionais que deflagram nas células do corpo humano um verdadeiro adoecimento por envenenamento mental. Muitos de nós já passamos, no passado, estamos passando no presente, ou passaremos no futuro, por problemas de ordem de gravidade variada.

Quando chegou ou chegar o momento, precisamos estar com o ponto de vista válido de que a dor é nosso professor ou é nossa professora, como preferir e não que a dor, seja de que espécie for, é um castigo que deve ser repudiado. Claro que devemos lutar pela cura da doença, pela recuperação de um ser amado que se perde no vicio, enfim, temos a obrigação de lutar. A necessidade de lutar, sem dúvida, mas não deveríamos nos lamentar, nos revoltar.

Assim, o ponto de vista daquele que vê a dor, como uma professora, é sempre mais equilibrada, consegue enfrentá-la com maior sabedoria, consegue produzir em função dela e se renova no final de tudo.

Isso tudo nos lembra a história de uma fábrica de sapatos que enviou o seu vendedor mais experiente, de maior índice de vendas, para um pais da África, para que lá ele estourasse as vendas dessa fábrica. O vendedor foi removido e ao chegar lá, imediatamente, escreveu uma carta pedindo para que o retirassem de lá. E a justificativa é que lá ninguém usava sapatos.

Ele foi retornado à sua pátria e em seguida enviaram um outro vendedor, não tão bom quanto ele, mas muito entusiasta por natureza. O vendedor lá chegando, imediatamente, enviou uma carta à fábrica, pedindo que enviassem todo o estoque de calçados, porque lá ninguém tinha sapato.

A questão do ponto de vista. Nós temos o direito do pessimismo, mas a lógica e a razão nos leva ao positivismo, ao otimismo e faz com que façamos o melhor.

psicofonia recebida no NEPT em 20 de abril de 2011

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