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Mensagem
"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."
Militão Pacheco
quinta-feira, 19 de maio de 2011
Nem sempre aquilo que parece bom, efetivamente o é ...
Temos visto com os ensinamentos dos espíritos superiores que precisamos muitas vezes superar dores para evoluir. É importante compreendermos que a acomodação nos faz estagnar. Muitas vezes nós nos julgamos incapazes de progredir e prosperar. Acreditamos que não temos condição de superar determinados obstáculos porque nos condicionamos a essa circunstância. Então, ficamos parados uma encarnação, duas encarnações.. Mas uma hora teremos que despertar, teremos que mudar de postura.
Isso faz com que nós lembremos de uma pequena história contada por um filósofo amigo, de profunda importância para todos nós. É uma história conhecida, mas que vale a pena recordar.
Esse filósofo e seu pupilo estavam conversando e caminhando, vendo tudo na natureza em volta de onde moravam e foram caminhando até o largo de um lugar, assim, com uma aparência abandonada.
Já pela estrada, o portal de uma casa, toda depredado e uma casa caindo aos pedaços que acolhia, certamente, uma família no interior de uma pequena chácara, ou um pequeno sitio. O pupilo curioso perguntou ao seu mestre, esse nosso amigo filósofo, porque razão uma família deixaria que a sua propriedade estivesse naquela situação? Seria por conta de dificuldades financeiras? O filósofo recomenda ao pupilo que vá até a casa e que converse com as pessoas da família pra lhe perguntar se precisavam de algo. Então, o pupilo foi, bateu à porta e lhe atendeu o chefe da família (já era final de tarde) e ele pergunta ao chefe da família: “Meu senhor, nós estávamos aqui passando e percebemos as dificuldades que vocês têm enfrentado e gostaríamos de saber se senhor precisa de algo para que possa seguir a sua vida em melhores condições?”
O pai de família, com todo respeito, diz ao jovem que agradecia bastante, mas que ele tinha ali, naquele lugar, tudo o que precisava. Eles eram proprietários de uma vaca e esta vaca fornecia o leite para que eles pudessem nutrir-se, transformando o leite em alimento, como queijo, o próprio leite, a manteiga. Vendiam alguma coisa do leite para comprar outros suprimentos, assim, iam levando a vida e todos ali se sentiam confortados com isso.
O pupilo ouviu atentamente e percebeu que apesar de estarem numa situação que, aparentemente, inspirava uma penúria, todos ali estavam satisfeitos com o que tinham e voltou para o seu mestre, conversando e explicando toda a situação. Ao terminar de explicar, esse amigo filósofo, diz ao jovem:
“Vá até lá e jogue a vaca no poço.”
“O senhor enlouqueceu?”
“Não, jogue a vaca no poço.”
O jovem foi e mesmo com dor no coração, jogou a vaca no poço e, evidentemente, a vaca morreu. Ele se afastou e foi embora.
Passados dez anos, depois de ter aprendido tudo que aprendeu com o filósofo, já enriquecido, porque já havia conquistado condições econômicas melhores, através dos estudos e por ter recolhido também condições familiares para isso, mas ainda com dor no coração, ele volta ao lugar, como que para pedir perdão pelo que houvera feito e tentar sanar o prejuízo provocado pela sua atitude, que lhe parecia agora tão tresloucada.
Quando chega ao lugar, não reconheceu o lugar, o portal magnífico, que se abria para um gramado perfeito, impecável, levando até a casa muito bem cuidada, reformada, reconstruída com dois andares, encontra então, um empregado e conversa com o empregado e lhe diz:
“Eu gostaria de conversar com o antigo dono dessa propriedade, o senhor sabe onde eu posso encontrá-lo?”
“Ele está na casa.”
“Não, não, eu não me refiro à este atual proprietário, mas ao antigo, porque esta casa era uma casa muito simples, estava mal cuidada e eu gostaria de ajudá-lo.”
“Mas, meu senhor, este é o dono daqui.”
“Como assim?”
“É o mesmo dono, o senhor pode ir até a casa, ele está lá na casa neste momento, pode conversar com ele”.
Ele se aproximou da casa e reconheceu o dono da casa, verdadeiramente, como sendo o mesmo, embora com uma fisionomia mais saudável e declarou seu gesto, tido, então por ele, como tresloucado, do qual se arrependera amargamente e tinha ido até lá por poder reparar o seu erro, de alguma forma.
Mas o dono da casa lhe disse:
“Graças a Deus que você jogou no poço, porque nós percebemos que a vaca que nos nutria, de alguma forma nos sustentava de algum modo era apenas uma pequena parte do potencial que nós tínhamos nessas terras. Depois que nós constatamos sua morte, nós tivemos que começar a capinar a terra, cuidar da terra, trazer outros animais e assim, tudo foi crescendo e está agora como o senhor vê. Nós descobrimos dentro de nós o potencial que nós não conhecíamos e pusemos em pratica, transformando a nossa vida. Então, na verdade, o senhor não nos deve nada, nós é que devemos ao senhor”.
Diante da dificuldade, do obstáculo, o ser humano tem todo o potencial para crescer, desde que não fique se lamentando. Desde que não perca tempo reclamando.
Jesus nos abençoe!
Psicofonia recebida no NEPT em 11.05.2011
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