Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Qual a razão?



A busca pela saúde é um fato que envolve toda a humanidade.
Pesquisas científicas, na área da medicina, envolvem inúmeros cientistas e pesquisadores com o objetivo de propagar, por interesses materiais ou não, recursos técnicos que possam curar ou aliviar sintomas, sinais e doenças que perturbam as pessoas em qualquer parte do Planeta.

É incessante o movimento de seres humanos nesse sentido desde os primórdios da humanidade. Tanto é verdade, que há peças arqueológicas de artigos de farmácia e medicina da mais remota antiguidade encontradas em pesquisas em vários locais do mundo todo.

Por falar nisso, a medicina, como medicina propriamente dita, em aspecto efetivamente científico, começou a “existir” a partir dos séculos XIX e XX, quando as luzes da razão iniciaram seu predomínio na humanidade, particularmente na civilização ocidental e nas nações mais ricas.

Muito do que diz respeito a curas está ligado a crendices e religiosidade mística e mítica. Mais uma vez, confirmado pelo que se encontrou em pesquisas e nas constatações de líderes religiosos que detinham algum conhecimento de ervas e técnicas espiritualizadas para o tratamento das pessoas doentes que faziam parte da comunidade comandada por essa liderança.

E digo que “diz respeito” por conta de que ainda na atualidade um sem número de pessoas procura os tratamentos espirituais para aliviar suas dores e curar suas doenças.

Não há absolutamente qualquer coisa de errado nessa postura, nessa atitude, pois cada um precisa de seu equilíbrio, de sua saúde, para viver, já que ninguém gosta de dor e sofrimento.

Os centros espíritas oferecem tratamentos espirituais para as doenças de todos os tipos e por variados recursos. Podemos citar, o passe como um dos recursos mais freqüentes métodos para auxiliar as pessoas a aliviar sofrimentos e basta ficar dentro de um centro espírita alguns minutos para ver que muitas pessoas vão até lá apenas para receber a energia fluídica do passe que efetivamente funciona, chegando a curar muitas enfermidades silenciosamente.

Há casas espíritas que fazem tratamentos diferenciados para ajudar especificamente doentes. Médiuns fazem tratamentos com auxilio de Espíritos, com variados recursos e isso gera esperança para muitas criaturas humanas, espíritas ou não.

Em situações habituais, pessoas que sabem de alguém que passa por uma doença difícil, como o câncer ou uma doença degenerativa, sugerem o tratamento espiritual como recurso de misericórdia para o doente. Mesmo pessoas de outras religiões “atrevem-se” a indicar um centro espírita ou outro, por saber de alguém que tenha sido beneficiado por esta instituição.

Independentemente do método aplicado em cada centro espírita, ou em cada agrupamento de pessoas espiritualizadas, ou em outras religiões, onde a corrente de preces pode favorecer e inspirar à cura ou ao alívio de sofrimentos, evidentemente devemos reconhecer a contínua ação do Alto para nos auxiliar em nossa jornada terrena, dando-nos recursos abençoados para recuperarmos as energias, as forças e seguirmos adiante, mais motivados para modificar nossas disposições íntimas no sentido de construir um mundo interior de fraternidade e caridade que possa ser a pequena parcela de colaboração para um mundo melhor em futuro próximo.

Sim, pois a Divindade que nos gerou certamente nos dá a possibilidade de alívio e cura para que possamos refletir construtivamente a respeito de nossas disposições íntimas ao enfrentar uma doença difícil e ter a possibilidade de mudar seu curso. À toa Ela não nos daria a infinita possibilidade da pesquisa científica, o imenso recurso do intercâmbio entre as duas esferas fundamentais da Vida, através da mediunidade bendita que pode inspirar à cura.

Deve haver uma razão maior para que isso possa acontecer em sem número de vezes, para tantas pessoas que são beneficiadas por esses recursos. Uma razão que transcenda à nossa vontade de “se sentir bem” pura e simplesmente. Algo que nos faça refletir sobre a verdadeira razão para o nosso inquieto movimento de aspirar continuamente pela saúde física, pela saúde mental e espiritual. Deve haver...

Não é razoável, que Deus nos permita curar um câncer simplesmente para que fiquemos à disposição de novos fatores desencadeantes de outras formar de câncer: não é, mesmo!

É razoável que, ao ter a abençoada oportunidade de uma cura, de um alívio, façamos uma verdadeira e profunda reflexão a respeito do que faremos na seqüência. Do que faremos com nossa saúde a partir daí.

Para que nos curamos de uma gastrite? Para voltar a comer “glutonicamente”?

Para retornar aos desequilíbrios emocionais que novamente provoquem outra gastrite? Ou uma hemorragia digestiva? Ou será que há uma “razão maior” para isso? Deve haver algum motivo nobre para que tenhamos essa possibilidade e não deve ser simplesmente para nos dar bem estar.

Nada na Providência Divina é furtivo, nada é despretensioso, nem mesmo “casual”. Tudo tem utilidade elevada e precisamos buscar dentro de nós as verdadeiras potencialidades que temos para retornar à Natureza a benção da cura que eventualmente tenhamos o direito de receber.

Militão Pacheco.

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