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"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."
Militão Pacheco
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
Maldizer a doença para quê?
A doença é um sinal de que algo não está bem com o organismo, mas não é, nem de bem distante sinal de que o doente está sendo castigado.
Querer afastá-la, pura e simplesmente não é o recurso evidentemente mais correto para resolver a situação, talvez até seja pior, pois a insatisfação gera mais desequilíbrio para quem seja portador de um problema de saúde.
Thorwald Dethlefsen, em sua obra “A doença como caminho” cita que há sete níveis crescentes de manifestação dos sintomas e sinais de uma moléstia, como se pode ler a seguir:
Primeiro: vem a expressão psíquica com as idéias, desejos e fantasias. São as expectativas, crenças e pré-conceitos.
Segundo: vem o sintoma dos distúrbios funcionais. Esse nível de sintoma deveria tornar a pessoa honesta: “Algo não está bem! O que isso revela para mim?”
Terceiro: o sistema imunológico fica em cheque e acontecem as inflamações ou distúrbios físicos agudos. Exemplos: faringite, hepatite ou gastrite, como também ferimentos e pequenos acidentes.
Quarto: a dificuldade de comunicação mantém-se e os distúrbios tornam-se crônicos: micose, artrose e osteoporose.
Quinto: a dificuldade de comunicação com a vida manifesta-se via processos incuráveis, como a modificação de órgãos (diabetes), câncer, etc.
Sexto: morte, que pode ocorrer após passagem por todas as etapas anteriores ou por acidente.
Sétimo: deformações congênitas e perturbações de nascença. Trata-se de uma história que vem de outra vida.
Como se pode ler, é um ponto de vista que guarda suas razões e proporções, além de sequência progressiva de evolução.
Nenhuma moléstia é realmente casual, todas guardam suas origens dentro do próprio ser, seja no momento que for de sua evolução. Não é castigo de Deus, não é injustiça divina. Não é um fato fortuito, casual.
Há ligações intrínsecas entre as moléstias e fatores precedentes que muitas vezes ignoramos, mesmo que sejam das experiências desta mesma encarnação.
Ainda que a doença venha a visitar um jovem, uma criança, um recém-nascido, um ser altamente produtivo, em plena forma física, ou alguém já em decrepitude, não haverá equívoco da Vida, mesmo que não se consiga compreender os fatos.
Por isso, não vale a pena debater-se contra a doença. Vale enfrentá-la com serenidade e dignidade, sem medo, confiante de que se ela visita, é por conta de que se pode tê-la na Vida.
Quanto maior a serenidade diante desta forma de transformação, maiores as chances de aprender e de gerar a cura efetiva.
Militão Pacheco
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