Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Para viver melhor, medite!





Na questão 919 de O Livro dos Espíritos, temos a seguinte pergunta:

“Qual o meio prático mais eficaz que tem o homem de se melhorar nesta vida e de resistir à atração do mal?”

E a resposta, absolutamente sensata:

“Um sábio da antiguidade vo-lo disse: Conhece-te a ti mesmo.”

O desdobramento que segue é uma pregação do Espírito Santo Agostinho ditando uma proposta de reflexão íntima diária, com o objetivo de conhecer-se melhor e providenciar a transformação de si mesmo dia-a-dia.

Nada além de recomendar que se faça meditação diária para “conversar consigo mesmo” antes de colocar a cabeça no travesseiro para descansar.

Mas não parece tão simples assim, pois é relativamente raro que as pessoas consigam realmente parar para fazer tal exercício de consciência muito necessário, mas que não se dá a devida importância e talvez pouco se tenha dado no correr da história da humanidade.

Meditar é um recurso de auto-conhecimento de extremado valor, pois leva a pessoa a um processo progressivo de análise das atitudes tomadas, das atitudes que estão sendo tomadas e aquelas que acontecerão no futuro, minimizando erros e melhorando as perspectivas para o futuro, particularmente no que diga respeito ao relacionamento com os próximos mais próximos na vida.

Ela melhora também a atenção, a concentração, a percepção dos fatos, das coisas e, assim, o convívio com os familiares, com os amigos, conhecidos e gente com quem se venha a ter encontros casuais.

O ritmo da vida atual afasta de cada um a serenidade que seria desejada para se ter alguma qualidade de vida e pode-se pensar que a prática da meditação seja algo muito distante, por conta da falta de tempo, mas na verdade o que se tem neste caso é falta de conhecimento do que realmente significa meditar.

Não é preciso que se instale um tipo de ritual para proceder a tal hábito para lá de saudável.

Também não é preciso que se perca um longo tempo do dia para que se providencie a vinculação com os momentos de busca interior.

Na verdade, por conta inclusive das questões culturais, não há viabilidade com relação ao que faziam e ocasionalmente ainda fazem alguns grupos de países orientais e que representam certo estereótipo de meditação que podemos ter algum conhecimento.

Uma pequena dose de disciplina, persistência e boa-vontade podemos criar um hábito que pode ajudar muito no processo de reforma-íntima tão conhecida no meio espírita.

Recomendamos a todos que separem alguns minutinhos de seu dia para refletir sobre ele mesmo.

No início será árido, estranho e difícil, mas com o tempo os questionamentos de foro íntimo sobre o que se fez do dia serão habituais e naturais, auxiliando muito para a recuperação das posturas diante das pessoas, dos problemas e dos projetos para a Vida.



Elizabeth

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