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Mensagem
"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."
Militão Pacheco
segunda-feira, 9 de abril de 2012
Os outros
Nós todos temos muitas coisas em comum, coisas boas e coisas não tão boas.
Destas não tão boas, há uma que nos acompanha há milênios.
É o hábito de julgar.
É extremamente comum, cotidiano, o nosso julgamento com relação a outrem.
Nós não abrimos mão desta prerrogativa e de uma forma até contumaz, hasteamos a bandeira de juizes para julgar a personalidade alheia, independentemente de suas necessidades para serem julgados.
Quando temos alguém que nos ofende, por exemplo, imediatamente nós nos armamos não só em posição de defesa, mas muitas vezes e principalmente, em posição de ataque, ofensivo, direto, desagradável.
Mas, nós nos esquecemos de que se alguém se aproxima de nós por qualquer razão que seja ou sem razão, e nos ofende, essa pessoa tem por detrás de si um enorme universo repleto de informações e certamente um sem número de causas que justifique plenamente a sua atitude agressiva.
Aquilo que nos parece gratuito, ou fortuito, tem uma longa cadeia de justificativas, favorecendo então a compreensão da razão pela qual essa pessoa de nós se aproxima e nos ofende, cega.
O nosso problema é sequer analisar a possibilidade de ter a compaixão diante de alguém que se descontrola e nos ofende, porque imediatamente nós nos sentimos ofendidos, e a nossa mente mesmo que os nossos lábios se mantenham em silencio, ela imediatamente começa a trabalhar como verdadeiros advogados, juizes, criando causas, justificativas, conseqüências, mas sempre dentro do nosso modelo de pensar.
Nós nos esquecemos de que muitas vezes, no momento anterior, os ofensores somos nós mesmos, e se não foi no anterior será no posterior. Nós agiremos assim porque todos nós temos a nossa instabilidade, a nossa impossibilidade de manter as coisas como seria desejável que elas fossem.
Então, antes de partirmos para o julgamento de quem quer que seja e pelo que quer seja, seria profundamente útil, que nós analisássemos rapidamente as eventuais razões que levam o outro a nos agredir de forma tão clara, tão fortuita e tão equivocada, porque assim nós teríamos um mecanismo muito fácil à nossa própria disposição para compreender o próximo, para compreender o outro e perdoá-lo porque, certamente, é isso que o Cristo Jesus espera de nós, não só em uma situação, mas em todas.
Não perdoar sete vezes, mas setenta vezes sete... cada ofensa.
Que Jesus nos abençoe.
Psicofonia recebida no Nept em 28 03 2012
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