Quando ingressamos em uma religião, qualquer que seja ela, temos um impulso interessante de tentar conduzir as pessoas que nos cercam para os mesmos princípios, algo como uma transformação compulsória.
Mas, este propósito, embora imbuído de boa vontade, acaba carregando consigo uma boa dose de imprudência e, ocasionalmente pode se transformar em um movimento obsessivo.
O chamado "novo crente" maltrata os ouvidos alheios com suas fervorosas ideias, de tal modo que passa a condenar quaisquer outras expressões de religiosidade chegando, mesmo, a condenar quem não lhe participe dos mesmos ideais.
Esquece-se de que o Criador abraça todas as condições de Fé.
Deveria oferecer tal energia de convencimento para com seus pares para si mesmo, no trabalho incessante de convencimento e transformação de que todos somos tão necessitados.
Pregar ensinamentos valiosos é menos valioso do que praticá-los cotidianamente, sem qualquer traço de dúvida!
Quem diz algo de bom para os outros está semeando algo em seu entorno, mas quem faz algo para o Bem está fazendo algo mais intenso e profundo: está consolidando a própria semeadura das palavras!
Não podemos esquecer que as mesmas palavras que jorram bondade, num átimo, podem se perverter em impropérios de maldade, pois a Criatura Humana ainda transita em níveis variados de imperfeição.
Assim, carregar todo esforço para a própria transformação é muito mais coerente do que tentar modificar os outros, pois somos todos famintos de Luz!
Mensagem recebida no NEPT em 05 de junho de 2014
Lyvia
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