Quando estamos positivamente envolvidos com o Centro Espírita, por conta da melhora de uma doença, das notícias recebidas de um ente querido enviadas do além, do equilíbrio psico-emocional adquirido ao ouvir palestras, do bem estar mental e físico após o passe, enfim, em função do convívio fraterno com irmãos de uma mesma família, fazemos, por nossa conta, uma divulgação positiva, levando a tantos corações quanto possamos, a notícia da maravilha que encontramos no caminho da jornada.
Positivamente elogiamos os trabalhos, as pessoas, a Instituição e conduzimos outras almas para lá, para que tenham, também a oportunidade de receberem o consolo para suas dores, a palavra de esperança de um futuro melhor, para a cura de uma obsessão, enfim, para que sejam auxiliados ou auxiliadas como nós mesmo fomos em momento anterior.
É a benção da divulgação da Doutrina Espírita através do testemunho das bênçãos que nós mesmos recebemos através dos médiuns que nos acolheram no Centro Espírita e que, por acréscimo da Bondade de Jesus, foram e são instrumentos para o atendimento fraterno que ampara.
Mas um dia, por qualquer motivo que seja, nós nos deparamos com uma dificuldade qualquer dentro desse mesmo Centro Espírita. Podemos, por exemplo, ter uma discordância com um dirigente, com um trabalhador, um médium, um freqüentador, uma pessoa que vá ocasionalmente ao mesmo local e, diante dessa discordância, desenvolver algum grau de intolerância para com essa mesma pessoa, gerando desconforto diante dela e, eventualmente, dificuldades para que possamos permanecer em freqüência regular como anteriormente.
Assim, munidos de ressalva com relação ao ambiente, providenciamos reservas íntimas e passamos a evitar o Centro Espírita, pois já não nos sentimos mais tão à vontade graças a este desentendimento.
Há uma perda, tanto para nós mesmos como para a própria Instituição, entretanto, a nossa perda é a maior, pois temos justamente a perda do esclarecimento, do apoio e, geralmente, nos perdemos em pensamentos conflituosos que nos levam à insegurança, ao arrependimento, às mágoas, e sentimentos e emoções difíceis de reparar.
Temos presenciado situações como estas nas quais as pessoas que criaram, por um motivo qualquer, um problema no Centro Espírita, permanecer dentro dele com o intuito de atuar de forma equivocada, levando a cada um dos demais freqüentadores a opinião pessoal sobre o motivo que o tenha levado a uma postura de afastamento relativo, isto é, a uma reserva a respeito de um dos trabalhos ou de um dos trabalhadores.
Então, movidos por intenções egoísticas, sedimentam palavras nos corredores, agitando as mentes com as quais encontrem alguma sintonia, não só para denegrir a imagem do “adversário” ou da “adversária”, mas também para conquistar adeptos à sua posição, à sua opinião.
O que essas pessoas não percebem, é que estão, queiram ou não, sendo veículos das trevas, da ignorância, pois mesmo que elas tivesse razão, já a estariam perdendo ao se colocarem de modo a mostrarem claramente que não têm compaixão, que não conseguem perdoar, que fazem questão de mostrar as falhas alheias. Trata-se de um equívoco, de um erro, ainda maior do que aquela que pode ou não ter sido cometido pelo “adversário” ou pela “adversária” a quem elas se referem.
Nestes casos, quando as pessoas demonstram claramente que não são capazes de superar divergências pessoais em prol do trabalho, fica muito claro que ainda não aprenderam sobre o Evangelho de Jesus e tampouco sobre a Doutrina Espírita.
Aí cabe a pergunta: “O que eu faço no Centro Espírita?”.
E mais uma: “Qual minha intenção ao ir para lá?”.
E mais outra: “Estou aprendendo alguma coisa, efetivamente, neste local que é um pequeno posto de Luz emitida pelo Cristo?”
É para pensar.
Um comentário:
A Casa Espírita deveria ser sempre um ambiente de paz compreensão e esclarecimentos ,onde convivam pessoas com um mesmo objetivo ,buscando realizar as suas atividades da melhor maneira possível. No entanto sabemos que ,na maioria das vezes ,acabamos sofrendo ações diretas de nossos irmãozinhos que ainda permanecem centrados no mal.Ações estas,que acontecem por conta de nossa invigilância.Essas influências sempre atingem o nosso ponto fraco :o orgulho.Quando idéias de orgulho ,inveja, melindre,e malediscência invadirem nossos pensamentos ,fiquemos alerta, pois as armadilhas surgirão e caberá a nós decidir se vamos querer cair ou não."Orai e vigiai.Amai-vos e instruí-vos." Eis o caminho...
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