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Mensagem
"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."
Militão Pacheco
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Mediunidade e o maravilhoso
Mediunidade é algo que sempre existiu. Desde que a humanidade iniciou o processo de consciência, quer dizer, desde que o homem começou a raciocinar.
Nossa ligação com a vida maior, com a vida espiritual necessariamente se faz presente, ainda que por alguma razão tenhamos sérias dúvidas a respeito da sua existência.
Intuitivamente os encarnados sentem que há Espíritos presentes de alguma maneira no mesmo ambiente que estão.
Claro que há os médiuns que têm mais clareza sobre a presença desses amigos ou adversários invisíveis aos olhos do corpo.
Mas a maioria das pessoas não tem mais do que uma sensação de presenças espirituais.
Os grandes fenômenos mediúnicos, nos dias de hoje, estão restritos a ambientes mais íntimos, menos expostos à curiosidade das pessoas.
O habitual agora é justamente a intuição. Nem as grandes vidências, nem fenômenos de materialização, nem curas mirabolantes. Apenas o convívio natural com os amigos do além para tornar os fatos da vida mediúnica mais comuns, mais naturais para se dizer com adequada propriedade.
Há que conviver o homem com seus pares da vida espiritual, em futuro não tão distante, de modo corriqueiro. Sem medos de fantasmas, sem torná-los santos ou demônios nos sentidos atuais dessas palavras.
Por isso se nota claramente uma espécie de esmaecimento dos fenômenos mediúnicos.
Os grandes médiuns de outrora jazem na vida espiritual, aguardando oportunidade de virem a se manifestar, ainda como entidades espirituais ou futuramente como almas mesmo, já revivenciando as vidas materiais.
O momento, a fase atual é formada por um objetivo: evangelizar os seres humanos.
Que o Evangelho do Cristo possa tocar mais o coração de cada um do que os fenômenos mediúnicos tenham conseguido sensibilizar as mentes entorpecidas daqueles incrédulos que ainda dormitam na vida terrena.
Alva Luzia
A maioria dos homens habituou-se a crer que médium só o é aquele que, em mesa específica de trabalhos mediúnicos, psicografa ou fala, ouve ou vê os Espíritos, alivia ou cura os enfermos.
O pensamento geral, erroneamente difundido além-fronteiras do Espiritismo, é de que médium somente o é aquele que dá passividade aos desencarnados, oferecendo-lhes a organização medianímica para a transmissão da palavra falada ou escrita.
Em verdade, porém, médiuns somos todos nós que registramos, consciente ou inconscientemente, idéias e sugestões dos Espíritos, externando-as, muita vez, como se fossem nossas.
Ao discutirmos tema elevado, em qualquer lugar e hora, somos, algumas vezes, intérpretes de Espíritos sérios, que de nós se aproximam atraídos pela seriedade da conversação.
Contrariamente, em momentos de invigilância vocabular, no trato com problemas humanos, atraímos Espíritos desajustados que, sintonizados conosco, nos fazem porta-voz de suas induções.
O aprimoramento moral contribui para que, na condição de médiuns, de receptores da Espiritualidade, afinizemos com princípios elevados.
O estudo e a fixação do ensino espírita coloca-nos em condições de mais amplo discernimento da vida, dos homens e dos Espíritos.
A Doutrina Espírita possibilita a defesa do médium. Resguarda-o contra processos obsessivos.
O conhecimento doutrinário beneficia aqueles que, em sessões mediúnicas, operam no intercâmbio, assim como aqueles que, sem se aperceberem, transmitem na conversação inspirações da Esfera Espiritual.
Estudar sempre dá segurança à caminhada.
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