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Mensagem
"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."
Militão Pacheco
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
Quem é meu "Guia Espiritual"?
O tema "Guias Espirituais" é curioso e merece um pouco de atenção.
O que se escreva ou se fale no sentido do esclarecimento adequado do assunto, parece-nos louvável e oportuno, eis que envolve a sua conceituação aspectos essenciais do Evangelho e do Espiritismo.
- Que é um Guia Espiritual?
Um Espírito elevado que, representando a Misericórdia Divina, ampara-nos e orienta-nos para a Luz.
Formulemos outra questão a fim de colocar o problema em termos bem compreensíveis:
- Que espécie de amparo e orientação podem nos dispensar os Guias Espirituais?
Sugerem-nos bons pensamentos. Consolam-nos em nossas aflições. Guiam-nos para a direção correta, mas respeitam nosso livre arbítrio e se afastam à medida em que não lhes damos atenção.
Influenciam, beneficamente, nossos pensamentos, atos e palavras.
Inspiram-nos sempre para que façamos do Bem nosso permanente objetivo.
Os Guias Espirituais, por sua elevação e nobreza, não ficam conosco durante todo o tempo, mas nos acompanham o tempo todo, pois esta é sua responsabilidade diante de Deus.
Não podem ficar à nossa disposição minuto a minuto, porque embaraçaria nosso progresso, que se faz na base do esforço pessoal, da aquisição de sentimentos puros e de cultura nobre.
Todos nós temos Guias Espirituais: católicos, protestantes, budistas, espíritas, etc.
O que varia é a denominação que as diversas confissões religiosas dão a esses abnegados Benfeitores.
Emmanuel, em expressiva mensagem, diz que:
«A mesma bondade infinita que nos socorre nos santuários espírita-cristãos, é a mesma que se expressa nos templos de outra feição interpretativa da Divina Idéia de Deus.»
Confiemos na proteção desses Benfeitores, nas experiências que o cenário humano nos reserva, empenhando, diuturnamente, esforço e boa-vontade no sentido de que eles, os Amigos Espirituais, nos reajustem efetivamente nos deslizes que decorrem de nossas antigas dificuldades.
Considerando, todavia, que uma coisa é nos prestarem auxílio na prova difícil, e outra coisa é nos carregarem no colo, fazendo aquilo que pertence, exclusivamente, à nossa iniciativa e faz parte de indeclináveis deveres, habituemo-nos a respeitar, nos Orientadores de Mais Alto, os representantes de Jesus, aplicando-nos «às lições de que são mensageiros».
Guias Espirituais são irmãos nossos, que se engrandeceram e se iluminaram em lutas edificantes.
Amá-los e respeitá-los, portanto, constitui inalienável dever de todos nós.
Mas esperar que façam a nossa lição de casa é um equívoco.
Ou ainda, que nos dêem soluções mágicas para os problemas que nós mesmos criamos...
Os Guias não são mercenários, não fazem trocas, barganhas e tampouco cobram de nós atitudes estranhas e promessas ingênuas.
São Espíritos Protetores que assumiram compromisso diante de nós e de todos que nos cercam.
Precisamos aprender a amá-los, respeitá-los e ouví-los.
O melhor exemplo que temos: Chico Xavier e Emmanuel.
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