Núcleo Espírita Paulo de Tarso Rua Nova Fátima, 151 - Jardim Juá Campo Grande - São Paulo - SP CEP 04688-040 Telefone 11-56940205
Mensagem
"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."
Militão Pacheco
sábado, 3 de dezembro de 2011
Mediunidade e obsessão
O estudo da obsessão é dos mais necessários no Espiritismo, dada a diversidade dos processos obsessivos.
De acordo com o pensamento de Allan Kardec, exposto em «O Livro dos Médiuns», enriquecido pela opulência da literatura mediúnica específica de Francisco Cândido Xavier, a obsessão pode começar através de uma influenciação discreta, aparentemente simples, daí evoluindo para a fascinação.
O caminho a percorrer é sutil e longo, desenvolvendo-se para formas complexas e perigosas que podem chegar ao desequilíbrio total.
Fascinação é a ilusão produzida pela ação direta de Espírito moralmente inferiorizado, na escala evolutiva, mas lúcido e consciente, sobre o pensamento do médium, mais ou menos sensível.
A ação inteligente, habilmente conduzida, perturba o raciocínio da criatura.
Não aceita outra coisa senão aquilo que lhe vem à mente, com sutileza, com vistas a determinado objetivo visado pelo Espírito, geralmente de origem vingativa.
Todos percebem a fascinação, menos o fascinado.
Os valiosos antídotos da fascinação - leitura e prece, estudo e trabalho sério - são recusados.
A obsessão simples é outra etapa do processo de dominação elaborado pela entidade.
A criatura sofre a influência de entidades menos felizes, algumas desejosas de prejudicá-la.
E de outras, simplesmente pelo prazer de praticar o mal, qual ocorre no plano físico.
Tal vida, tal morte, já diziam os antigos.
De modo geral, a obsessão simples não tem raízes no pretérito. Pode surgir no presente, pela invigilância da pessoa - invigilância moral.
O obsediado simples pode transformar-se em verdadeiro obsediado e até num "possesso" (o termo possessão não é tido como uma realidade por Allan Kardec, aqui, é apenas uma força de expressão).
Se não houver reação positiva, enquanto for tempo, nem assistência adequada, no tocante à renovação íntima, ao trabalho do bem, que assegurem mudança de comportamento, a obsessão evoluirá para formas mais graves, em contínua progressão para a "possessão" e a subjugação.
Ao domínio moral, pode seguir-se o domínio corporal, produzindo a subjugação.
"Possessão" e subjugação caracterizam-se pelo inteiro controle do Espírito sobre o encarnado.
São casos difíceis, porque tendo a criatura perdido, pouco a pouco, o poder de reação, a capacidade de antepor sua vontade à do obsessor, a cura exigirá maior esforço dos Amigos Espirituais e dos auxiliares encarnados.
Na "possessão" e na subjugação, os Benfeitores têm de curar dois ou mais enfermos: o encarnado e/ou os desencarnados.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário