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Mensagem
"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."
Militão Pacheco
segunda-feira, 5 de março de 2012
Mágoa
A manutenção de tal sentimento no pensamento certamente auxilia a promover desarmonias orgânicas.
Ela pode ser comparada à ferrugem, que corrói lentamente o metal.
Começa com o amor-próprio ferido e avança no processo insidioso que definha o sujeito seu portador.
No início até que é fácil de combater, quando as imagens mentais podem ser analisadas com alguma razão e afastadas por conta da lógica do perdão.
A prece é, também, mais um recurso que elimina tais germens perniciosos para a vida humana.
Mas, se não combatida adequadamente, avança, causando sistematicamente aversão, raiva, ódio e, muitas vezes, desejo de vingança.
Evidente que provoca sofrimento. Não só para seu gerador, mas também para quem, por conta da ingenuidade, venha a entrar em sintonia com ele, já que esta é a causa primária das ligações entre os seres humanos.
Com a mágoa ardendo no íntimo da pessoa, como brasa de carvão em fogareiro, ela assume a direção do pensamento e conduz seu gerador a ser vítima de si mesmo, graças ao isolamento progressivo que ela vai causando.
É imprescindível que se racionalize o mais breve possível as questões que causaram a mágoa para afastar esse veneno insidioso da mente e do coração, pois seu poder destrutivo pode causar danos que somente sejam reversíveis com o passar das reencarnações.
Como espíritas, temos tudo para compreender que o mal é transitório e o bem imorredouro. Assim sendo, nada mais lógico do que permitir que o bem prevaleça dentro de nossas vidas.
"Quando estiveres orando, se tiverdes alguma coisa contra alguém, perdoai-lhe, para que vosso Pai que está nos Céus, vos perdoe as vossas ofensas". - Marcos: 11-25.
Militão Pacheco
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