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Mensagem
"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."
Militão Pacheco
segunda-feira, 19 de março de 2012
Mudanças planetárias
Os Espíritas gostam da idéia de que a Terra deixará de ser um mundo de expiações e provas para tornar-se mundo regenerador.
Nos mundos de regeneração, seus habitantes procuram viver sob a influência maior das necessidades e valores espirituais.
Vivem ainda sujeitos às leis naturais, têm as mesmas sensações e desejos que nós, mas estão libertos dos vícios e das paixões desequilibradas que ainda escravizam os homens na Terra.
Têm ainda de passar por provas, às quais compreendem e buscam vencê-las com confiança em Deus, em si, com serenidade.
Esforçam-se por viver de acordo com as leis naturais, participando então de uma sociedade mais justa, mais solidária e mais feliz.
Reconhecem sua realidade espiritual, assumem a responsabilidade, consciente e feliz, da sua evolução.
Seus objetivos maiores são satisfazer suas necessidades espirituais, visto que as sócio-econômicas estão sendo resolvidas, satisfatoriamente, sem privilégios particulares, pessoais ou de grupos, pois o bem de todos é a aspiração de cada um, ou pelo menos, da grande maioria.
Os deveres e os direitos dos homens são respeitados e todos têm as mesmas oportunidades de crescimento, de acordo com sua vontade, seus interesses.
São mundos felizes para nós que vivemos na Terra!
A Terra nos parece muito distante de tornar-se um mundo regenerador, embora já tenha evoluído muito, porque a progressão material e espiritual estão sempre presentes, seja através do esforço, da boa vontade no bem ou através da dor, do sofrimento, conseqüências das más ações dos homens.
Mas o caminho para a espiritualização da humanidade não acontece em um piscar de olhos e precisa de décadas, ou mesmo, séculos para acontecer.
Por isso, olham, os Espíritas, para a vida e sacodem a cabeça, em dúvida, perguntando a si mesmos “como será a transformação deste planeta?” Tudo parece tão distante...
Se aceitam, os Espíritas, o progresso como uma das forças da natureza, presente em tudo que existe, material e espiritual, precisam aceitar que a Terra e seus habitantes não continuarão como hoje.
Houve muita mudança desde sua formação e o aparecimento dos primeiros seres vivos. No corpo físico de hoje, difícil pensar no ser unicelular que lhe deu origem. Na alma de hoje, difícil pensar no princípio espiritual do qual se desenvolveu.
O homem de hoje e a Terra de hoje são muito diferentes da Terra e do homem primitivo.
Por que então, a humanidade terrena, constituída de encarnados e desencarnados, não pode transformar-se mais e tornar a Terra um mundo melhor?
Aceitam, os Espíritas, que essa mudança já está sendo realizada.
Aliás, pensam que já vivem na fase de transição, que se completará quando grande parte da humanidade estiver empenhada, realmente, em resolver os problemas sócio-econômicos e morais em
favor de todos os seus habitantes, derrubando as barreiras do fanatismo, do nacionalismo exacerbado, do racismo, do poder que quer dominar o outro, aproveitando-se das dificuldades do mais frágil.
Acreditam que, neste milênio, a luta maior da humanidade será o desenvolvimento do respeito aos direitos individuais e das nações, em direção ao amor ao próximo, que leva, somente, a fazer aos outros, o que se quer para si.
Aqueles que não conseguirem acompanhar esse progresso moral, permanecendo no mal pelo prazer do mal, serão conduzidos para mundos inferiores, onde viverão entre homens primitivos, reiniciando seu desenvolvimento moral.
Muitas coisas boas e más acontecem, mas o destaque maior, através da mídia, é para as coisa ruins.
Existe a parte boa dessa divulgação do mal, porque “necessário é que este seja conhecido, difundido para que os homens se horrorizem e busquem combatê-lo”, desenvolvendo o bem.
Como, por conta imperfeição humana, aprende-se e desenvolve-se mais em situações adversas e difíceis, temos hoje, as condições propícias ao desenvolvimento moral e ao encontro das melhores soluções para os grandes problemas que afligem os homens e as nações.
Se hoje a Terra ainda não está pronta para a grande mudança, oferece a todos uma boa época de transição, pelo chamado à responsabilidade de cada um na tarefa de regeneração da humanidade.
Que se possa aproveitar esse tempo para melhorar, porque a auto-educação é lenta e também para colaborar nessa gigantesca tarefa, onde se estiver, aqui ou na vida espiritual.
Pensar que nessa luta, na qual todos estão envolvidos, continuará havendo dores e sofrimentos, porque o homem, em geral, ainda não sabe usar a instrução, a informação, a saúde, o bem-estar, a ciência, a tecnologia, a arte no bem, em benefício de todos.
Confiar, porém, em Deus, em Suas leis justas e misericordiosas, na capacidade do homem em se transformar e de mudar o mundo, nas atividades de auxílio dos Espíritos Superiores, que trabalham sob a direção de Jesus, que nos ensinou a fazer sempre e em qualquer situação a vontade de Deus e que continua na direção do planeta Terra. Lembrar de sua afirmação: "Nenhuma ovelha que o Pai me confiou se perderá”.
Que cada um faça, pois, a sua parte, no cumprimento dos deveres, sem exigências em relação aos outros no lar, no trabalho, no lazer, com determinação e participação na resolução dos problemas que afetam a humanidade, porque são todos responsáveis na elevação da Terra a uma categoria maior, onde a humanidade poderá viver na sociedade justa e feliz que todos almejam e querem.
Leda.
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