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Mensagem
"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."
Militão Pacheco
quinta-feira, 31 de janeiro de 2013
Crianças com obsessão
“Aliás, não é racional considerar-se a infância como um estado normal de inocência.
Não se vê em crianças dotadas dos piores instintos, numa Idade em que ainda nenhuma influência pode ter tido a educação?
Donde a precoce perversidade, senão da inferioridade do Espírito, uma vez que a educação em nada contribuiu para isso?”
(O Livro dos Espíritos, Allan Kardec questão 199-a.)
As crianças, como Espíritos adultos em fase de reeencarnação, estão sujeitas, também, às obsessões e sua aparente inocência não impede a ação de Entidades que as persigam ou que as incomodem diretamente.
Crianças que padecem obsessões devem ser tratadas em nossas instituições espíritas através do passe e da água fluidificada.
Não é recomendável, de modo algum, submetê-las a tratamentos de desobsessão, seja pela expressão que for.
É preciso reconhecer a limitação de compreensão que o cérebro da criança impõe a ela em sua fase de evolução.
Manifestações espirituais, mesmo que sejam suaves, não ajudam em nada e ainda podem gerar mais medo e confusão para o pequeno em dificuldades.
É preciso cativá-las com muito carinho, já que a demonstração de amor diante de um Espírito que padece de sofrimento e angústia, dá-lhe conforto e consolo, elevando sua condição vibratória na base da esperança.
Além do tratamento específico, já citado, é imprescindível o acompanhamento da criança no trabalho da Educação Espírita Infantil, antigamente chamado de "Evangelização Infantil", pois ali o esclarecimento será natural e adequado à compreensão da criança, além, é claro, do auxílio direto das Entidades Espirituais diretamente ligadas ao amparo infantil.
Os pais precisam de esclarecimento com relação à situação, para que sejam fortalecidos a enfrentar a situação com o máximo de naturalidade possível e para que instituam o "Evangelho no Lar", uma reunião familiar semanal com a presença da criança de modo participativo, fazendo isto parte integral do tratamento.
Nada de conversas que citem os problemas que ocorrem, diante da criança. Agir com naturalidade é essencial e fundamental.
A confiança em Jesus é que conduz a criança para seu reequilíbrio e para uma vida produtiva, seguindo orientações simples e objetivas como estas.
Psicografia recebida no NEPT em 31 de janeiro de 2013
Militão Pacheco
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