Núcleo Espírita Paulo de Tarso Rua Nova Fátima, 151 - Jardim Juá Campo Grande - São Paulo - SP CEP 04688-040 Telefone 11-56940205
Mensagem
"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."
Militão Pacheco
sexta-feira, 31 de maio de 2013
Um segundo...
Está com algo "preso na garganta"?
"Precisa" falar alguma coisa para alguém?
Bem, se você tem tempo para refletir, para pensar, poderá elaborar adequadamente o que eventualmente irá depositar sobre a mente alheia.
Isso talvez seja benéfico, mas talvez seja pernicioso, já que o tempo pode comprometer ainda mais nosso raciocínio, quando "curtido" na mágoa, no ressentimento.
Mas, se os sentimentos forem cultivados com alguma nobreza, certamente irá se apagando o furor do impulso da necessidade de revidar, de alguma forma, a ofensa.
Em situações nas quais temos a oportunidade imediata para reagir, com palavras ácidas, precisamos, sempre, de um segundo para refletir.
Um segundo para evitar que os desastres sejam ainda maiores!
Sim, pois, uma vez desferida (a palavra certa é esta mesma: deferida) a palavra de revide, não há mais como recolhê-la!
Então, antes de revidar, sempre, pare um segundo e pense se vale a pena!
Por mais que tenha razão, na maioria das vezes, certamente não vale a pena.
Eu mesmo, penso em uma exceção.
Aquela na qual iremos dizer o que for preciso, tendo dentro de nós serenidade e um objetivo nobre educativo, ainda que não sejamos escutados em nossas colocações.
Nesse caso, certamente, seu interlocutor irá ouvi-lo, mas não necessariamente compreendê-lo.
De qualquer maneira, vale sua tentativa, se estiver sendo envolvido por uma esfera de fraternidade, o que já não caracteriza mais um revide, mas uma atitude sensata e uma tentativa de aproximação, por ser equilibrada e de boa vontade.
Mas, recordando: diante de um impulso, resista! Pense um segundo! Vale a pena, acredite!
Mensagem recebida em 31 de maio de 2013
Zézinho
quinta-feira, 30 de maio de 2013
Reflexão
quarta-feira, 29 de maio de 2013
Quanto mais se espera...
Talvez tenhamos perdido muito tempo esperando que as pessoas fizessem para nós o mesmo que faríamos para elas.
Talvez estejamos recebendo da vida surpresas que não gostaríamos de receber justamente em função desta postura diante dela.
Assim, ela, a vida esteja transcorrendo com muitas decepções e situações frustrantes...
Isso nos faz pensar que talvez seja interessante mudar nossa postura diante dos outros, provavelmente reduzindo as expectativas quanto às reações que elas teriam para conosco!
Na verdade, não deveríamos fazer das pessoas um espelho de nossas atitudes e pensamentos, isto é, não deveríamos olhar para elas como se elas fossem agir como nós agiríamos.
Cada pessoa tem sua mentalidade, sua forma de pensar, em função das inúmeras experiências particulares que, como nós, adquirimos com o passar das vidas, das muitas vidas que vivemos.
Então, a rigor, cada um de nós é efetivamente um universo particular e temos valores muito pessoais para cada circunstância, para cada situação, de tal modo que as reações não se igualam, embora muitas vezes possam ser semelhantes.
Basta pensar na situação de um criminoso contumaz, que rouba alguém por satisfação - acredite: isso existe e sempre existiu na humanidade.
Uma pessoa honesta é capaz de pensar como ele?
Obviamente, não! Definitivamente, não!
Por essa comparação grosseira podemos observar que há muitas formas de pensar, muitas vezes muito divergentes!
As pequenas nuances de pensamento, as pequenas diferenças na forma de pensar são como um espectro de luz, que vai se diferenciando progressivamente e, em cada ponto deste espectro encontramos diferenças de frequências que são diferentes das anteriores e assim sucessivamente.
O Ser Humano é assim: um diferente do outro.
Cada um é único e, exatamente por isso, não encontramos "almas gêmeas".
Se fossem gêmeas seriam iguais?
Na verdade, nem mesmo na Natureza a gemelaridade confere igualdade.
Cada gêmeo é único!
Embora semalhantes!
Então, vamos começar a refletir: não esperar que quem quer que seja aja como nós é uma postura de vida mais adequada para afastar de nós, de algum modo, a decepção ou a frustração.
Além disso, pensando assim seremos mais tolerantes, mais compreensivos com as demais pessoas e estaremos praticando a chamada indulgência, como recomenda Jesus.
A indulgência é o preâmbulo do perdão!
Não me refiro às indulgências medievais, mas à verdadeira, pregada pelo Cristo!
Quem é indulgente para com o próximo está sempre muito disposto a perdoar e isso é muito bom para viver melhor!
Tenha em mente que para viver bem é necessário conviver bem!
Mensagem recebida no NEPT em 20 de maio de 2013
Huberto
terça-feira, 28 de maio de 2013
Transição
Uma verdadeira fábrica de sensações e emoções.
Alta produção de ambas e em doses bastante elevadas.
Confusão de conceitos, de pensamentos, de atribuições, tudo agravado pelos naturais medos com relação ao presente e ao futuro.
Além, é claro, das recordações da infância, que podem ser boas ou amargas!
Tudo dentro de si e à sua volta com imagem que difere de uma realidade da qual participam as demais pessoas.
Não há reconhecimento efetivo de si mesmo, física e espiritualmente.
Há oscilação de identidade: ora a infância predomina, ora o anseio pela idade adulta tenta se fazer presente!
Pensamentos jorram aos borbotões de todas as espécies o tempo todo, ainda que a indolência tome conta da maior parte do dia, pois o corpo é indolente e o Espírito fica à mercê de outras mentalidades, não visíveis para a vida comum.
Confuso e amendrontado, parte para a agressividade desmedida e, na maior parte das vezes, desnecessária.
Alterações orgânicas promovem ainda mais modificações e o crescimento orgânico ou as diferenciações corpóreas elevam os níveis de estresse, causando e elaborando ainda mais confusão de pensamentos e fragilidades espirituais.
Sem diretriz, tende a se perder.
Importante que tenha um leme, um direcionador e um limitador.
Para isso, os cuidadores são fundamentais.
De modo natural, os pais, ainda que não compartilhando entre si a vida comum, precisam conversar uma mesma linguagem educativa para o bem do Ser em desenvolvimento.
Não somente os pais, mas os educadores e os parceiros da sua educação, como a parentela mais próxima.
Sem abrir mão da religiosidade, tão importante para a formação de caráter de qualquer indivíduo!
A aproximação enérgica e doce dos responsáveis são fatores decisivos para o amadurecimento mais apropriado do caráter de um Espírito que passa pela fase transitória da adolescência!
É sempre bom recordar dessas coisas!
Mensagem recebida em 28 de maio de 2013
MIltão Pacheco
segunda-feira, 27 de maio de 2013
Difíceis...
Uma das coisas que mais nos incomodam é o convívio com pessoas difíceis, sejam colegas de trabalho, vizinhos ou mesmo parentes próximos ou distantes.
Sempre que possível evitamos compartilhar espaços com eles...
Mas, muitas vezes, o convívio é obrigatório!
Não dá para fugir do trabalho, não dá para sumir de casa e tampouco desaparecer da vizinhança!
Mesmo assim, temos a "habilidade" de evitar o máximo possível os encontros que nos sejam desagradáveis.
Muitas vezes nos abstemos do convívio por anos, décadas e, se for possível, séculos!
Mas, em um determinado momento, seja quando for, teremos de enfrentar tal situação por uma simples razão: somos de um nível de evolução que exige a integração de uns com os outros.
Nossa consciência procura a correção dos problemas de interação com todos aqueles com quem tenhamos tido ou criado adversidades, mais cedo ou mais tarde.
Não é possível evoluir sem que tenhamos nos livrado das âncoras que nos retêm ao Planeta.
Uma delas, das âncoras mais pesadas que nos prendem à Terra, é justamente a da falta de perdão!
É uma enorme força de arrasto para a superfície terrena! Como uma força gravitacional, só que ainda maior!
Podemos nos julgar plenos de razão, cheios da verdade, mas se ainda não tivermos conseguido apreender que o perdão efetivamente liberta, sem saber a razão, a não ser instintivamente, ficaremos "por aqui", na Terra, até que a sensibilidade aliada à oportunidade permitam nossa liberdade, através do perdão, do nascimento de um sentimento efetivo de fraternidade universal.
Ninguém é pleno de razão!
Ninguém é dono da verdade!
Cada um tem seu ponto de vista parcial sobre ambas!
Ainda que exista o sentimento de ter sido ofendido ou ofendida em seus mais íntimos e preciosos valores, é preciso desenvolver a compaixão por quem quer que se equivoque conosco.
Sem a compaixão não se alcança a fraternidade!
Sem a fraternidade não se consegue perdoar!
Sem perdão não se prospera!
Quer evoluir?
Deseja ardentemente migrar para um Planeta mais evoluído que a Terra?
PERDOE!
Mensagem recebida em 27 de maio de 2013
Militão Pacheco
sábado, 25 de maio de 2013
José Herculano Pires
José Herculano Pires, o maior escritor espírita brasileiro, decididamente não se conformava com o que via: de um lado o Espiritismo sendo duramente atacado, e por outro, apaixonadamente defendido. O problema estava num aspecto comum entre os atacantes e defensores: em sua maioria desconheciam o próprio Espiritismo.
“Os adversários partem do preconceito e agem por precipitação. Os espíritas formularam uma idéia pessoal da Doutrina, um estereótipo mental a que se apegaram”
(Introdução à Filosofia Espírita).
Guardo comigo a convicção de que se baseie nessa análise (que podemos também desfrutar no Curso Dinâmico de Espiritismo) a sua maior motivação para o extenso e vigoroso trabalho que desenvolveu.
Herculano escreveu muito, num trabalho extenso e intenso. Abarcou os mais variados temas relacionados ao Espiritismo. Filosofia, educação, ciência, religião e movimento espírita eram seus temas prediletos. Este último foi motivo de muitas e fundadas polêmicas (nunca fugiu delas).
No movimento espírita e fora dele, Herculano defendeu o Espiritismo com a energia de um Don Quixote.
Os livros e artigos que escreveu, além dos debates do qual participou, construíram uma estampa única de defesa pública e destemida do Espiritismo, marcada pelo compromisso com a verdade e a lógica, mais do que com pessoas e instituições.
Os “padres mágicos” (que chegavam a inventar experiências televisivas para “provar as fraudes dos espíritas”) e os pastores dedicados a atacar o Espiritismo tiveram cada um de seus argumentos ou simples acusações respondidos, na imprensa escrita, no rádio, na televisão.
A sintaxe utilizada era a da exposição objetiva de fatos e argumentos. A semântica preferida era a do desenvolvimento lógico e racional.
No âmbito interno do movimento espírita foram igualmente combatidos as práticas espíritas que condenava (como as aplicações inadequadas da mediunidade) e conceitos espíritas equivocados (como o da reforma íntima).
Inconformado com as inúmeras distorções que se aplicavam ao Espiritismo no próprio meio espírita, sobretudo pela Federação Espírita Brasileira, com sua inexplicável defesa de teses de Roustaing, Herculano não se fazia calar.
Chegava mesmo a ferir susceptibilidades: o amor só tinha sentido e lugar se amparado na verdade.
Não tenho dúvidas de que Herculano era apaixonado pelo Espiritismo.
Os seus estudos científicos, por exemplo, sempre recheados com uma infinidade de informações levantadas à exaustão junto a pesquisadores do mundo inteiro, e fortemente calcados na base e na metodologia kardequiana, chegavam a conclusões profundamente otimistas sobre os resultados conseguidos pela pesquisa espírita.
Em "Mediunidade" chega a afirmar que a tese espírita da existência de energias espirituais típicas já havia sido comprovada cientificamente.
A conclusão talvez seja discutível, haja vista a relutância ainda vigente nos dias atuais aos métodos e conclusões da pesquisa espírita, mas o que mais chama a atenção nesses estudos é a profunda capacidade de correlacionar informações diversas de maneira a cercar um problema e suas causas potenciais, lembrando e complementando o que faziam Bozzano e Kardec: a razão nos diz que não basta encontrar uma causa para um fenômeno, é necessário buscar a causa de um conjunto consistente de fenômenos.
Na discussão científica, o defensor também mostrou sua face. Em A Pedra e o Joio dedicou-se a combater as teorias científicas que se constroem entre os espíritas sem base sólida.
Para Herculano, Kardec é a base fundamental. O método kardequiano, apoiado na razão e na universalidade de informações, e os conceitos fundamentais do Espiritismo, seriam para ele a estrutura sólida para o desenvolvimento das pesquisas espíritas.
A destruição gratuita dessa base poderia colocar em risco todo o conjunto.
Na questão científica é também fundamental notar uma outra contribuição importante de Herculano: ele estabelecia em seus estudos a discussão explícita entre o Espiritismo e os diversos segmentos da pesquisa psíquica, do americano Rhine ao russo Vassiliev, do psicanalista Freud ao engenheiro Bozzano.
Ao contrário de muitos, que timidamente preferem dogmatizar a Doutrina, discutindo apenas a sua lógica interna, Herculano expunha e desta forma mostrava a força da visão e do método espírita.
No que se refere ao tema educação, o seu trabalho foi, e continua sendo, ímpar.
Numa única frase - “o educando é um espírito encarnado” - resumiu filosoficamente a contribuição do Espiritismo à educação.
Propôs e estruturou a Pedagogia Espírita, fortemente calcada nos princípios da imortalidade e da evolução do espírito. Criou e dirigiu a revista Educação Espírita, que a despeito do pequeno número de edições (quantos realmente a apoiaram?), mantém-se ainda hoje como uma das mais importantes contribuições ao tema na nossa literatura.
Também nesta área encontramos marcas de sua energia e seu entusiasmo.
Afinal, quem além dele poderia se debruçar sobre um projeto de Faculdade de Espiritismo, com processo pedagógico diferenciado e com detalhamento da estrutura organizacional e do currículo? A educação espírita ganha identidade e corpo nas mão de Herculano, mas a sua meta não é apenas influenciar os currículos escolares: o alcance da Pedagogia Espírita transcende a esta vida.
Coerente com a visão kardequiana de que a consciência da imortalidade, a proposta de Herculano se resume atribuir transcendência aos atores e ao processo educacional.
Em Educação para a Morte fica claro que o papel educacional do Espiritismo não está focalizado estritamente numa das duas facetas da vida (a encarnada ou a desencarnada), mas sim na sua totalidade. Visa o espírito integral.
Herculano foi jornalista e trabalhou vários anos nos Diários Associados.
Escrever foi realmente a sua vida. O que chama mais a atenção, no entanto, é que seu estilo não se pautou estritamente na objetividade jornalística.
Era fundamental a discussão, a análise, às vezes até a divagação por caminhos longos que no retorno davam nova feição ao ponto original.
Não há dúvida de que Herculano foi acima de tudo um filósofo do Espiritismo. Para seu amigo argentino Humberto Mariotti, em Herculano Pires: Filósofo e Poeta, ele era um filósofo e pensava sobre o mundo e o ser com evidentes profundidades metafísicas.
Ao publicar a sua Introdução à Filosofia Espírita, Herculano enfrentou o problema da análise do Espiritismo como doutrina filosófica, discutiu a teoria do conhecimento espírita, e propôs uma Filosofia Espírita da Existência, que chamou de Existencialismo Espírita: a busca na realidade concreta da essência possível, partindo dela para as induções metafísicas.
Ao invés de partir da essência impalpável, e nela ficar, o Espiritismo parte dos fatos, dos fenômenos, do real, da vida. A discussão da existência leva à essência, não o contrário.
Ao propor uma concepção existencial, Herculano permite-nos também compreender o processo dialético vivido pelo espírito ao nascer, viver, morrer e renascer.
Analisando mais especificamente o trabalho de Kardec percebemos que toda a teoria espírita se construiu a partir da observação dos fatos.
A visão existencialista permite ver o papel de Kardec e dos demais elaboradores do Espiritismo na sua construção. O maior kardeciólogo que o mundo já viu também buscou, a cada instante, compreender, interpretar e avaliar o papel de Kardec.
Talvez seja possível resumir o que buscou continuamente Herculano: desvendar o grande desconhecido, ou seja, compreender e discutir visão de mundo do Espiritismo, analisar sua contribuição ao conhecimento humano, detalhar seu método, avaliar o papel de Kardec e dos Espíritos na sua elaboração, e mostrar a todos tudo o que descobriu.
Mauro Spinola é Engenheiro, Doutor em Engenharia de Computação, Professor Universitário, participante do CPDoc (Centro de Pesquisa e Documentação Espírita) e do Centro de Estudos Espíritas José Herculano Pires, de São Paulo, Capital.
sexta-feira, 24 de maio de 2013
Razões
Pense bem: só você tem razão quando conversa com alguém ou discute sobre qualquer assunto?
Somente suas opiniões são autênticas e embasadas em argumentos verdadeiros?
Não seria uma pretensão de sua parte esquecer que as outras pessoas também pensam?
Não seria o caso de tentar pensar um pouco mais sobre as prováveis opiniões diferentes da sua?
Você concorda que antes de falar é importante pensar e, ainda mais: refletir?
Imagina que as palavras desferidas não têm volta?
Então, pensem sempre mais um pouco, mas pense com o coração livre, sem preconceitos, afaste de sua mente as predisposições mórbidas da mágoa, do ressentimento, da dúvida, da desconfiança, da inveja, do ciúme e do desejo de uma justiça que você abriga dentro de si mesmo, muitas vezes muito particular, só sua.
Quando você se dispuser a falar com uma pessoa, querida, ou não, faça de modo pleno.
Afaste as barreiras que certamente impedirão o efetivo entendimento entre ambos.
Ou, talvez seja melhor aguardar outra oportunidade.
Sabe aquelas "verdades" que você quer vociferar por sobre os outros? Pois é, evite!
Elas têm um peso enorme sobre você mesmo, acredite, pois elas deixam cicatrizes que nunca mais irão se apagar, a não ser que seu interlocutor já tenha conquistado o potencial do perdão e isso é de fato muito raro, ainda.
Recorde das palavras de Jesus, pois elas fazem sempre muito bem para todos nós: "Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus".
Mensagem recebida em 24 de maio de 2013
Eurípedes
quinta-feira, 23 de maio de 2013
Ímpios
Em toda a vida vê-se pessoas desonestas "vencedoras" e com um nível muito elevado em termos sociais.
Toda a vida é em todas as épocas.
Essa "vitória" dos ímpios desencoraja as pessoas de personalidade tíbia e as leva a processos mentais de desânimo fortalecido pela insatisfação e inveja.
O frágil se constrange diante do malfeitor que aparece em sua riqueza.
Mas, vamos recordar que tudo que o bandido constrói às custas da infelicidade alheia é um enorme lastro de mazelas para si mesmo!
Muitos vivem cercados de ouro na Terra, mas caem no limbo da vida espiritual após a passagem obrigatória para a Vida Maior.
Não, isso não é consolo para quem sofra as consequências de uma vida material dura, mas realidade!
Todos os equivocados já receberam seu prêmio na vida material.
Na vida espiritual irão precisar despertar e conquistar os verdadeiros valores para o Espírito!
Quando se observa alguém cercado de luxo e pompa, deve-se recordar da imortalidade, nosso divino presente!
Não se deve abater por observar que alguém vive vencedor pela derrota alheia, pois isso não é verdadeiro.
Mas, não se deve julgar quem quer que seja.
Em quaisquer circunstâncias, passe ao largo!
Permita, mentalmente, que quem quer que seja faça o que quiser, educando-se espiritualmente para cuidar apenas de si mesmo!
Se alguém enriquece ilicitamente o problema não é seu!
Claro que o crime precisa ser denunciado, mas o criminoso deve ser julgado apenas pela justiça comum e pela divina, não por nós, na pessoa do indivíduo que observa.
E a maior riqueza que podemos conquistar é a da Paz Interior! Esta ninguém leva de nós, de modo algum!
Lembre-se: seu vizinho é um ímpio? Problema dele, não seu!
Mensagem recebida no NEPT em 23 de maio de 2013
Huberto
quarta-feira, 22 de maio de 2013
Jovens Escolhas
Seu filho adolescente fez uma opção: o erro.
Seja qual for o erro, leve ou grave, ele precisa ser corrigido.
Mas, como? Você se pergunta!
E sua pergunta é autêntica, pois lidar com o erro de um filho, de uma filha, é realmente incômodo para quaisquer pais.
Ter consciência de que, apesar de todo esforço, de toda dedicação, de todos os bons exemplos, um ser criado com carinho é investido de tendências equivocadas pode gerar frustrações e, pior, sentimento de culpa que muitas vezes é indevido.
Porém, nem sempre é indevido, infelizmente!
E é exatamente aqui que iremos pensar um pouco mais: muitas pessoas acreditam ser normal, por exemplo, que se cometa pequenas infrações.
Um "pequeno" desvio de um cabo de luz, de uma tv a cabo; um "leve" furto em supermercado; um "normal" gesto de falar mal da vida alheia; uma "natural" atitude de estar "habitualmente" de mau humor; um "jeitinho" para se conseguir um lugar melhor numa fila; ter o "saudável" hábito de fumar; as beberagens "comuns" dos finais de semana, enfim, uma série enorme de equívocos que são cometidos de modo cotidiano infelizmente dão paradigmas para os jovens com a personalidade em formação.
A criança cresce com dois modelos paralelos: o que deveria fazer e o que os pais e cuidadores fazem efetivamente.
Mas os cuidadores são seus focos, seus exemplos! Eles, de alguma maneira, têm em mente aquele "projeto de vida" que têm os mais velhos, que servem de exemplo real para os pequenos em formação.
Claro que trazem consigo toda a experiência de vidas anteriores e que isso é efetivamente importante para a formação da personalidade de cada Ser Espiritual.
Mas, não se pode deixar de reconhecer que o que a criança vê, marca de modo profundo sua esfera mental e emocional.
Assim, se ela assiste dois adultos discutindo com frequência, terá enorme potencial para entrar nessa psicosfera equivocada de agressividade.
Da mesma forma, se ela tem pais e um deles ou ambos são ausentes em sua educação, terá o fundamental exemplo do isolamento e da solidão, que com frequência geram seres egoístas, sem afetividade importante para com aqueles que constituem a família.
Há um "natural" desligamento entre pais e filhos em função disso.
Como pode haver, também, uma desestruturação de personalidade quando a criança e o jovem se vêem diante de uma ambiguidade: como as coisas deveriam ser e como são efetivamente, de acordo com o que já foi citado anteriormente.
Durante uma ou duas décadas os pais, o pai ou a mãe, ou, ainda um educador ou responsável pela criança, geram esperanças ou desesperanças, dando ao ser em formação as bases para sua personalidade.
Os conflitos familiares são fatores que têm todo o potencial para gerar problemas para o jovem.
Por isso que seria fundamental que todos os adultos envolvidos na educação de uma criança falassem a mesma linguagem prática para com a Vida!
Quando não há congruência de posturas o jovem pode se aproveitar disso de algum modo em "beneficio próprio", apenas para satisfazer suas necessidades do momento, sem sequer imaginar que terá um futuro, pois sua visão é curta e limitada.
Cabe aos adultos gerir a formação da nova personalidade, da melhor maneira possível, dando bases sólidas de honestidade, seriedade de pensamentos, palavras e atitudes, para que o jovem venha a ser o melhor adulto que possa ser.
Ainda assim, em decorrência do que conhecemos como livre-arbítrio, o jovem poderá escolher caminhos equivocados.
Nesse caso, com tudo muito bem direcionado para ele, se for sua escolha o erro, nada se pode fazer, a não ser consultar a própria consciência e elevar o pensamento em preces para o alívio dos sofrimentos pelos quais o futuro adulto escolhe passar.
Em tudo isso o mais importante é sempre educar com amor, através do exemplo, da palavra amiga e da atitude serena.
Mensagem recebida no NEPT em 22 de maio de 2013
Vinicius
terça-feira, 21 de maio de 2013
Palestras
Você vai ao Centro Espírita com certa frequência e assiste às palestras esclarecedoras que lá acontecem diariamente?
Então não deve se esquecer de uma coisa muito importante: as palavras devem ser ouvidas, devem ser escutadas, mas devem, também, ser aproveitadas!
Qual o valor de uma palestra para quem não tem ouvidos de ouvir?
Assim como a prece que é dita apenas com os lábios, sem qualquer integração cérebro-lábios, também não guarda valor de razão, a palestra que é ouvida, mas não é guardada e tampouco se tenta colocar em prática, não guarda valor de juízo, pois não faz a ligação ouvido-cérebro-Espírito.
É muito importante que todos escutemos, ouçamos, as palestras e que elas toquem nosso coração espiritual, para auxiliar nossa transformação e para nos ajudar em nossa caminhada terrena.
Elas não são casuais, não são furtivas, não são apenas ilustrativas e tampouco cosméticas.
As palestras no Centro Espírita não servem para preencher o ego do palestrante, pois ele é quem mais aprende com ela!
Palavras são um recurso demais importante para que se façam inúteis.
Portanto, faça delas um dos principais recursos para suas reflexões e para sua real e efetiva transformação moral!
Mensagem recebida no NEPT em 21 de maio de 2013
Zézinho
segunda-feira, 20 de maio de 2013
Trilha da Vida
A Vida é um presente através do qual posso caminhar para minha própria alegria e satisfação, desde que eu tenha um propósito adequado, ou elevado.
Se meus propósitos não são assim, ela passará a ser um pesado fardo a carregar nos ombros.
E minhas intenções com relação a ela não têm por base apenas o que penso em fazer dela mesma, mas também as quesões ligadas ao que desejo para quem está à minha volta.
Se desejo o mal, carrego o mal comigo. Se desejo o Bem, carrego comigo o Bem.
Certamente fica claro que irradio em torno de mim aquilo que tenho n'alma!
Já que posso escolher, devo refletir sobre qual caminho prefiro trilhar em minha própria vida.
Como eu não gosto de sofrer, não devo querer fazer sofrer aqueles que estão comigo na caminhada.
Assim a Vida será serena e terá muito mais chances de ser efetivamente produtiva!
Mensagem recebida no NEPT em 20 de maio de 2013
Alva Luzia
domingo, 19 de maio de 2013
É uma boa pergunta!
Drogadição: um tipo de pandemia que abraça todo o planeta!
Preocupam-nos as crianças usuárias, os jovens e os adultos também, evidentemente.
Mas preocupam-nos ainda mais as futuras gerações que virão.
Por qual razão?
Fica uma observação: tal uso intenso e indiscriminado das drogas tem o potencial de alterar geneticamente todos os usuários contumazes e seus herdeiros genéticos.
Evidentemente não são somente as drogas que promovem essas alterações de ordem genética.
A poluição, os medicamentos, o próprio estresse, e um enorme número de fatores pode promover mutações gênicas.
Acontece que a humanidade está sujeita às alterações gênicas desde sempre e esse mais novo agente, a droga, juntamente com as obsessões decorrentes de seu uso e do desequilíbrio profundo que provoca tem enorme potencial para causar ainda mais mutações deletérias.
Sabemos da necessidade de alterações gênicas para a própria evolução.
Sabemos que determinadas mudanças, entretanto, são positivas para todas as espécies, permitindo adaptações e evolução propriamente ditas.
Mas, algumas mudanças tendem mais a ter características degenerativas.
E é este o caso das mutações genéticas provocadas pelo uso intenso de substâncias que causam drogadição: são penalizadoras para o Espírito!
Não podemos esquecer, entretanto, que atualmente já temos consequências claras desta situação.
Muitas crianças já nascem com sérios problemas cognitivos originados do contato orgânico do ser em formação com substâncias variadas.
Não está sendo recordada a questão da teratogênese, que é a má formação decorrente a algum agente externo à gestação, mas sim, das sutis modificações funcionais da organização molecular inter-celular provocada pela livre circulação de moléculas químicas pela corrente sanguínea da mãe e da criança.
Mais ainda: temos de pensar que o próprio espermatozóide já não guarda mais características naturais anteriormente à fecundação, facultando problemas para o ser que virá.
Da mesma maneira pode-se pensar no óvulo, também sujeito a processos de oxidação e degeneração pela ação de substâncias químicas oriundas do meio externo: as drogas.
Em resumo: as drogas estão provocando uma profunda modificação para a vida humana na Terra, gerando novos problemas, novas provas, novas expiações e a mutação genética é um dos recursos mais importantes para que a própria humanidade possa se elevar acima das próprias mazelas.
Mensagem recebida no NEPT em 18 de maio de 2013
Militão Pacheco
sábado, 18 de maio de 2013
Nem tudo se aproveita...
Vai ler um livro Espírita?
Então, tenha atenção para aquilo que irá ler!
Há muitos livros disseminados como sendo Espíritas, mas não passam de escrita espiritualista.
Observe algumas particularidades daquilo que você lê, como, por exemplo, afirmações insólitas que contestam a lógica e a razão.
Alguém poderia afirmar que ainda não sabemos tudo a respeito do Espiritismo e temos de reconhecer que é verdade, mas nenhuma informação pode ser tão díspar a ponto de afirmar sobre fenômenos e situações que não guardem qualquer traço de respeito ao que o Codificador da Doutrina, Allan Kardec, apresentou na Obra Espírita.
Ainda há que se considerar sobre informações que não apresentam estrutura que possa ser sequer considerada como plausível ao se levar em conta as questões da história da humanidade.
Podemos ler em alguns ditos romances Espíritas sobre personagens e situações que não guardam qualquer verossimilhança!
Ainda há quem diga: "mas é um romance!" E é verdade, novamente! Mas, mesmo romances têm de respeitar a inteligência de quem lê.
Os mais famosos autores enquanto encarnados podem realmente se dar ao luxo de "viajar" em seus romances, criando lugares, personagens e situações, entretanto, guardam respeito com a capacidade dos seus leitores, mesmo ao mostrar surrealidades em suas apresentações.
A título de exemplo, alguém poderá, em uma obra qualquer, citar sobre a vida em Marte.
Se a citação for encarada como uma ficção, tudo certo, mas todo cuidado é pouco quando se lê algo de autor dito Espírita!
Maria João de Deus, através da mão de Francisco Cândido Xavier, deixou-nos uma obra chamada "Cartas de uma morta", na qual fala sobre a vida espiritual em Marte. Quero deixar claro: "sobre a vida espiritual em Marte" e não uma ficção científica sobre a vida em Marte.
Trata-se de uma visão diferenciada sobre o que acontece em outro Planeta em outra dimensão, diferenciada desta na qual transitam os seres humanos encarnados na Terra.
Obra séria e respeitável, particularmente em função de sua origem: Francisco Cândido Xavier.
Alguém pode não acreditar no que está escrito na obra de Maria João de Deus, mas, há muitos que não acreditam na leitura "Nosso Lar" e nem por isso deixa de ser verdadeiro.
Então, um outro ponto importante sobre a leitura espírita é quem é o autor, seja o médium, seja o autor espiritual.
Sabendo do histórico, do currículo do autor, podemos ter uma base mais firme sobre as expectativas de nossa leitura.
Na verdade há muito o que considerar sobre literatura Espírita. Muito, mesmo! Entretanto, essas pequenas considerações já nos fazem refletir sobre que estamos lendo e sobre o que iremos ler.
Mensagem recebida no NEPT em 18 de maio de 2013
Militão Pacheco
sexta-feira, 17 de maio de 2013
Que droga!
É verdade que a humanidade terrena sempre procurou prazeres e das mais variadas formas.
Mesmo nas épocas mais remotas, a necessidade da alegria e até mesmo a procura pela vida espiritual, fez com que o ser humano buscasse no meio externo os recursos para que pudesse se projetar em situações que amenizaseem aquilo que entedia e entende como sofrimento.
O uso de produtos para inalação, de chás e ervas em geral que pudessem fornecer alterações dos níveis de consciência foi, inicialmente, instintivo e algumas vezes puro fruto da observação da Natureza.
Ao buscar alimentos e tendo reações específicas com alguns deles, o homem passou a utilizá-los para fins recreativos e até mesmo curativos, mas, de alguma maneira, vez ou outra, um uso ligado à religiosidade ou à espiritualização, já que quase que invariavelmente a utilização desses produtos naturais levavam e levam à projeção perispiritual.
A projeção do perispírito é um fenômeno relativamente natural e acontece em várias situações da vida de um ser humano como, por exemplo, nos procedimentos mediúnicos, no contato do ser encarnado com os seres desencarnados.
Algumas substâncias químicas, encontradas em vegetais ou minerais e até mesmo no reino animal, têm a propriedade de promover certo grau de descontrole químico sobre o sistema nervoso de uma pessoa.
Este descontrole pode gerar reações variadas, como as alterações de consciência em variados graus.
Pode efetivamente causar desequilíbrios psíquicos ou mentais, emocionais ou afetivos e eventualmente orgânicos, com desconfortos de vários graus, na dependência da dose utilizada e da frequência na qual a substância é utilizada.
Falando de modo mais geral qualquer substância em contato com o organismo humano tem o poder de alterar suas funções em variados níveis, inclusive psíquico, emocional, metabólico e funcional.
As substâncias que têm certa preferência pelo sistema nervoso (central) são chamadas atualmente de psicoativas.
Elas vêm dominando e predominando as personalidades há séculos, talvez milênios!
Civilizações inteiras têm feito uso delas para entorpecer os sentidos da vida, não só para o prazer, mas também para o alívio das dores causadas pela vida.
É um recurso de fuga muito utilizado em toda as eras da formação da humanidade na Terra.
Sempre, sem exceção das vezes, essas substâncias, chamadas drogas, permearam a desintegração social, a violência e a miséria humana.
Por mais que se faça a defesa de uso de tais substâncias de modo lícito, nada justifica os bastidores da promiscuidade e da violência gerados por elas. Nada!
Não há, de modo algum, uma única droga que deveria ser lícita em momento algum da humanidade.
Mas elas são licitadas por interesses materiais exclusivamente.
E esses interesses materiais são a pedra de toque para a desintegração familiar, para a desestruturação social e para a perda dos valores mínimos referentes à ética e à moral.
Sem falsos moralismos: a droga é uma droga!
Todas, sem qualquer exceção, promovem lesões morais, lesões espirituais, lesões familiares, sociais e particularmente lesões orgâncias no indivíduo que faz uso delas, de modo irreversível para uma reencarnação.
Um uso apenas, para provar, causa a morte de inúmeras células!
O uso do álcool está disseminado em todo o mundo, atualmente, em todas as civilizações de qualquer expressão, seja cristã, budista, xintoísta, mulçumana, enfim, todas elas...
E o álcool é um dos maiores venenos lícitos que temos notícia em todas as épocas de evolução terrena.
Divulga-se e estimula-se seu uso apenas por interesses materiais levando muitas gerações a contrair dívidas profundas com as futuras reencarnações, em função da perda de lucidez e da loucura provocados por esta droga em particular.
O homem semeia o prazer e colherá tempestades, sem qualquer dúvida!
A Vida na Terra é motivo para alegrias por si só, sem qualquer necessidade de subterfúgios para as satisfações fugidias que as drogas concedem!
Trabalhar e servir são as maiores motivação para que o Espírito possa prosperar em qualquer época da humanidade! Ainda que pareça piegas para muitos, que não têm lucidez para enfrentar a Vida sem o entorpecimento que as drogas fornecem.
Não há o que justifique o uso de entorpecentes para a Vida.
Quer ficar entorpecido e "numa boa"? Trabalhe muito para se cansar e dormir em paz! Não precisa de nenhuma droga ilícita ou mesmo lícita, mas perigosa e sem controle!
O trabalho é a cura do mundo!
Mensagem recebida em 17 de maio de 2013
Huberto
quinta-feira, 16 de maio de 2013
ESTUDO DO LIVRO – A CAMINHO DA LUZ (Espírito de Emmanuel) 14ª. parte
Continuando os estudos sobre o povo hebreu, notamos que o Antigo Testamento, cujos textos, são originários do Torá é um conjunto de textos secretos, dos iniciados (profetas) deste povo, e somente eles “teriam” a capacidade de interpretá-los com fidelidade, segundo criam os hebreus.
Estes textos são lembranças que os Espíritos que vieram de Capela traziam no seu âmago.
Vários estudiosos dos textos do Velho Testamento, tentaram interpretar os seus segredos e mistérios, mas não foi possível se chagar a alguma conclusão.
O Velho Testamento está cheio de palavras enigmáticas e simbologia, o que nos leva a crer que, ao mesmo tempo que eles deixaram suas lembranças e conhecimentos, foi de forma metafórica (é a palavra ou expressão que produz sentido figurado. Ela pode dar duplo sentido a frase) ou simbólica.
O Velho Testamento foi escrito em hebraico, exceto os livros: Esdras, Jeremias e Daniel, que foram escritos em aramaico.
Antes da descoberta da imprensa, na China aproximadamente no ano de 868, todas as obras eram copiadas a mão, pelos escribas e copistas.
O Velho Testamento foi manuscrito por vários séculos, o que deu margem para vários erros como: omissão de letras e palavras, substituição de locuções, separação de palavras (no hebraico não se separava as palavras) tudo isso alterou a idéias original.
Apesar do Velho Testamento estar cheio de enigmas, seus textos são verdadeiros poemas carregados de profundos conhecimentos.
Por exemplo, os Salmos de Davi, que é o maior livro de toda a bíblia, que é formado por 150 cânticos e poemas, que são o coração do Antigo Testamento.
Os Salmos são citados no: Judaísmo, no Cristianismo e no Islamismo.
Originalmente escritos em hebraico e depois traduzidos para o grego e o latim.
Exemplo de passagens dos Salmos: “O Senhor é a minha luz e a minha salvação; a quem temerei?” “O Senhor é o meu pastor, e nada me faltará”. (Salmo 23).
O Velho Testamento atravessou milênios trazendo em suas páginas a história da saga do povo hebreu, de suas crenças, dificuldades e de seus profetas que foram, na verdade, grandes médiuns.
Dividido em 5 livros, que formam o Pentateuco. Estes livros são:
Gênesis: narra a criação até a escravidão do povo hebreu no Egito;
Êxodo: conta a história da saída do povo hebreu do Egito;
Levítico: tem caráter legislativo, apresenta nos seus textos, o ritual dos sacrifícios, pois os hebreus ofereciam sacrifícios à Deus, as normas que diferenciam o puro do impuro, a lei da santidade, o calendário religioso e outras normas;
Números: este livro é histórico, fornece detalhes da rota dos hebreus no deserto, durante o êxodo.
Deuteronômio: contém os discursos de Moisés ao povo no deserto. O título provém do grego e quer dizer: segunda lei ou repetição da lei.
Podemos dizer que o Velho Testamento simboliza o judaísmo, onde Moisés deixou as leis morais básicas, no Sinai, que é o alicerce do aperfeiçoamento moral.
Vamos falar agora do Novo Testamento, que é o novo pacto, do qual Jesus é o mediador.
Muitas pessoas acham que o Novo Testamento e os 4 evangelhos é a mesma coisa, mas não é...
Ele é composto pelos 4 evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e João), as epístolas de Paulo de Tarso e o apocalipse de João, dando o total de 27 livros.
Com exceção do evangelho de Mateus, todos os outros livros foram escritos em grego.
O primeiro evangelho a ser escrito foi o de Mateus, por ser publicano, coletor de impostos, ele sabia ler e escrever, Judas também sabia ler e escrever, pois ele era de família de fariseus, mas o seu evangelho é considerado apócrifo (ambíguo – controverso), ou seja, não aceito pela igreja. Os evangelhos aceitos pela igreja, são chamados de sinóticos ou canônicos.
Devido a perseguição aos cristãos, vários originais dos manuscritos desapareceram, e outros houve deterioração do papiro, estes textos foram enterrados na época da perseguição aos cristãos.
Os 4 evangelhos são as transcrições mais numerosas e existem 3.791 manuscritos do Novo Testamento, merecedores da maior confiabilidade.
Assim como o Velho Testamento, também no Novo Testamento houve problemas de interpretação na hora de copiá-los, pois os copistas eram falíveis, assim como, todos nós.
Existem 150.000 variantes do Novo Testamento e apenas 5%, ou seja, 7.500 podem ser consideradas autênticas.
Como aprendemos, o Velho Testamento conta a saga do povo hebreu, e o Novo Testamento conta a passagem de Jesus pelo nosso planeta, seus milagres e ensinamentos, além das cartas de Paulo e do apocalipse de João.
O Novo Testamento começou a ser escrito por volta de 41 d.c. ou seja, 8 anos após a crucificação de Jesus.
Encontramos também no Novo Testamento as epístolas de Paulo, que é o conjunto de cartas do apóstolo Paulo escritas para as comunidades (Romanos, Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, Tessalonicenses, Timóteo, Tito, Filemon e Hebreus) que ele visitou, pregando e ensinando as máximas cristãs.
Em alguns livros de mensagens de Emmanuel, como por exemplo: Vinha de Luz, Fonte Viva, Pão Nosso entre outros, encontramos comentários de trechos das epístolas de Paulo, vale a pena ler.
O apocalipse, é o livro da revelação, em grego apocalipse significa revelação, apesar da palavra ser às vezes usada como sinônimo de “fim do mundo”.
João era médium clarividente, e teve a permissão para visualizar o futuro, ele escreveu em linguagem figurada, de acordo com o entendimento de um homem da época dele.
Como todos os textos bíblicos, precisa de uma interpretação correta e profunda.
Vamos falar um pouco sobre as religiões judaica e cristã, o judaísmo e o cristianismo, como já diz o nome, judaísmo vem da tribo de Judá e o cristianismo, do Cristo.
São consideradas umas das religiões mais antigas, ambas têm sua origem no povo hebreu, e são monoteístas, acreditam no Deus único.
De todos os remanejados de Capela, os Espíritos que formaram o povo hebreu, foram os que tiveram maior influência nas religiões atuais, pois todos os outros Espíritos cultivaram o politeísmo, acreditando em vários deuses.
Hoje existem poucas religiões politeístas, a grande maioria é monoteísta.
O judaísmo tem sua origem por volta de 2.000a.c, e o cristianismo, sugiu após a crucificação de Jesus.
Jesus era hebreu e judeu, em raça, cultura e religião.
Ambas as religiões acreditam no Deus único, criador do universo e do homem sua imagem e semelhança.
Os judeus ainda esperam a vinda do Messias, que surgirá em busca da redenção, e para os cristãos este Messias, já veio na figura do Cristo.
Os judeus seguem o Tora, que é basicamente o Velho Testamento, e os cristãos a bíblia, que é dividida em duas partes, O Velho e o Novo Testamentos.
quarta-feira, 15 de maio de 2013
Idade problema? Solução para todos!
O Ser Espiritual reencarna em um processo que não termina ao nascer: o "fechamento" de uma encarnação demora anos, até que possa estar totalmente ciente de que é um Espírito vivendo em um mundo material.
A chamada primeira infância tem um ciclo que dura cerca de sete anos, didaticamente falando.
Há estudiosos que dividem a vida em ciclos de sete anos, mas, não podemos jamais esquecer de que não há numeração fixa para ciclos da Vida, já que cada indivíduo tem suas particularidades, suas peculiaridades, em decorrência da própria individualidade do processo.
Mas, independentemente das questões didáticas ou práticas, devemos levar em consideração as necessidades de cada um de nós e, em decorrência delas, vivemos e viveremos em acordo com as nossas necessidades evolutivas.
Cada criatura humana, reencarnada, guarda consigo seus imensos potenciais de evolução.
Ao florescer a juventude, conhecida como adolescência, inúmeros processos metabólicos, psíquicos, emocionais e espirituais ocorrem, como uma verdadeira enxurrada que atua sobre a mente de uma criatura que inicia o processo de efetiva readaptação reencarnatória para a Vida atual.
É verdadeiramente na adolescência que o Espírito se encontra sua consigo mesmo, referindo-se à eternidade da existência, o que o transforma em alvo para as reminiscências da suas experiências anteriores, de forma inconsciente, subconsciente e automática.
É uma fase delicadíssima para o desenvolvimento da personalidade e da Vida de cada um de nós, quando reencarnados.
Se na primeira infância a fragilidade exigia a presença de cuidadores para que pudesse o Espírito enfrentar e superar obstáculos dos mais variados, embora a beleza da Vida, é na adolescência que as ilusões da individualidade, da autonomia, se fazem presentes e geram os maiores conflitos.
O jovem inicia a ilusão de que pode seguir por si só, independente de outrem.
E se debate firmemente em função de crer que todos à sua volta podem estar enganados a respeito da Vida e a seu respeito.
Misturam-se emoções e sentimentos.
As influenciações espirituais tornam-se mais fortes, pois, como acredita o jovem ser capaz de resolver-se por si, não dá mais a mesma atenção ao seu Espírito Protetor, hábito, aliás, que deverá manter até a vida adulta e na idade mais avançada.
As situações de um passado vêm à tona, na forma de facilitadores para a influência espiritual, permeando os desequilíbrios tão comuns nesta época da Vida.
As Entidades Espirituais deflagram reconhecimento e identificação, partindo muitas vezes para a carga exploratória, seja por afinidade pura e simples, seja por processos de cobrança referente a um passado necessariamente esquecido!
Sem amparo da religião, o jovem tem mais facilidade para se desencontrar. E o curioso é que, justamente na época que mais necessita é aquela na qual o Ser Espiritual mais se afasta, justamente por julgar que pode cuidar de si sozinho ou por não compreender bem as questões filosóficas que envolvem os relacionamentos com a religião.
Os adolescentes necessitam de um estímulo maior, dentro de sua linguagem, sem transformar em obrigação a frequência religiosa, sem transformá-la em uma espécie de castigo, mas sim, uma fonte de real aprendizado e, de certa forma, de prazer. Isto para ficar mais próximo da família e da própria religiosidade tão necessários para ele!
O jovem, normalmente, fecha questão sobre sua capacidade, ao mesmo tempo que se questiona se é capaz de alguma coisa de bom, de útil.
Tem medo do presente e ainda mais do futuro, que passa a ser limitado e incerto. A agressividade pode ser o escudo para se defender deste medo evidentemente não racional. E, muitas vezes, agride mesmo!
Um pequeno problema toma dimensões extraordinárias. Um grande problema pode não ser dado como realmente importante.
O próprio corpo não é reconhecido como "self". Há estranheza de si mesmo. Há estranheza sobre a família. Há uma dose variável de indivíduo para indivíduo relativa à indolência e até de certa preguiça.
AS tendências para a busca das satisfações fugidias estão cada vez mais presentes na vida dos jovens e o encontro com álcool e drogas, além do tabaco parece fazer parte do currículo da imensa maioria dos adolescentes da atualidade, infelizmente!
O sono costuma ser imenso, duradouro...
Tudo passa a ser mais complexo e, algumas vezes, mais simples.
Quem já está na fase adulta esquece-se disso...
Aí têm início os conflitos de gerações.
O adulto necessita recordar de seu passado recente e fazer o maior esforço possível para ser do adolescente um companheiro, um amigo, um parceiro.
É a grande oportunidade para aproximar gerações e não para distanciá-las!
Já que o jovem está em transformação, que se transforme também a relação com aqueles que por eles se responsabilizam!
É necessária a conscientização dos mais velhos para que possam estender as mãos para os mais jovens, sem deixar que eles se afastem, trazendo-os para perto, com carinho e respeito pelos momentos de mudança e transformação.
O Lar Evangelizado tem em si um agente facilitador para a integração entre as gerações discordantes do ponto de vista de amadurecimento.
Quanto mais evangelizado o Lar, melhores as condições para que este período seja ameno e produtivo.
Quanto mais distantes da espiritualização são seus componentes, habitualmente mais difíceis as relações passam a ser.
Em Jesus encontramos o caminho para tudo de bom! Inclusive o amadurecimento de relações entre familiares das mais variadas gerações!
Mensagem recebida no NEPT em 15 de maio de 2013
Vinícius
terça-feira, 14 de maio de 2013
Para que pressa?
Muito se cobra perfeição, tanto de si mesmo como dos outros.
Exige-se que tudo esteja certinho, ajustado, correndo bem, sem atrasos, sem faltas, com tolerância, com paciência, com cuidado, limpo, arejado, ventilado, nem frio nem quente, nem abafado...
Muito crítico é o ser humano, quando observa os demais!
Mas as críticas precisam ser sinceras, honestas, com objetivo de ajudar realmente e não apenas de desvalorizar.
Critique, mas tenha em sua mente que você faz parte do todo e que, neste todo, você precisa fazer sua parte e colaborar para que tudo flua em equilíbrio!
Mas, quando a falha parte de si mesmo, uma revolta interna ocorre, principalmente quando outras pessoas percebem.
Uma revolta pelas próprias fraquezas, pelo vacilo, pela hesitação, pela indecisão, pela comoção, sensação, piedade, compaixão, por se deixar enganar, por ser superado por outrem, enfim, por se ver menor.
Nemhuma revolta auxilia.
Nem mesmo resolve.
Só faz é prejudicar ainda mais aquilo que já não está muito bom!
Melhor não se cobrar perfeição, mas buscar a perfeição.
Exigência? Não! Esforço? Sim!
É através do esforço que se alcança a perfeição almejada e não através das críticas insensatas ou das revoltas imaturas!
Mensagem recebida em 14 de maio de 2013
Zézinho
segunda-feira, 13 de maio de 2013
Educação racional
Educar crianças não é tarefa fácil!
E quanto mais elas vão crescendo, parece que as dificuldades crescem junto!
As personalidades vão se mostrando e surpreendendo aos cuidadores!
Os Espíritos que têm reencarnado neste último século, particularmente, têm demonstrado grau de consciência e de inteligência superior àqueles que reencarnaram nos séculos precedentes e não é por acaso, afinal de contas são os mesmo que já reencarnaram anteriormente e que estão tendo mais uma oportunidade de experiência e de aprendizado...
Nestas novas "versões" os Espíritos são dotados de maior grau de capacidade intelectual, mostrada pela facilidade com que lidam com tecnologia e informação.
Mas, a maturidade espiritual nem sempre acompanha a capacidade de compreender as questões de ordem material e é este o ponto no qual os cuidadores mais necessitam prestar atenção para poder auxiliar verdadeiramente estas criaturas que estão tendo oportunidades para gerir a própria existência de maneira mais equilibrada diante da Vida Maior.
É muito comum que venhamos a presenciar crianças com enormes dificuldades adaptativas em variados setores da vida.
Dificuldades alimentares, de relacionamento, de compreensão, de estudo, de convivência familiar e outros tipos de limitações que limitam relativamente a vida destas crianças de algum modo.
Os cuidadores desses Espíritos devem ter atenção com alguns detalhes para que possam elevar a margem de chance para o sucesso de suas tarefas diante de seus pupilos.
Uma importante particularidade é a questão citada em O Evangelho Segundo o Espiritismo que fala sobre "o homem no mundo".
Nesta passagem fica MUITO claro que é importante não isolar a criança do que acontece na Terra em aspectos gerais.
Atitudes radicais que impedem a criança do contato lúdico com jogos eletrônicos, com televisão massiva, com filmes, com livros em variadas mídias e todas as expressões de comunicação é um grave equívoco!
A criança PRECISA do contato com o Planeta de modo geral!
Evidente que tudo em acordo com sua com sua faixa etárea e compreensão, mas JAMAIS deixando-a isolada do todo!
A criança, o jovem, PRECISAM ter contato com as expressões variadas do mundo.
Necessitam saber o que efetivamente acontece ao seu redor!
Não podem ser mantidas em cativeiro emocional que a impeça de compreender e APRENDER A LIDAR com o que tenham a sua volta!
Que o cuidador possa adequar o convívio de seu tutelado com a realidade da Vida na Terra, mas que não impeça o contato com o Planeta!
Não é racional educar sem demonstrar o que a Vida é verdadeiramente!
O adulto que já tem alguma compreensão sobre a vida DEVE preparar sua criança para ela com adequação e maturidade proporcionais!
Aquele adulto que ISOLA seu filho, seu tutelado, seja sob a máscara (justificativa) que for, está comentendo o grave equívoco de não permitir a adequada formação de um adulto preparado para Vida!
Prepare seu filho, seu tutelado, seu pupilo e sua criança para que seja um adulto efetivamente maduro para a Vida.
Não há linha pedagógica que justifique qualquer tipo de isolamento, pois o isolamento, ainda que parcial, é irracional!
Mensagem recebida no NEPT em 13 de maio de 2013
Vinicius
sábado, 11 de maio de 2013
Sono dos justos
De onde viria a expressão "sono dos justos"?
Da qualidade que tem a noite da pessoa que age como um justo, isto é, que tem tranquila a consciência para dormir serenamente, em paz, sem qualquer afetação, sem qualquer preocupação em função do que tenha conquistado no correr dos anos de sua vida na Terra,
Não há como dizer que tal criatura tenha somente atos impecáveis, perfeitos ou mesmo irrepreensíveis, mas é possível afirmar que tem em sua mente, em seu coração espiritual, a pureza das boas intenções e que não age motivado por ideias escusas, por não guardar consigo emoções e sentimentos de cunho inferior.
Já se afastou da mágoa, do ressentimento, do desejo de justiça indevido, da revolta irracional, da insatisfação e do temor.
Ainda carrega os impulsos referentes a estas situações, na forma de gérmens, mas não permitindo que germinem, embora tenha consigo, intimamente, que está sujeito a recair em qualquer destes aspectos.
Tem, também, as tendências a reagir às agressões da vida, o que é absolutamente normal para um ser humano, mas, após a reação inicial de espanto, de insatisfação, controla seus pensamentos, suas palavras e suas atitudes, mantendo certo controle sobre si mesmo da melhor maneira que seja possível.
Desta maneira, quando esta pessoa coloca a cabeça no travesseiro, para dormir, não carrega na consciência o peso de atitudes equivocadas que tenham sido tomadas deliberadamente.
A consciência é serena.
É tranquila.
E o sono é tão sereno e tão tranquilo quanto a consciência...
Psicografia recebida no NEPT em 10 de maio de 2013
Militão Pacheco
sexta-feira, 10 de maio de 2013
Desobsessão
Como é justo tratar uma obsessão?
Será que colocar uma pessoa diante de um médium para que este "receba" uma Entidade Espiritual, que "estaria" obsediando o paciente é uma técnica adequada?
Não! Não é!
Lidar com Espíritos não é como chamar um conhecido para uma conversa na Terra, creia!
Não é tão simples como pode parecer, ter um médium de psicofonia (incorporação) para que ele resolva todas as pendências de pessoas que apresentam envolvimentos espirituais pela aproximação dela a um trabalho "mediúnico".
A ingenuidade dos trabalhadores na Seara Espírita é tão acentuada quanto à dos crentes em milagres.
E temos visto um sem-número de Centros Espíritas, repletos de boa vontade, praticar a mediunidade sem controle para tratar de doentes da alma através da "incorporação" indisciplinada.
É indisciplinada porque não respeita nem mesmo princípios de caridade no que se refere ao assistido, tanto encarnado quanto como o desencarnado.
Será justo mostrar uma Entidade Espiritual que traz informações que seriam de cunho pessoal do paciente, para expor diante dele e de outrem suas mazelas de um passado obscurecido pelo tempo e pelas reencarnações?
Não! Se fosso justo, Deus proveria a memória natural de outras vidas para que o próprio paciente pudesse buscar auxílio.
Será verdadeira a manifestação do Espírito que ali "se apresenta" dando uma série de informações - ou desinformações - a respeito de um paciente que está necessitado muito mais de consolo e esperança do que de palavras de acusação sobre vidas anteriores?
Não se sabe! Como afirmar que aquilo que a provável Entidade Espiritual é realmente uma Entidade Espiritual e que aquilo que é dito é verdadeiro? Impossível contestar e comprovar o que a manifestação dá notícia!
Então, como confiar em uma manifestação nestas circunstâncias?
Alguém pode afirmar: "pela fé!"
Mas há quem venha a redarguir: "e a fé raciocinada, onde fica?"
Então: onde fica a lógica, a razão, o bom senso propostos por Kardec?
Será que com o passar do tempo, nós temos o direito de abandonar as bases do Espiritismo em favor de uma fé cega?
De modo algum!
Temos de continuar na tarefa de aprender com razão e discernimento e não aceitar posturas equivocadas dentro do Espiritismo!
O Centro Espírita que efetivamente quer ajudar não expõe doenças e doentes!
De modo algum!
Por mecanismo algum!
Faz o trabalho de assistência em silêncio, discretamente, sem chamar a atenção, poupando pessoas e suas mazelas!
Afinal todos temos mazelas!
Será que o médium que "recebe" uma Entidade perturbadora e perturbada, diante de outros presentes, não consegue perceber que está deixando de lado a caridade?
Não percebe que este trabalho deve ser feito com atenção e cuidado, isoladamente, sem que sem identifiquem eventuais vítimas (se é que elas existem!) e algozes?
Trabalho executado com caridade exige discrição, atenção, cuidados com as pessoas e absoluta isenção de julgamentos!
Nada de expor doentes (todos nós) e doenças!
Isso, sim, é uma gentileza e uma assistência cristã!
Psicografia recebida no NEPT em 10 de maio de 2013
Militão Pacheco
quinta-feira, 9 de maio de 2013
O que importa mesmo
Muitos preocupados com o que têm e com o que não têm.
É justo! Afinal, é lícito desejar conforto e segurança!
Quem não quer ter uma vida mais confortável?
Uma velhice provida de recursos adequados?
Certamente todos nós!
Mas, temos presenciado muita gente que faz a previdência material e se esquece da previdência espiritual!
Passam a vida toda com o pensamento mergulhado em vibrações baixas, ligados aos excessos, aos prazeres, às satisfações do momento, cultivando o egoísmo insólito desconstrutivo!
Quando a idade chega - quando consegue chegar - toda a falta de previdência espiritual ali está para cobrar a justiça de toda uma vida.
Vêm as doenças orgânicas e vêm, também, as espirituais!
É inevitável! Não dá para fugir desta justiça!
Muitas vezes as dificuldades são mantidas em silêncio durante toda a vida, mas, em dado instante, vêm à tona todas as mazelas configuradas no íntimo da pessoa por décadas! E vêm duramente!
Percebe-se, então, a criatura de Deus, desprovida de recursos enobrecidos para enfrentar os momentos mais difíceis, no processo que não é de envelhecimento natural, mas de decreptude sofrida!
Faça sua poupança espiritual enquanto é jovem e hígido! Cultive pensamentos nobres! Afaste-se dos vícios! Das paixóes desmedidas e desnecessárias!
Tenha uma vida equilibrada! Com bom senso, com respeito ao próximo e a si mesmo!
Conquiste uma velhice dígna!
Seja ainda mais inteligente fazendo o que é melhor HOJE para ter um melhor AMANHÃ!
Psicografia recebida no NEPT em 09 de maio de 2013
Militão Pacheco
quarta-feira, 8 de maio de 2013
Respostas
Você quer respostas da vida.
Afinal, trabalha "feito um camelo" e não consegue efetivamente ter nada seu.
As pessoas à sua volta não são dignas de sua confiança ou de seu apreço!
Então você se questiona, com razão, qual seria a motivação para ter uma vida tão dura, tão difícil?
Dívidas, encrencas, dificuldades de relacionamento, promessas não cumpridas, decepções mil...
Um mar de obstáculos e poucas alegrias.
Será que você cometeu tantos crimes assim, nas vidas passadas?
E a vida responde: tanto faz o que você fez nas vidas anteriores! O que realmente importa é o que você está fazendo agora, nesta vida atual!
Se tem dificuldades, simplesmente enfrente, mesmo que lhe pareça estar nadando contra a correnteza. Mas enfrente com dignidade, sem reclamar!
Feche os olhos para o passado e mire seu destino no futuro! Construa um "agora" melhor e projete um futuro melhor!
Ignore a insatisfação, o descontentamento, pois os dois só irão desestruturar ainda mais sua vida.
Ninguém descontente consegue produzir nada de útil! Ninguém!
Sua profissão não o satisfaz? Ainda assim faça o melhor!
Sua família lhe deixa triste? Procure se esforçar para compreender que ali está o recurso para seu aprimoramento!
Seus amigos traem sua confiança? Permita intimamente que eles aprendam com a vida e faça o possível para perdoar, mesmo que com suas ressalvas!
Uma doença grave lhe faz visita? Eleve a fronte e enfrente com dignidade, corrigindo o máximo possível o adoecimento de seu corpo!
Alguém partiu para a Vida Maior? Compreenda que esta é a destinação de todos e ninguém sabe qual é o próprio momento. Liberte o ser amado para que siga sua jornada!
Racionalize o máximo possível seus pensamentos, suas emoções e seus sentimentos.
Embora pareça insólito sugerir isso, com o tempo você verá que até mesmo a Fé raciocinada traz consolo e esperança!
Psicografia recebida no NEPT em 08 de maio de 2013
Militão Pacheco
terça-feira, 7 de maio de 2013
Audição
Algumas vezes você está ouvindo alguém falar e se incomoda com aquilo que é dito.
Toma as dores, fica abalado, se entristece, se irrita e, enfim, inicia uma discussão "interna" a respeito do tema daquilo que foi falado.
Seus pensamentos vão e vêm sobre o tal assunto e, com certa frequência, você se distrai, deixando-se levar pelo efetivo incômodo que o tema lhe reserva no íntimo.
Em algum momento passa a falar para alguém a respeito do mesmo assunto e, já que tem algum conhecimento com a pessoa, inicia-se um pequeno debate que deixa registrado em mais uma mente aquilo que você havia presenciado anteriormente.
O assunto propriamente nem mesmo lhe dizia respeito. Não era para você, mas como lhe incomodou, você julgou necessário ou importante passar adiante, com a intenção de angariar opiniões que se assemelhassem à sua própria.
É bom saber que a divulgação de ideias, de circunstâncias, que não nos dizem respeito, ainda que sobre pessoas que nem mesmo conheçamos, que não saibamos a identidade, gera alterações vibratórias em nosso próprio desequilíbrio.
Por mais anônima sejam as conversações de outrem, não nos pertencem.
Não é lícito compartilhar, ainda que a intenção possa parecer boa!
Se nos dispusermos a fazer preces em favor do anônimo e em anonimato. discretamente, por algo que nos comova, tudo bem!
Mas, se deixarmos de lado a discrição para compartilhar a nossa sensibilidade individual, estaremos beirando a leviandade.
Ainda que anônima!
Ouviu algo que lhe comoveu?
Faça uma prece e também o esforço para esquecer o assunto e quem falou o que tenha escutado!
Isso já basta e é o suficiente para verdadeiramente auxiliar!
Nada mais!
Psicografia recebida no NEPT em 07 de maio de 2013
Ilza
segunda-feira, 6 de maio de 2013
ESTUDO DO LIVRO – A CAMINHO DA LUZ (Espírito de Emmanuel) 13ª. parte
Vamos começar a estudar, o quarto grupo de Espíritos que vieram remanejados de Capela, para auxiliar os povos primitivos que habitavam o planeta Terra.
Este grupo formou o povo de Israel, ou Hebreus.
De todos os Espíritos remanejados, estes foram os que mantiveram seus caracteres inalterados, por eles serem a raça mais forte, em homogenia, ou seja, única.
A palavra hebreu significa “gente do outro lado do rio”, isto é, do Rio Eufrates, que juntamente com o Rio Tigre, formam a Mesopotâmia, onde hoje é o Iraque.
De todas as civilizações da época, egípcios e indianos, que eram politeístas (acreditavam em vários deuses), os Hebreus eram os únicos monoteístas, ou seja, acreditavam no Deus único, e era isto que os diferenciava dos demais.
Foram uns dos povos que mais influenciaram as civilizações atuais.
O judaísmo tem sua origem na tribo de Judá (daí a palavra Judaísmo), que foi a tribo mais numerosa de Israel, cuja capital era Jerusalém, onde o Rei Salomão, construiu o Tempo para abrigar a Arca da Aliança, onde estavam guardadas as Tábuas da Lei.
O Judaísmo influenciou diretamente o cristianismo e o islamismo.
O Velho Testamento, na Bíblia (livro), narra a saga e a história deste povo, formado por pastores e nômades, organizados em clãs ou tribos patriarcais.
Podemos dizer que o homem mais velho e experiente que era o responsável pela tribo. Os principais patriarcas hebreus foram: Abraão, Isaac, Jacó e Moisés.
Mas, infelizmente, os hebreus assim como, os indianos, de certa forma, perderam-se no orgulho, pois julgavam-se melhores que os outros, os escolhidos de Deus.
E, dentro de seu modo de ver a verdade e a vida, acreditavam em sua “superioridade”, nunca perderam a oportunidade de demonstrar sua vaidosa aristocracia espiritual, ao contrário dos povos arianos, que confraternizaram com os povos primitivos.
Os hebreus, assim como, os egípcios e indianos, foram pouco acessíveis a confraternização com as outras raças.
O povo de Israel, num contra-senso, apesar de seu orgulho, ensinou mais do que qualquer outro povo, a fraternidade, com uma fé soberana e eterna, sem pátria.
O povo de Israel tem sabido viver em todos os climas sociais e políticos, exemplificando solidariedade e trabalho, contudo a história desse povo é muito sofrida e dolorosa, servindo de lição para os outros povos, em função das conseqüências prejudiciais do orgulho e exclusivismo.
A lenda da Torre de Babel, narrada no Livro do Gênesis, na Bíblia, conta que foi uma torre construída com o objetivo de chegar ao céu. Nesta época todos os homens falavam a mesma língua, e Deus, para impedir que a torre chegasse ao céu, fez com que cada um começasse a falar uma língua diferente do outro, e sem se entenderem, desistiram da construção da torre.
Babel em hebraico significa confusão.
Mas, esta lenda está ligada as lembranças que estes Espíritos tinham da pátria distante, e os Espíritos que formaram o povo de Israel, com seu orgulho, de todos foram os que tiveram mais dificuldades para se adaptar com a nova situação, e assim como, os arianos, eram revoltados, achando que ninguém os compreendia.
Moisés, uns dos patriarcas hebreus, passou sua infância e adolescência entre os egípcios, onde adquiriu os conhecimentos iniciáticos, e teve primorosa educação junto aos faraós.
Na época em que Moisés nasceu, o faraó havia ordenado que todos os recém-nascidos homens, filhos dos hebreus fossem lançados no Rio Nilo, esta decisão foi tomada para conter o aumento da população de hebreus, que nesta época eram escravos no Egito.
A mãe de Moisés para salvá-lo, o colocou num cesto e o escondeu entre os juncos, quando a filha do faraó Ramsés II, Termutis, foi banhar-se o encontrou, adotando a criança, dando-lhe o nome de Moisés (retirado das águas).
Moisés foi um grande missionário do Senhor, teve como missão, tirar seu povo da escravidão no Egito (esta passagem é contada no Livro Êxodo, na Bíblia), uni-los e guiá-los para encontrar a terra prometida.
Moisés era um grande médium, inclusive de efeitos físicos, e isto deixava o povo hebreu maravilhado.
Quando Moisés guiava seu povo durante o êxodo, ao chegar ao Monte Sinai, ele recebeu o Decálogo, que significa dez palavras, através de sua mediunidade, que neste caso, foi recebida em pedra, por escrita direta.
Os Dez mandamentos como são conhecidas estas leis, até hoje servem de base para toda a justiça do mundo, eles são:
1° Amarás a Deus sobre todas as coisas;
2° Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão;
3° Lembra-te de santificar o dia de Sábado;
(segundo a tradição foi o dia que Deus descansou após a criação)
4° Honrarás pai e mãe;
5° Não matarás;
6° Não cometerás adultério;
7° Não furtarás;
8° Não dirás falso testemunho contra o teu próximo;
9° Não desejarás a mulher do próximo;
10° Não cobiçarás as coisas alheias.
Moisés também nos deixou as suas próprias leis, conhecidas como as Leis Mosaicas, que são um código formado por 613 disposições, ordens e proibições, em hebraico esta lei é chamada de Torá
As Leis de Deus são invariáveis, enquanto as de Moisés são apropriadas aos costumes e o caráter do povo de sua época.
Suas leis serviam para conter um povo turbulento e indisciplinado, através do temor. Para dar autoridade as suas leis, ele as atribuiu a Deus, porque só um Deus terrível poderia impressionar homens ignorantes.
Infelizmente, ainda hoje seguimos mais as leis mosaicas, do dente por dente e olho por olho, do que as Leis Divinas.
Moisés é a primeira das três revelações divinas, ele através de sua mediunidade, nos deixou as Leis Divinas.
Jesus a segunda revelação veio dar o verdadeiro sentido a estas leis, e apropriá-las ao grau de entendimento dos homens, combateu as práticas exteriores e as falsas interpretações, dizendo: “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”, e ao acrescentar: “Esta é toda a lei e os profetas”.
E o espiritismo a terceira revelação, veio por meio de provas irrecusáveis, nos mostrar a existência do mundo espiritual, nos ajudando a tudo nos explicar.
O Antigo Testamento está personificado em Moisés, o Novo Testamento em Jesus, e o espiritismo não está personificado em ninguém, porque ele é o produto do ensinamento dado.
Não foi revelado apenas por um homem, mas por vários Espíritos, de alta hierarquia.
Ele é o Consolador prometido por Jesus.
É através dos conhecimentos adquiridos dentro do espiritismo e do Evangelho de Jesus, que temos a consolação para nossas dores e dificuldades e uma fé mais racional e ardente. Porque passamos a saber porque sofremos e a saber da existência da vida futura.
E Moisés, que além de nos ter deixado o Decálogo, ou seja, os Dez Mandamentos básicos da Lei de Deus, que serviria como base para todas as religiões, também nos deixou o Pentateuco, que em grego significa “os cinco rolos”, os quais formam os cinco livros bíblicos do Velho Testamento, que são: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio, e também a Torá, que significa ensinamento que é a Bíblia do Judaísmo.
Até breve.
sábado, 4 de maio de 2013
Problemas e Solução
É preciso saber que temos de enfrentar problemas na vida: não há como não tê-los!
Eles fazem parte do que necessitamos para poder progredir, para poder seguir em frente.
Mas, o problema dos problemas é saber como enfrentá-los sem causar ainda mais problemas!
Pode-se ficar atônito com isso! E é natural que se fique.
Se há alguma regra que possa ser seguida para evitar a geração de mais problemas, ela está escrita no Evangelho, pois nele há informações o bastante para que se possa ter uma linha de conduta adequada para o bem estar pessoal, para o relacionamento interpessoal adequado, para o aprimoramento das relações, para a evolução das gerações e para o equilíbrio da sociedade como um todo.
Certamente para criar um ambiente mental estável basta o Evangelho.
Para criar amigos e amizades basta seguir o Evangelho.
Nele encontramos as diretrizes para a vida em paz e em sua plenitude e, de todas as colocações do Cristo, a cláusula áurea é aquela que dita claramente: "faça ao próximo somente aquilo que você deseja para si mesmo".
Se cada ser humano simplesmente seguisse esta frase de Jesus certamente o Mundo seria bem melhor do que é!
Não estaríamos gerando ainda mais problemas para nossas vidas!
Viveríamos em paz com todos!
Viveríamos em paz interior!
Viveríamos a vida como ela deve ser e não como ela tem sido!
Mas, quem lê o Evangelho? Poucos...
E quem lê o Evangelho, consegue colocar em prática o que lê? Poucos...
É hora de elevar esse número de pessoas que não lêem o Evangelho, que não têm conhecimento sobre ele!
É hora, ainda mais, de elevar o número de pessoas que lê o Evangelho, mas não praticam seu conteúdo!
É hora de transformação no Bem!
Psicografia recebida no NEPT em 04 de maio de 2013
Huberto
sexta-feira, 3 de maio de 2013
Cada um na sua...
Amar ao próximo como a si mesmo... É para pensar!
Como amar alguém se não há amor próprio?
Mas, o que é amor próprio?
É cuidar de si mesmo, fazer o possível para melhorar das próprias limitações, aprender continuamente, perder o lastro de egoísmo que ainda carrega no coração!
É fazer o melhor pela própria saúde, tanto física como mental!
É pensar nos próprios erros... e acertos, é claro!
Nada de cuidar da vida dos outros, mas cuidar da própria vida, para viver bem!
Nada de exageros, mas moderação em tudo, para promover longa vida e tentar completar os propósitos ansiados na vida espiritual!
Para amar a si mesmo, nada melhor do que associar-se a Jesus para a plenitude da Vida!
Psicografia recebida no NEPT em 03 de maio de 2013
Ilza
quinta-feira, 2 de maio de 2013
Passagem
Tudo o que você está vivenciando é oportunidade de aquisição e aprendizado, sem qualquer sombra de dúvida.
Pessoas, situações, estudos, lugares, fazem parte de seu arquivo de memória que se acumula para sua própria posteridade.
Mas, não se iluda, como faz a maioria das pessoas: tudo isso é apenas uma das muitas etapas de sua verdadeira existência, nada além disso.
Não, a vida não é uma ilusão, como querem alguns, mas uma etapa, apenas uma etapa.
Pode ser considerada como se fosse um dos dias da sua própria vida, se for comparada com a existência como um todo. Então, não é fictício.
Mas, imagine que em um dia, você desperta, se alimenta, conversa, lê, ouve, age e sempre espera o momento do sono, exatamente como você mesmo faz durante sua existência como Espírito imortal.
Só que em uma escala menor, pois para o Espírito, que somos nós todos, a existência é um ato contínuo, um acordar e despertar, sempre com um objetivo nobre: evoluir.
Deveria ser assim para nós todos, mas, ainda há muitos que se confundem e outros que se iludem de verdade e têm atitudes como se tudo fosse apenas isso que vivenciamos a cada dia e em apenas uma única experiência na matéria.
A inconsciência da realidade da existência, a ideia de que tudo se resume a apenas uma vida leva muitos a agir como se apenas esta experiência fosse a única e acaba por ter uma postura idealizada para a satisfação imediata, para os prazeres fugazes que na verdade não satisfazem a ninguém.
Certamente por isso há uma elevação generalizada do materialismo, este monstro devorador de almas, que consome a quem nele acredite e que estimula o consumo desenfreado e desnecessário.
O Espiritismo gera a lucidez para quem nele mergulhe, auxiliando no verdadeiro despertar para as responsabilidades da Vida e da Existência autênticas, abrindo as mentes, sensibilizando os corações, ao mostrar os caminhos para a Luz, através das propostas do Cristo.
Nada de ilusões, nada de falsas esperanças, tudo de certo, através da Fé lógica e racional.
É o grande argumento para desestruturar o materialismo insólito e destrutivo, facultando a Vida em sua plenitude.
Se você quer ter uma linha mestra para seu aprendizado, terá no Espiritismo A Opção.
Psicografia recebida no NEPT em 02 de maio de 2013
Huberto
quarta-feira, 1 de maio de 2013
Emanuel Von Swedenborg
Arthur Conan Doyle a ele se referiu como a maior e mais alta inteligência humana. Em verdade, Emanuel Von Swedenborg, nascido em Estocolmo a 29 de janeiro de 1688, filho de um bispo da Igreja luterana sueca, viveu na austera atmosfera evangélica alguns anos de sua vida. Foi profundo estudioso da Bíblia.
Estudou em Upsala e visitou a Alemanha, a França, a Holanda e a Inglaterra, a fim de ampliar seus extensos conhecimentos de matemática, mecânica, astronomia, geologia, mineralogia.
Aos 22 anos publicou um volume de versos latinos e aos 28 foi nomeado assessor de minas do governo sueco. Versátil, tanto quanto Leonardo da Vinci, criou engenhos mecânicos para transportar barcos por terra, analisou a economia da moeda corrente, a produção e o custo do álcool , a aplicação do sistema decimal, a relação entre importações e exportações e a economia nacional.
Próximo aos 30 anos, voltou-se para a paleontologia, a geologia, o estudo dos fósseis e chegou a desenvolver uma avançada teoria sobre a expansão nebular, para explicar a origem do sistema solar. Dedicou-se também aos estudos da Medicina e da Fisiologia. Era hábil em latim, grego, inglês, além de sua língua pátria e chegou a estudar hebraico, a fim de empreender uma reinterpretação do Velho e do Novo Testamento.
A primeira parte de sua vida foi notadamente voltada para o intelecto. Contudo, embora ainda menino tivesse visões, foi em abril de 1744 que se iniciou uma nova etapa, a da investigação em busca de conhecimentos sobre a alma humana relacionada com Deus e o universo numa estrutura da idéia cristã.
Conforme suas palavras, “... o mundo dos Espíritos, do céu e do inferno, abriu-se convincentemente para mim, e aí encontrei muitas pessoas de meu conhecimento e de todas as condições. Desde então diariamente o Senhor abria os olhos de meu Espírito para ver, perfeitamente desperto, o que se passava no outro mundo e para conversar, em plena consciência, com anjos e Espíritos."
Considerado como um dos precursores das idéias espíritas, em suas obras "Céu e Inferno", "A nova Jerusalém" e "Arcana Caelestia" descreveu o processo da morte e o mundo do além, detalhando sua estrutura. Falou de casas onde viviam famílias, templos onde praticavam o culto, auditórios onde se reuniam para fins sociais. Descreveu várias esferas, representando os graus de luminosidade e de felicidade dos espíritos. Afirmou não existirem anjos e demônios, mas simplesmente seres humanos, saídos da carne e em estado retardatário, ou altamente desenvolvidos. Descartou a possibilidade da existência de penas eternas.
A afirmação de contatos com os espíritos e suas experiências psíquicas, inclusive de dupla vista, atraíram amigos e lhe conquistaram adversários. Suas visões à distância foram detalhadamente investigadas, como a ocorrida no dia 19 de julho de 1759, na cidade de Göteborg, a 480 km. da capital sueca. Naquela tarde, Swedenborg jantou com a família de William Castell, juntamente com mais umas 15 pessoas e descreveu pálido e alarmado, o incêndio que irrompera às 3 horas daquela tarde e foi dominado às 8 horas da noite, a uma distância de três portas de sua própria casa. Este dia era um sábado e somente na terça-feira, uma mensagem real confirmou os fatos, inclusive o detalhe de ter sido dominado às 8 horas da noite.
Esse homem notável, enérgico quando rapaz e amável na velhice, era bondoso e sereno. Prático, trabalhador, era de estatura alta, delgado, de olhos azuis, apresentando-se sempre impecável com sua peruca até os ombros, roupas escuras, calções curtos, fivelas nos sapatos e bengala.
Desencarnando em 29 de março de 1772, em Londres, cidade onde viveu muitos anos e onde se deu a eclosão da sua mediunidade, apresentar-se-ia 72 anos mais tarde, numa tarde de março de 1844, a um jovem de nome Andrew Jackson Davis, como um de seus mentores, junto ao espírito Galeno, passando a assessorá-lo em sua jornada mediúnica.
Na Codificação, seu nome figura em Prolegômenos, atestando a sua participação efetiva, como membro da equipe do Espírito de Verdade, contribuindo para a instalação da Terceira Revelação junto aos homens. Relação de suas obras
• 1734 Opera Philosophica et Mineralia
• 1740/41 Oeconomia Regni Animalis
• 1744 Regnum Animale
• 1749-58 Arcana Coelestia
• 1758 De Equo Albo in Apocalypsi
• 1758 De Nova Hierosolyma
• 1758 De Coelo et Inferno
• 1769 Apocalypsis Revelata
• 1769 Summaria Expositio Doctrinae Novae Ecclesia
• 1771 Vera Christiana Religio
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