Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Idade problema? Solução para todos!



O Ser Espiritual reencarna em um processo que não termina ao nascer: o "fechamento" de uma encarnação demora anos, até que possa estar totalmente ciente de que é um Espírito vivendo em um mundo material.

A chamada primeira infância tem um ciclo que dura cerca de sete anos, didaticamente falando.

Há estudiosos que dividem a vida em ciclos de sete anos, mas, não podemos jamais esquecer de que não há numeração fixa para ciclos da Vida, já que cada indivíduo tem suas particularidades, suas peculiaridades, em decorrência da própria individualidade do processo.

Mas, independentemente das questões didáticas ou práticas, devemos levar em consideração as necessidades de cada um de nós e, em decorrência delas, vivemos e viveremos em acordo com as nossas necessidades evolutivas.

Cada criatura humana, reencarnada, guarda consigo seus imensos potenciais de evolução.

Ao florescer a juventude, conhecida como adolescência, inúmeros processos metabólicos, psíquicos, emocionais e espirituais ocorrem, como uma verdadeira enxurrada que atua sobre a mente de uma criatura que inicia o processo de efetiva readaptação reencarnatória para a Vida atual.

É verdadeiramente na adolescência que o Espírito se encontra sua consigo mesmo, referindo-se à eternidade da existência, o que o transforma em alvo para as reminiscências da suas experiências anteriores, de forma inconsciente, subconsciente e automática.

É uma fase delicadíssima para o desenvolvimento da personalidade e da Vida de cada um de nós, quando reencarnados.

Se na primeira infância a fragilidade exigia a presença de cuidadores para que pudesse o Espírito enfrentar e superar obstáculos dos mais variados, embora a beleza da Vida, é na adolescência que as ilusões da individualidade, da autonomia, se fazem presentes e geram os maiores conflitos.

O jovem inicia a ilusão de que pode seguir por si só, independente de outrem.

E se debate firmemente em função de crer que todos à sua volta podem estar enganados a respeito da Vida e a seu respeito.

Misturam-se emoções e sentimentos.

As influenciações espirituais tornam-se mais fortes, pois, como acredita o jovem ser capaz de resolver-se por si, não dá mais a mesma atenção ao seu Espírito Protetor, hábito, aliás, que deverá manter até a vida adulta e na idade mais avançada.

As situações de um passado vêm à tona, na forma de facilitadores para a influência espiritual, permeando os desequilíbrios tão comuns nesta época da Vida.

As Entidades Espirituais deflagram reconhecimento e identificação, partindo muitas vezes para a carga exploratória, seja por afinidade pura e simples, seja por processos de cobrança referente a um passado necessariamente esquecido!

Sem amparo da religião, o jovem tem mais facilidade para se desencontrar. E o curioso é que, justamente na época que mais necessita é aquela na qual o Ser Espiritual mais se afasta, justamente por julgar que pode cuidar de si sozinho ou por não compreender bem as questões filosóficas que envolvem os relacionamentos com a religião.

Os adolescentes necessitam de um estímulo maior, dentro de sua linguagem, sem transformar em obrigação a frequência religiosa, sem transformá-la em uma espécie de castigo, mas sim, uma fonte de real aprendizado e, de certa forma, de prazer. Isto para ficar mais próximo da família e da própria religiosidade tão necessários para ele!

O jovem, normalmente, fecha questão sobre sua capacidade, ao mesmo tempo que se questiona se é capaz de alguma coisa de bom, de útil.

Tem medo do presente e ainda mais do futuro, que passa a ser limitado e incerto. A agressividade pode ser o escudo para se defender deste medo evidentemente não racional. E, muitas vezes, agride mesmo!

Um pequeno problema toma dimensões extraordinárias. Um grande problema pode não ser dado como realmente importante.

O próprio corpo não é reconhecido como "self". Há estranheza de si mesmo. Há estranheza sobre a família. Há uma dose variável de indivíduo para indivíduo relativa à indolência e até de certa preguiça.

AS tendências para a busca das satisfações fugidias estão cada vez mais presentes na vida dos jovens e o encontro com álcool e drogas, além do tabaco parece fazer parte do currículo da imensa maioria dos adolescentes da atualidade, infelizmente!

O sono costuma ser imenso, duradouro...

Tudo passa a ser mais complexo e, algumas vezes, mais simples.

Quem já está na fase adulta esquece-se disso...

Aí têm início os conflitos de gerações.

O adulto necessita recordar de seu passado recente e fazer o maior esforço possível para ser do adolescente um companheiro, um amigo, um parceiro.

É a grande oportunidade para aproximar gerações e não para distanciá-las!

Já que o jovem está em transformação, que se transforme também a relação com aqueles que por eles se responsabilizam!

É necessária a conscientização dos mais velhos para que possam estender as mãos para os mais jovens, sem deixar que eles se afastem, trazendo-os para perto, com carinho e respeito pelos momentos de mudança e transformação.

O Lar Evangelizado tem em si um agente facilitador para a integração entre as gerações discordantes do ponto de vista de amadurecimento.

Quanto mais evangelizado o Lar, melhores as condições para que este período seja ameno e produtivo.

Quanto mais distantes da espiritualização são seus componentes, habitualmente mais difíceis as relações passam a ser.

Em Jesus encontramos o caminho para tudo de bom! Inclusive o amadurecimento de relações entre familiares das mais variadas gerações!


Mensagem recebida no NEPT em 15 de maio de 2013
Vinícius

Nenhum comentário: