Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

terça-feira, 7 de maio de 2013

Audição



Algumas vezes você está ouvindo alguém falar e se incomoda com aquilo que é dito.

Toma as dores, fica abalado, se entristece, se irrita e, enfim, inicia uma discussão "interna" a respeito do tema daquilo que foi falado.

Seus pensamentos vão e vêm sobre o tal assunto e, com certa frequência, você se distrai, deixando-se levar pelo efetivo incômodo que o tema lhe reserva no íntimo.

Em algum momento passa a falar para alguém a respeito do mesmo assunto e, já que tem algum conhecimento com a pessoa, inicia-se um pequeno debate que deixa registrado em mais uma mente aquilo que você havia presenciado anteriormente.

O assunto propriamente nem mesmo lhe dizia respeito. Não era para você, mas como lhe incomodou, você julgou necessário ou importante passar adiante, com a intenção de angariar opiniões que se assemelhassem à sua própria.

É bom saber que a divulgação de ideias, de circunstâncias, que não nos dizem respeito, ainda que sobre pessoas que nem mesmo conheçamos, que não saibamos a identidade, gera alterações vibratórias em nosso próprio desequilíbrio.

Por mais anônima sejam as conversações de outrem, não nos pertencem.

Não é lícito compartilhar, ainda que a intenção possa parecer boa!

Se nos dispusermos a fazer preces em favor do anônimo e em anonimato. discretamente, por algo que nos comova, tudo bem!

Mas, se deixarmos de lado a discrição para compartilhar a nossa sensibilidade individual, estaremos beirando a leviandade.

Ainda que anônima!

Ouviu algo que lhe comoveu?

Faça uma prece e também o esforço para esquecer o assunto e quem falou o que tenha escutado!

Isso já basta e é o suficiente para verdadeiramente auxiliar!

Nada mais!


Psicografia recebida no NEPT em 07 de maio de 2013
Ilza

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