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Mensagem
"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."
Militão Pacheco
segunda-feira, 16 de dezembro de 2013
A Consciência e a Paz
Diz-se que o termo consciência é referido à qualidade da mente, à qualidade moral de cada indivíduo e algumas vezes a referência é diretamente ligada à autocrítica, o que em verdade é a mesma coisa em todos os casos.
Ela funciona como se fosse um ser crítico dentro de cada um de nós e pode vir a nos cobrar em determinadas situações de uma maneira um tanto exagerada, fazendo com que nos sintamos culpados por algo que, na verdade, foge do nosso controle e da nossa intervenção.
Ela também precisa ser equilibrada para evitar que tenhamos transtornos de pensamento que nos levem a perturbações indevidas.
Desta forma, diante de alguma "crise de consciência" devemos fazer uma pergunta a nós mesmos: 'diante de uma sensação de culpa eu tive alguma intenção de prejudicar alguém'?
É, meu irmão e minha irmã, culpa é uma criação de nós mesmos!
Quando temos um sentimento destrutivo com relação a alguém, podemos, sim, sentir culpa...
Quando tivemos a oportunidade de auxiliar e não o fizemos por negligência proposital, também...
Quando fizemos algo que efetivamente tenha prejudicado uma pessoa, da mesma forma...
Mas temos as artimanhas de "gerar" culpas mesmo diante de situações sobre as quais não temos o menor controle, como quando alguém vem a falecer e "ficamos sentindo" que "poderíamos ter feito algo mais pela pessoa"!
Certamente caímos numa daquelas três situações já colocadas anteriormente: 'poderíamos ter feito algo por esta pessoa'?
Realmente?
Ou é apenas criação da nossa sensação própria de "impotência" diante da Vida, pois afinal de contas, não temos o poder de decidir a imensa maioria das situações que surgem em nossa Vida?
Não podemos esquecer de que mal podemos controlar a nossa própria vontade em muitos casos!
Se você quer viver em Paz, mas em Paz mesmo, comece com um dos exercícios mais importantes para a Vida: não cultive culpas inúteis e questione-se sempre se em qualquer situação seu desejo íntimo era o de prejudicar alguém.
Se não era: relaxe!
Pode ser que você seja responsável por algo, pode sentir-se responsável, mas culpado não!
Muitas vezes vemos alguém muito amado sofrendo e cultivamos a culpa...
Mas, por qual razão?
Este mesmo ser amado foi quem escolheu seu caminho, sua trilha, sua jornada e nada podemos fazer para demovê-lo de seus passos se ele mesmo não quiser!
Então depende dele mudar!
Para você resta estar ao lado, como amigo, como amiga, presente, sem críticas, sem desespero, confiante e em condições de ajudar nas horas que seja feita a solicitação!
Nada de se transformar em algoz, criticando, ofendendo, perturbando, pois a criatura que você ama já tem perturbações o bastante para resolver!
Seja amigo, seja amiga!
Dê exemplo com compaixão, presença, boa vontade para auxiliar!
Estenda a mão sempre, sem se indispor, pois assim, se os fatos não se concretizarem de modo favorável, você não terá a mínima necessidade de se sentir culpado ou culpada em qualquer momento de sua própria Vida.
Nada melhor do que a consciência tranquila, com a sensação de ter dado o melhor de si mesmo em todas as circunstâncias da Vida para viver em Paz!
Nada melhor!
Mensagem recebida no NEPT em 16 de dezembro de 2013
Militão Pacheco
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