Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Cautela


Mediunidade é, antes de tudo, sintonia!

Muitos médiuns são sinceros sevidores das Almas em sofrimento e no entanto sofrem diante de seu trabalho tão dedicado, pois não conseguem não captar as emoções e os sofrimentos de quem venha em sua procura seja para um desabafo, seja para um tratamento efetivo de problemas espirituais.

É interessante recomendar que estes "médiuns esponja" aprendam a não absorver as intensas dificuldades que seus assistidos apresentam, através do estado mental de prece permanente que é preciso para que se possa manter o equilíbrio e o próprio trabalho mediúnico.

Este estado mental de prece permanente não se trata de um modo de prece contínua, fazendo, por exemplo, o "Pai Nosso" continuamente, mas sim uma forma de vigilância, na qual a mente permaneça ligada aos Bons Amigos Espirituais do invisível para os encarnados, sem perder tal sintonia.

Isso exige treino, dedicação, estudo e disciplina em tarefas mediúnicas!

Não se iluda o bem intencionado médium do Bem acreditando que basta estar ali, disposto para o trabalho, para que as benesses do Amor venham a se depositar sobre seu trabalho caridoso de assistência amorosa ao irmão necessitado.

Evidente que somos todos assistidos permanentemente, mas se não contribuirmos com nossas boas disposições para um serviço de efetiva qualidade, ficarmos à mercê de nossas próprias imperfeições, já que fazemos sintonia com facilidade quando emitidos ondas mentais de qualquer espécie, sendo procurados por nosso pares espirituais, que nos encontram em função dessas emissões, sejam elas construtivas ou não.

Então é necessário, sim, que o médium faça sua parte no trabalho mediúnico e tenha não somente boa vontade, mas também disciplina mental para que seu trabalho seja frutífero sem abalar suas próprias estruturas mentais!

É necessário criar mentalmente uma espécie de campo mental que isole do sofrimento alheio para que se possa amparar ao próximo!

A criação deste campo mental exige que se tenha compaixão, é verdade, mas exige ainda mais a disciplina do bom trabalhador que evita o comprometimento com os processos de ação e reação pelos quais as outras pessoas venham a passar.

Cada um de nós tem suas provas!

Podemos ser ajudados, mas sem comprometer a outrem!

Se o médium conseguir este isolamento amoroso, terá condição de ouvir e sugerir, sendo inspirado pelas Entidades Espirituais amorosas que o circundam no momento do antendimento!

Se vier a se contaminar com as emoções alheias, não será um bom instrumento para o trabalho mediúnico, correndo risco de adoecer espiritual e materialmente, deixando de ser um bom instrumento para o serviço na Seara do Mestre.

Por isso recomendamos que o trabalho mediúnico seja sempre executado no ambiente do Centro Espírita, onde são reunidas as forças de Jesus para o trabalho de assistência ao necessitado, evitando-se o costume equivocado da mediunidade no Lar, que deveria ser sempre om reduto de repouso para o médium e não um local que se transforme em pronto-socorro para Almas em sofrimento.

Quer ser instrumento do Bem?

Sirva ao Bem com disciplina, sempre!




Mensagem recebida em 18 de dezembro de 2013
Militão Pacheco

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