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Mensagem
"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."
Militão Pacheco
quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
ESTUDO DO LIVRO – A CAMINHO DA LUZ (Espírito de Emmanuel) 19ª. parte
Vamos começar uma nova etapa do nosso estudo.
Aprenderemos sobre as grandes religiões do passado e quais foram as primeiras organizações religiosas.
A palavra religião vem do latim, “religare” que tem o significado de religação.
Essa religação se refere aquilo que liga o homem a Deus, ou a criatura ao Criador.
Para os homens esta “ponte” é feita na figura de Jesus, que disse: “Ninguém vai ao Pai senão por mim” e “Eu sou o caminho para a verdade e para a vida”.
Mas, não podemos confundir Jesus com uma religião, Ele não é religião, mas, sim, um Espírito puro que liga o homem, Espírito ainda imperfeito a Deus.
Foi entre os povos primitivos do oriente, que começaram as primeiras organizações religiosas.
Toda criatura tem em si, desde os primeiros tempos o “sinal” ou a “semente” divina.
Jesus em sua imensa misericórdia por nós, sempre enviou seus emissários para orientar aqueles Espíritos que estavam começando sua jornada na Terra.
Nos primórdios da humanidade, devido a ausência da escrita, as tradições passavam de geração em geração, através da palavra falada, e das pinturas rupestres, feitas nas rochas registrando o cotidiano e costumes dos povos primitivos.
Com a “descoberta” da escrita que foi aproximadamente em 3.500 a.c., e deu-se com a cooperação dos Espíritos remanejados de Capela, o que foi de fundamental importância para o progresso da humanidade, pois, os homens passaram a registrar sua história, acontecimentos, tradições, costumes, etc..
O surgimento da escrita é um marco importante na história do mundo, por demarcar a separação entre pré história e história.
A história das religiões, confunde-se com a história da humanidade, porque desde os primórdios, os homens acreditavam que os fenômenos naturais, como, a chuva, o vento, os raios, eram controlados por deuses e espíritos.
Esses deuses e espíritos habitavam as rochas, as árvores, as águas e cada deus tinha uma atribuição diferente.
Os homens primitivos acreditavam que fazendo oferendas para esses deuses conseguia agradá-los e conseguia favores deles também.
Daí nasceram os rituais, com cantos, danças, sacrifícios e magias.
As grandes civilizações antigas, Egito, Índia, Grécia, China e Roma eram politeístas, possuindo vários deuses temidos e adorados, que todos se esforçavam para agradá-los e não ofendê-los.
Essas religiões antigas acreditavam na existência da vida após a morte, onde os bons eram recompensados e maus punidos.
Devido a isto, é que os egípcios mumificavam seus mortos.
Foi o povo hebreu, como aprendemos anteriormente, que introduziu a crença no Deus Único, Criador de todo o Univervo (Jeová).
Os egípcios deixaram seus registros religiosos, nos papiros, os chineses no I Ching, e os indus nos Vedas, que em sânscrito significa conhecer.
Os Vedas estão divididos em quatro livros e foram escritos por volta de 1.500 a.c..
Eles formam o extenso sistema de escrituras sagradas do induísmo, e representam a mais antiga literatura em língua indo-europeia.
Os Vedas foram escritos pelos grandes mestres do hinduísmo.
Eles se basearam na sabedoria dos Sastras, que são obras que regulam o comportamento dos que seguem o hinduísmo.
Há três espécies de Sastras, que determinam este comportamento: virtude, interesse e prazer.
Dharma: código de conduta moral, que ensina como os homens devem se conduzir para ser justo.
Artha: que é a conquista material, que ensina a maneira como enriquecer e a arte de governar.
Kama: desejo, luxúria (apego aos prazeres carnais), que ensina a ciência do prazer.
Não podemos confundir: karma e dharma.
Karma: é o que devemos pagar diante das leis divinas, pelo mau uso de nosso livre arbítrio.
Dharma: é a nossa missão no mundo.
Podemos ver que a idéia religiosa, já veio com o homem, surgiu junto com a humanidade.
A religião é o alicerce, a base para todos os homens, como criaturas divinas, trazem em si a “marca” de seu Criador, acreditando na existência de um ser superior e poderoso.
Essa ligação entre criatura e Criador é fundamental para todas as realizações dos homens na Terra.
Ao falarmos de religião, não podemos esquecer dos Espíritos que foram remanejados de Capela, para nossa Terra.
Eles tiveram papel fundamental na formação das religiões.
Quando estes Espíritos foram desencarnando no Sistema de Capela, para reencarnarem na Terra, na região do Irã e do Pamir, que é uma cordilheira situada na Ásia Central.
O Pamir estão entre as montanhas mais altas do mundo.
Eles se reuniram com nosso amado Mestre Jesus.
Quando Jesus se reunia com estes Espíritos, remanejados de Capela, Ele encorajava-os e orientava-os, na sua missão.
Sim, os capelinos também foram missionários, pois, vinham ajudar no progresso dos povos primitivos, que aqui viviam.
Jesus prometeu a eles, que viria no futuro trazer sua lição de amor para os homens, e obedecendo as determinações de Espíritos Superiores, os Capelinos que para cá vieram, não esqueceram as promessas de Jesus.
Podemos dizer que o “véu do esquecimento”, nestes Espíritos era mais sutil e eles tinham em seus espíritos a lembrança de seu passado mais viva e clara.
Lembram que para ser um sacerdote no antigo Egito era exigido testes rigorosos?
Os Espíritos vindos de Capela tinham o maior cuidado ao passar seus conhecimentos.
Os capelinos quando aqui estavam encarnados e olhavam as estrelas a brilharem no infinito, sentiam saudade do “paraiso perdido”, que ficou para trás, mas, a lembrança das promessas do Cristo, os confortava.
Emmanuel nos conta que as civilizações antigas possuiam mais fé, colocavam a intuição acima da razão.
As civilizações antigas viviam, vamos assim dizer, subordinadas aos seus deuses, pois, os Espíritos que vieram de Capela criaram o politeísmo pra facilitar o entendimento daqueles povos primitivos, que já acreditavam que as forças da natureza eram dirigidas por deuses ou espíritos.
Por exemplo: quando caia uma tempestade, eles achavam que era uma manifestação do deus responsável pela chuva, quando tinham uma boa colheita, agradeciam ao deus da lavoura, e assim por diante.
Os povos primitivos agradeciam, louvavam, faziam pedidos e temiam seus deuses.
Mas, a esperança na vinda do Messias,( que significa, o ungido ou consagrado, o libertador) era a força que aqueles povos tinham para enfrentar suas dores e dificuldades, e os sustentava nas suas realizações.
Cada povo, cada civilização aguardava a vinda do Cordeiro de Deus, dentro de suas concepções.
Até breve.
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