Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Coragem


É preciso ter coragem para começar cada dia ao amanhecer, pois cada dia que se inicia é um novo desafio para cada um de nós.

Algumas vezes temos a impressão de que tudo concorre para que tenhamos desânimo e venhamos a perder o desejo de seguir em frente, tamanhas são as dificuldades que temos para enfrentar.

Mas, dentro de nós há sempre há algo que nos direciona para viver melhor e resistimos à tentação de parar, seguindo em frente!

Ainda bem!

Não viemos para a Vida a fim de errar ou desistir, que é um erro ainda mais sério diante da própria consciência e diante do Criador.

Aqui estamos para conduzir algo maior que simplesmente deixar a Vida correr passivamente.

Mesmo que em algum momento tenhamos limites sérios de mobilidade, precisemos enfrentar uma doença mais séria, algo tenha acontecido a alguém muito querido, possamos ter perdido algo de valor para a nossa rotina, ainda assim, é preciso seguir adiante, com determinação e coragem.

É preciso lembrar que sempre há quem nos estenda a mão para auxilar!

Até mesmo em razão de que a Vida não termina com a morte da organização física!

Ela, a Vida, persiste e muito intensamente!

Há vida plena após a interrupçào da Vida terrena!

Vida ativa, cheia de responsabilidades, de alegrias e, dependendo do que se faz durante a encarnação, tristezas também!

É isso: a Vida após a morte tem correspondência absolutamente direta com aquilo que fazemos durante a vida antes da morte, pois construímos a qualidade da Vida Espiritual durante toda a encarnação, assim como em todos os períodos anteriores em outras encarnações e no interstício entre elas, também na experiência vivida fora da matéria.

E as nossas alegrias são frutos de conquistas particulares e dirigidas ao próximo, desta maneira, não há quem possa ter alegria se não construir pontes que permitam que nós possamos nos unir às demais pessoas com quem possamos conviver!

O convívio com a família é um dos maiores exemplos disso, pois é nela, diante dos familiares, que podemos construir as primeiras pontes de Amor que unem os corações mais próximos!

Estes são os primeiros passos...

Mas, precisamos agir como engenheiros da Vida, construindo ainda mais pontes deste tipo, para que cultivemos o intercâmbio cada vez mais numeroso com o máximo possível de pessoas, saindo do núcleo familiar, indo para a sociedade, em todos os ambientes que possamos desfrutar da companhia de gente com as mais variadas expressões de ideais, por mais diferentes que possam ser de nós mesmos!

É preciso sair do EU, de si mesmo, quebrando as paredes, às vezes as muralhas, que temos a tendência de construir e que nos isolam do Mundo e que têm como tijolos o EGOÍSMO e como amálgama o ORGULHO!

Tais muralhas levam-nos ao isolamento efetivo, pois nos fazem acreditar que sempre estamos com a razão em tudo, que as outras pessoas não têm razão em seus pensamentos, ou que somos perseguidos, que somos vitimas ideais para todas as dificuldades e tantas outras ingenuidades que fazem perder tempo e dificultam a construção das pontes interpessoais!

Saindo do EU, começa o processo de valorização da Vida!

Ninguém evolui se não sair de si mesmo!

Niguém progride se não aprender a conviver bem com os outros!

Ninguém se liberta se não começar a perdoar!

Esta é a Verdadeira Vida Plena que nos leva à união de todos, de mãos dadas, de corações unidos olhando sempre adiante e com objetivos semelhantes!

Esta união, este entrelaçamento de mentes com emoção sincera de bem querer, de bem estar é que nos dá CORAGEM para viver plenamente!

Quem não se une a outrem sem preconceitos, sem reservas, sem respeito, ainda não vive plenamente!




Mensagem recebida no NEPT em 05 de dezembro de 2013
Tagore

Um comentário:

Anônimo disse...

Adorei a mensagem.
Sei que ainda tenho muito a aprender. Tenho dificuldades para perdoar os outros, bem como a mim mesma. Mas, o fato de assumir essa falha me parece um novo caminho na busca do aprimoramento espiritual. A tentativa de exercer o perdão em determinada situação causou-me depressão. Basta ficar próxima à pessoa para que eu sinta fraqueza, calafrio, quase um desmaio,sensações que não desejo à ninguém. Não é ódio.Gostaria de uma opinião à respeito. Abraço. Silmara