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Mensagem
"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."
Militão Pacheco
quarta-feira, 11 de dezembro de 2013
Mente ocupada
A mente que não está preenchida com pensamentos mais interessantes é vasto campo para a imaginação e fértil solo para as infestações espirituais, favorecendo claramente a instalação de processos obsessivos de graus variados, podendo até mesmo permitir processos de fascinação e de subjugação, esta última conhecida popularmente como possessão.
A criatura que deseja reduzir os riscos para a instalação de tais processos insidiosos e perniciosos precisa fazer o possível para preencher seus pensamentos com objetivos úteis e produtivos, sendo que um dos mais importantes é, certamente, o famoso trabalho voluntário.
Mas mesmo o trabalho voluntário necessita de algumas diretrizes para que possa ser correto e ao mesmo tempo produtivo para quem doa e para quem recebe, pois, ainda que possa estar sendo feito com muita boa vontade, se não tiver disciplina, não dará conta de auxilar em seu principal propósito, que é o de manter a mente ocupada com fatores úteis para seu próprio trabalhador, no caso o servidor voluntário, como prefiro denominar.
Disciplina, aliás, é sempre o fundamento mais importante para qualquer expressão de serviço, seja ele voluntário ou não!
Para começar, é de se sugerir que algum trabalho desta ordem seja sempre ligado a alguma Instituição, a alguma Entidade de cunho social que possa determinar fundamentos, propósitos e diretrizes para que tal tarefa possa ser executada com correção, aja vista que quando um grupo se reúne para tal finalidade, sem alguma vinculação com uma Empresa, necessitará de uma liderança, algo que nem sempre é simples de se estabelecer, graças às naturais dificuldades que temos com relação à aceitação de tal liderança e mesmo à instalação de melindres comuns entre todos nós na vida corrente.
Assim, uma Instituição representaria um papel diretivo que consolidará regras mais bem estabelecidas para uma pessoa ou um grupo que deseje, por alguma razão, específica ou não, efetuar um serviço assistencial que beneficie uma determinada população ou até mesmo o próprio funcionamento de tal Instituição, já que o organismo da mesma (Instituição) certamente necessita de mão de obra para seu funcionamento.
Descaracteriza-se, assim, as eventuais más impressões que uma liderança "forçada" possa imprimir entre os participantes de uma tarefa de cunho filantrópico e ao mesmo tempo há o potencial para auxiliar à própria máquina administrativa da Casa que acolha tal voluntariado.
Seguir regras em um trabalho voluntário é ter horário para começar e para terminar, ter higiene mental durante a tarefa executada, respeitar a todos que coparticipam do trabalho, respeitar aos assistidos em todos os sentidos, dispor de boa vontade, tentar manter o foco do trabalho o tempo em que se esteja executando a tarefa, afastar maledicência e amargura nos contatos interpessoais, ter higiene física, trajar roupas dignas que respeitem aos demais, afastar-se dos hábitos menos felizes, como o tabagismo e o cultivo de pensamentos infelizes, por exemplo, e sempre, mas sempre, sem exceção, ser gentil em todas as colocações que possa fazer ao próximo.
Não é fácil, mas é confortador e preenche a Alma com alegria quando se pode ver o resultado de aliviar dores alheias, além de ser enorme aprendizado ao se poder vivenciar que podemos ser úteis, ainda que inicialmente para pessoas que não fazem parte de nosso convívio habitual.
É um começo para que se crie os costumes de viver bem e de servir sempre!
Mas acima de tudo é um excelente antídoto para as obsessões!
Mensagem recebida no NEPT em 11 de dezembro de 2013
Militão Pacheco
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