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Mensagem
"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."
Militão Pacheco
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Rituais, ídolos e talismãs.
O Espiritismo tem uma característica marcante: é arritualístico, isto é, isento de rituais em suas atividades.
Assim ensinou Kardec, assim ensinaram os Espíritos responsáveis pela codificação de modo bastante objetivo.
Da mesma forma, ele – o Espiritismo – não tem ligações com símbolos, com emblemas. Evidente que um logotipo pode identificar uma instituição, mas não deve se transformar em objeto de idolatria.
Aliás, não deveria o espírita transformar qualquer coisa em objeto para venerar, transformar em talismã ou qualquer atributo similar. Pelo menos é assim que temos aprendido no estudo doutrinário em todo este período, desde a implantação desta abençoada Doutrina esclarecedora.
Entretanto temos assistido espalhado por muitas casas que se intitulam como espíritas uma comoção de rituais e adoração de objetos que poderia mesmo preocupar aos mais interessados em efetivamente estudar o Espiritismo.
Mas um pouco de reflexão nos faz compreender a situação, já que não há nada de tão extraordinário acontecendo.
Como os espíritas são Espíritos e reencarnam muitas vezes trazem consigo os hábitos atávicos adquiridos em outras existências. Não é fácil se desprender de antigos costumes, como o altar, a vestimenta, os ídolos, as imagens, a simbologia mística, enfim, essas coisas que normalmente as religiões costumam carregar consigo em sua constituição no decorrer de anos de estruturação.
Quando entram pela primeira vez, na primeira experiência reencarnatória, como Espíritas, os Espíritos instintivamente se deixam impregnar por esses costumes e não acham “nada demais” em se cultivá-los.
Há, mesmo, uma declaração de que quem não aceite tais posturas seja “radical”, instalando proposta com tendências ao fanatismo.
Dizem, ainda, que Allan Kardec não deixou sua obra concluída e que há muito que acrescentar na Doutrina dos Espíritos. Assim, implantar esses costumes é incorporar aquilo que o ser humano necessita para integrar uma religião.
Veja bem: nada contra nenhuma religião! Mas o Espiritismo é isento de rituais, imagens, talismãs e ídolos. É assim, mesmo que não queiram.
Desta forma, podemos afirmar que quem infiltra tais hábitos no Espiritismo transforma-o em uma religião espiritualista, como são todas as outras e gera algo novo, que não é o Espiritismo.
Isso precisa ser claro na mente de quem queira ser Espírita para não cair no mesmo equívoco.
Qualquer contestação pode ser facilmente esclarecida estudando apenas O Livro dos Espíritos.
Zezinho
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7 comentários:
Bem não vejo bem assim pois as casas ditas espiritas estão repletas de quadros de todos os tipos, com imagems de pessoas que foram importantes em determinados periodos da vida.
Dificil e não se apegar as imagems ou fotos pois estamos ligados nelas.
Então o que fazer?????
Talvez o certo mesmo seria tiralos da parede e colocalos n coração.
Em primeiro lugar, gostaria que as pessoas que enviam posts fizessem sua identificação, para saber com quem estamos trocando informações.
Em segundo lugar, a psicografia não cita, em nenhum momento, qualquer referências às eventuais homenagens que os Centros Espíritas fazem às pessoas queridas que tenham tido importância para a própria casa ou aos representantes de Jesus, ou Ele próprio, através de quadros, fotos ou gravuras. A mensagem é clara quanto a rituais, ídolos e talismãs.
A mensagem é bastante clara.
Me parece que existe 3 opcões para postar um comentario?
Então escolhemos a opção 3.
Gostamos muito da resposta foi muito clara.
Agradeçemos a sinceridade.
Ainda insisto na identificação, apesar da existência de ser anônimo.
Para que se esconder, não é verdade?
Ou será que há algo para esconder?
QUE SAUDADES DO ZEZINHO,SONHEI COM ELE ESTA SEMENA QUE ME ENTREGAVA UMA PISCOGRAFIA .TOMARA QUE O SONHO SEJA VERDADE.
Um grande abraço zezinho Deus te proteja .
Uma fotografia num centro espírita, ou mesmo na parede de nossa casa, é apenas uma lembrança querida, e não faz parte do que a mensagem quer dizer.
A mensagem é bem clara, sim!
A Fotografia / Imagem serve também para inspiração. Impossível não ficar tocado ao ver uma imagem de Jesus Cristo em um quadro, lembrar de suas lições, ou de fotografias de Chico Xavier.
Mas acho que o texto diz que não se justificaria uma meia dúzia de amuletos de prata e cordões pelo corpo, imaginando que isso garantiria benesses em si.
A doutrina preza elementos imateriais por convicção, o que seria um paradoxo se exigisse mística baseada em utensílios.
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