Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

sábado, 12 de novembro de 2011

Medo





O medo é uma terrível dificuldade para o ser humano, particularmente quando ele foge do controle, aquilo que podemos considerar como usual, quer dizer, quando está acima do que seria necessário apenas para o instinto de sobrevivência e a manutenção da vida.

Assim, temos podido presenciar em grande parcela da população os sinais de um extravagante medo que parece controlar as mentes menos favorecidas na fé. Podemos dizer que há verdadeiramente falta de fé proporcional ao tamanho do medo que vem a dominar a criatura nestas particulares situações que consideramos evidentemente como patológicas.

Mas não está o medo apenas ligado à falta de fé essencial para o ser humano. Há questões do passado do paciente que sofre de tamanha insegurança, já que se trata de um Espírito que tem vivenciado muitas experiências na carne e certamente tem dificuldades em decorrência justamente por conta dos equívocos que tenha deixado como lastro para si mesmo nas encarnações atuais.

Assim, por exemplo, o medo pode estar ligado a problemas de consciência de culpa, graças a prejuízos variados causados a outrem, que eventualmente possa vir a cobrar, desde o plano invisível para os encarnados, justamente estas dívidas que ainda guarda consigo na absoluta falta de perdão.

Trata-se, então, de um medo oriundo de uma obsessão. Fica o ser, neste caso, completamente à mercê de seu algoz e, mesmo que não tenha lucidez do fato, guarda consigo imensa culpa e a sensação de que poderá vir a ser vítima de algo que a qualquer momento, em função da presença de seu credor juntamente de si perenemente.

Medos variados como o medo de adoecer compartilham de mecanismo surreal, que fazem das pessoas verdadeiras vítimas de si mesmas, pois mantêm em seu hálito mental os mais difíceis quadros de sofrimentos torturantes a respeito de moléstias pelos quais evidentemente nem mesmo poderiam vir a ter. Como se pode ver, o assédio de entidades credoras está sempre ligado à questão da permissão por parte de quem a sofre, pois se não for assim, a obsessão não ocorrerá. E esta permissão está ligada à questão da dificuldade de um passado remoto ou presente.

Para se libertar do medo é preciso ter muita força de vontade. Sem ela, nada irá se transformar e o quando será o mesmo ou poderá se agravar. A força de vontade deverá dirigir o pensamento e a direção da transformação ética moral do indivíduo para que venha a se dispor no sentido de ter consciência de que somente através de si mesmo irá alcançar nobres posturas diante de si, do próximo e de Deus. Em novas diretrizes, irá conseguir se libertar, através do perdão, para uma nova etapa de existência como Espírito, para ter novas oportunidades e transformar sua jornada em uma experiência elevada para comparar com os padrões atuais de seu modo de ver a vida.

Ainda a questão da fé é de suma importância, pois sem ela não alcançará melhores possibilidades para subir em sua escala de valores a um patamar mais próximo da luz. A fé gera a ferramenta mais intensa para afastar os medos de sua vida, pois ela permitirá a aproximação de Entidades, Espíritos em condições para conduzir seus passos para a liberdade, através do trabalho, da dedicação, do esforço e da disciplina.

Todos, sempre, tendo como foco encontrar lugar no íntimo para pensar no próximo, na vida e em Deus.
Militão Pacheco.

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