Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

quinta-feira, 14 de março de 2013

ESTUDO DO LIVRO – A CAMINHO DA LUZ (Espírito de Emmanuel) 10ª. parte



Como já estudamos, os Espíritos que formaram a civilização egípcia, eram os que provavelmente tinham menos débitos, diante da justiça Divina, e mais elevado nível de moral.

Já na civilização indiana, a qual vamos começar a estudar agora, os Espíritos que a formaram, foram os que organizaram os primeiros núcleos, que dariam origem a uma sociedade organizada.

A civilização indiana, é anterior a egípcia e a israelita, mais ou menos 6.000 anos antes de Cristo, os Espíritos capelinos que reencarnaram na Índia, assim como, os egípcios, foram orientados e acompanhados por Jesus.

Estas lembranças, do amor e da figura de Jesus, deram origem aos Vedas, que em sânscrito significa conhecer, e são os quatro textos, que formam os Vedas, escritos em sânscrito, por volta de 1.500 a.c., que formam a base do extenso sistema de escrituras sagradas do hinduísmo.

Os Vedas são considerados a mais antiga literatura em língua indo-européia.

E também deram origem aos Upanishads, que em sânscrito, significa: upa (perto), ni (embaixo) e chad (sentar), o que representa o ato de sentar no chão, os Upanishads discutem meditação e filosofia, são considerados extensões ou explicações dos Vedas.

Os Vedas e os Upanishads, mostram em seus textos, que provavelmente os Espíritos que reencarnaram na Índia eram profetas ou mestres, que traziam suas tradições e conhecimentos para os povos primitivos que se encontravam na Terra.

Os Espíritos que reencarnaram na Índia, assim como, os egípcios, guardavam a lembrança e a saudade da pátria distante, alguns acreditavam se tratar do antigo continente da Lemúria, continente supostamente perdido no oceano Pacífico ou Índico, aproximadamente onde é hoje a Austrália.

Os Espíritos vindos de Capela, que formaram a civilização indiana, que descendeu todos os povos arianos, que deram origem aos povos da Europa, assim como, o pensamento moderno que descende dos povos que se estabeleceram as margens do Ganges.

Todas as línguas das raças brancas, têm sua origem no sânscrito, que é uma língua clássica da Índia. Cujo alfabeto original é o devanagari, deva (deus) e nagari (cidade), a escrita da cidade dos deuses, língua esta que teve sua formação, nas lembranças de existências pregressas, dos Espíritos que constituíram a civilização indiana.

Os Espíritos capelinos que formaram o grupo dos árias ou arianos, ficaram estabelecidos no Irã antiga Pérsia, com o tempo os árias, sabendo da existência das terras férteis nos vales do Indo, começaram a se espalhar, pelas planícies hindus, dominando os povos primitivos que já habitavam a região, conhecidos como os drávidas, que tinham a pele escura, e eram muito diferentes física e intelectualmente.

Os arianos eram um povo semi-nômade, e foram avançando, até chegar onde hoje é o continente europeu, dando início as civilizações ocidentais.

Cada grupo de arianos, assimilou os costumesde cada povo e região conquistados, assim formando as primeiras características da civilização européia.

Os arianos, usavam da força, em suas conquistas, deixando assim as “sementes”, da discórdia, da violência, entre as tribos e famílias que formaram a civilização européia.

O que não deixa dúvida, da falta do lado moral, nos Espíritos que vieram de Capela, para ajudar na evolução dos povos primitivos que viviam na terra, naquela época.

Tinham o lado intelectual muito desenvolvido e o lado moral, não. Ficando claro por que eles não puderam permanecer em Capela, e o quanto é difícil a reforma íntima.

Uma das paixões predominantes nestes Espíritos, era o orgulho. Que até nos dias atuais, está presente em seus descendentes.

Para aqueles Espíritos vindos de Capela, a permanência na Terra, era muito humilhante, e muitos deles revoltados, esqueceram dos compromissos assumidos com Jesus.

Com o passar do tempo, ficaram na Índia, somente as almas resignadas, crentes da existência da Espiritualidade, nos mantras, palavra sânscrita que significa man (mente) e tra (alavanca), que são orações repetitivas, podemos ver a glorificação de fé e esperança, para o Supremo Senhor do Universo.

Estes Espíritos eram muito resignados e tolerantes, suportaram todas as dores, aguardando o momento da redenção.

Os “Mahatmas”, que significa grande alma, ou mestre, criaram um ambiente de tamanha grandeza espiritual, que até hoje, quem visita a Índia, traz consigo profundas impressões da atmosfera psíquica de lá.

Os “Mahatmas” deixaram para o mundo seus exemplos e mensagens, de amor, resignação, e esperança.
Temos como exemplo, Mohandas Karamchand Gandhi, mais conhecido como Mahatma Gandhi, foi o maior defensor do Satyagraha (não violência).

Vamos falar, um pouco sobre religião.

Como aprendemos, o politeísmo nasceu no antigo Egito, mas, hoje a religião que predomina no Egito é o Islamismo. Já a Índia é politeísta até hoje, eles acreditam também na metempsicose, ou seja, morrer e reencarnar no corpo de um animal. O hinduísmo é uma das religiões que predomina na Índia e uma das mais conhecidas e complexas, formada por vários deuses.

Os principais deuses indianos são: Ganesha (deus da riqueza, da beleza e do sucesso), Brahma (deus criador do mundo material), Vishnu (deus da sustenção e manutenção do universo) e Shiva (deus da renovação), a trindade hinduísta é formada por: Brahma, Shiva e Vishnu.

As Castas Indianas

Apesar do elevado grau de conhecimento, dos Espíritos que formaram a civilização indiana, eles não souberam aproveitar, as oportunidades eu lhes foram confiadas, por Jesus.

Eles conheciam os segredos da vida, lembravam-se vagamente das promessas de Jesus, quando reencarnaram aqui na Terra.

A prova desta lembrança é que os Espíritos que reencarnaram na Antiga Índia, aceitaram todos os grandes missionários que lá reencarnaram, vendo neles os avatares, ou seja, a manifestação corporal de um ser imortal, segundo o hinduísmo, palavra derivada do sânscrito avatãra (descida).

Krishna, Buda (que significa do Iluminado) e outros enviados de Jesus, foram missionários, para trazer a verdade salvadora. Eles foram compreendidos pelo povo, demonstrando que Jesus em todos os tempos, jamais nos abandonou.

Mas, como o orgulho era a paixão predominante, naqueles Espíritos, eles se perderam nas suas missões, tirando o foco de Jesus, e criando suas próprias verdades e religiões, como por exemplo o budismo, que tem sua essência de verdade, mas, o foco é Buda (Siddharta Gautama) e não Jesus. Além de ser uma religião muito ritualística e com algumas visões que podem não representar a verdade.

E foi o orgulho que provocou a divisão da sociedade hindu em castas. Não foi apenas uma divisão hierárquica e demonstrava a superioridade de uns sobre os outros. E sabemos que perante Deus e Jesus somos todos iguais, todos irmãos.

Apesar de ter sido proibido pela Constituição de 1950, o sistema de castas continua vivo e ativo, graças aos costumes milenares do povo indiano.

As castas determinam toda a vida da pessoa, do nascimento até a morte, por tanto, não é permitido a mudança de castas.

As castas foram divididas, baseando-se no corpo do deus Brahma. Então, temos: Brâmanes (a cabeça de Brahma), os guerreiros (os braços de Brahma), os mercadores (as pernas de Brahma), os sudras ou escravos (os pés de Brahma) e os Dalitis ou párias (o chão abaixo dos pés de Brahma).

Os filhos legítimos da Índia dão-se o nome de árias, e eles trouxeram de sua existência em Capela, a lembrança, que na sociedade não havia autoridade centralizadora, senão maravilhosa liberdade de sentimento.

Na verdade, a divisão do sistemas de castas, mais uma vez, nos mostra o orgulho e a vaidade, dos Espíritos que vieram de Capela.

Os arianos da Índia, não tiveram piedade dos povos primitivos que encontraram em seu caminho, e cuja evolução seria para eles o trabalho regenerador, para suas almas endurecidas no orgulho, mas, eles consideraram os povos primitivos como os párias da sociedade, que não poderiam aproximar-se deles, sem severas punições.

O Espíritos de Gandhi, que tantos exemplos deu, até hoje não conseguiu eliminar esses absurdos sociais, do seio dos seus irmãos.

Os Dalits, ou párias, são a ralé de todos os seres, e são obrigados a dar um sinal por onde passam, para que os outros não se contaminem com sua presença.

Mas, a Lei de Ação e Reação, obrigou que os rajás, que foram os ricos e poderosos, a voltarem na condição de Dalits, ou mendigos, para expiarem seu passado, em amargas condições, na miséria e na indigência.

De todos os povos da Terra, o que teve mais conhecimento sobre a reencarnação, desde os primórdios foi o hindu.

A Índia foi o berço de todas as filosofias e religiões, inclusive do materialismo, que surgiu na escola dos Charvakas, que era formada por um grupo de filósofos, por volta de 600 a.c., que não acreditavam na existência da alma humana.

Não podemos esquecer de Jesus, que sempre esteve acompanhando a humanidade, desde o primeiro momento.

E sua vinda, trouxe para todos os corações, a fraternidade, unindo os povos, derrubando as fronteiras, e acabando com as castas sociais, para que a verdadeira religião, que é a religião do amor universal, acabasse com o preconceito entre os homens.

Até breve...

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