Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

terça-feira, 5 de março de 2013

O certo e o errado



Nós temos nos defrontado, em todas as épocas da humanidade com um hábito bastante comum entre nós todos, o hábito de julgar.

Julgar ao próximo com muito maior facilidade e julgar a si mesmo em detrimento da falsa modéstia, com menor facilidade.

Com relação a julgar o próximo, Jesus é muito claro, incitando-nos a pensar e refletir quando nos recomenda o que não deveríamos: “não julgueis para não serdes julgados, pois na medida em que for julgado por sua parte vós sereis julgados também”.

Cada um de nós tem o costume de avaliar o próximo com rigor excessivo, mas nós precisamos lembrar que nenhum de nós é completamente certo ou totalmente errado.

Mesmo quando fazemos um julgamento próprio e nos sentimos culpados pelas falhas que cometemos, ainda assim fica muito claro a dificuldade que temos, para a autoavaliação, porque, considerando pequenas coisas, nós nos sentimos insignificantes, incapazes, improdutivos como se tivéssemos que acertar tudo o que fazemos.

Aí está a demonstração do orgulho verdadeiro.

Mas, se partíssemos do principio que ninguém em sã consciência é totalmente certo ou totalmente errado, incluindo a nós mesmos, não nos colocaríamos na posição de culpados pelas falhas que não quisemos cometer.

Vamos lembrar sempre disso o máximo que pudermos, quando cometermos erro.

Vamos analisar o erro e fazer a pergunta: Quando cometemos uma falha, tivemos a intenção de cometê-la?

Porque verdadeiramente culpado só é aquele que deseja cometer o erro.

Se nós, em nossa consciência, respondemos que não era a nossa intenção cometer tal erro, não somos culpados, somos apenas responsáveis.

Da mesma forma, ao julgarmos o próximo, devemos imaginar se ele teve realmente intenção de nos fazer o mal.

Se pudéssemos avaliar o íntimo de cada um, veríamos com clareza que a maioria dos equívocos que cometem conosco não têm uma intenção real de nos prejudicar.

As pessoas reagem muitas vezes intempestivamente, por impulso, sem pensar, sem raciocinar, sem avaliar as conseqüências, como nós mesmos fazemos.

Aí vem o desdobramento disso tudo, o perdão pelas faltas cometidas, porque se conseguirmos compreender que efetivamente não há maldade nas atitudes alheias, precisaremos tentar perdoar, mesmo que nos pareça difícil e mesmo que nos pareça que a atitude da pessoa foi proposital, ainda assim, é de se avaliar se a atitude proposital é gerada por uma consciência ou por uma inconsciência, porque na maioria das vezes mesmo quando alguém nos agrida, este alguém nos faz por inconsciência e devemos recordar também, que não existe em hipótese alguma, agressão gratuita.

Aquilo que nos parece gratuito e fortuito, sempre tem uma razão de ser, podemos desconhecê-la, mas sempre tem.

Então em nossas reflexões, duas coisas fecham este pensamento: não julguemos e perdoemos.

Jesus nos abençoe.

Psicofonia recebida no Nept em 27/02/2013


Nenhum comentário: