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Mensagem
"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."
Militão Pacheco
quinta-feira, 12 de setembro de 2013
Saudade
Dos que já cruzaram as linhas demarcatórias da Vida para a Morte do plano físico...
Deixaram suas marcas em alguém, algumas vezes em muitos, mas já se foram.
Entretanto a Vida neste plano prossegue célere e abundante, graças à bondade do Criador e é necessário dar continuidade aos trabalhos e aos aprendizados.
Seguirão os encarnados o mesmo destino, invariável para todos que habitam a matéria transitória para o Espírito, que é o desenlace dos anéis que se romperão, para dar seguimento à Vida, também plena, no plano mais sutil que ela oferece.
É, certamente um encadeamento sucessivo de lances, de oportunidades, entre a matéria e a Vida sutil.
Em um momento aprende-se numa e noutro aprende-se noutra.
Numa oportunidade a vivência é material e noutra é desligada dela.
São rios que se não se cruzam, mas que guardam entre si afluentes comuns, seguindo seu fluxo permanente que dá vazão ao crescimento do Espírito.
Assim, o encarnado deve manter seu rítmo e seguir adiante, esforçando-se para não parar, para não deixar de seguir, pois a cada parada os fluxos mentais se tocam entre ele, encarnado, e o amado, desencarnado, gerando perturbações variáveis que precisam ser moderadas, para o bem de ambos.
Amor nenhum justifica a parada, a estagnação de quem ainda vivencia a experiência material, pois ela nada de bom produzirá.
Se o Ente Amado partiu, reflita e siga adiante, amando-o sempre, mas amando-se ainda mais, para não desperdiçar oportunidades de crescimento espiritual.
É natural o choque da partida, mas não e natural viver em choque após ela!
É da natureza humana seguir adiante, na luta, na busca do próprio desenvolvimento, com o coração abalado que vai se aliviando pouco a pouco com o sincero desejo de seguir o próprio rumo, até que chegue a própria oportunidade de seguir para a Vida Maior.
Saudade, sim, mas, lamentação redundante, não!
Lágrimas de saudade, sim, mas, choramingar continuamente, não!
Aperto no peito ao recordar é comum sentir, mas o vazio perene na alma passa a ser autoflagelação improdutiva!
Partiu a amada criatura, partimos para a prórpia Vida, seguindo a própria destinação, para alegria de quem fica e de quem partiu!
Mensagem recebida no NEPT em 12 de setembro de 2013
Júlio César
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